DIA A DIA

Bovespa cede 0,58% na abertura dos negócios; dólar bate R$ 1,66
05/01/2011 - Folha Online

A Bovespa (Bolsa de Valores de São Paulo) sofre perdas desde os primeiros negócios desta quarta-feira. O mercado aguarda os indicadores americanos, antecipando o importante relatório oficial sobre criação de empregos, previsto para sexta-feira.

O Ibovespa, principal índice de ações da Bolsa paulista, recua 0,58%, aos 69.910 pontos. Ontem, a Bovespa fechou em alta de 0,51%.

Na Europa, a Bolsa de Londres perde 0,59%; em Frankfurt, as ações retrocedem 1,66%, pela leitura do índice Dax.


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O dólar comercial é negociado por R$ 1,666, em alta de 0,12%. A taxa de risco-país marca 170 pontos, número 1,79% acima da pontuação anterior.

Entre as primeiras notícias do dia, o IBGE apontou uma contração de 0,1% na produção industrial do país em novembro. No acumulado de 11 meses, a produção industrial teve crescimento de 11,1%. De acordo com a pesquisa, houve crescimento em 25 das 27 atividades.

Estudo das Nações Unidas indicou uma alta recorde do índice de preços de alimentos em dezembro, na sexta elevação consecutiva deste indicador. Trata-se do nível de preços mais alto desde 1990, início da série histórica desse indicador.

A Fipe-USP revelou que o IPC (Índice de Preços ao Consumidor) no município de São Paulo desacelerou para 0,54% em dezembro, após alta de 0,72% em novembro. Em 2010, esse índice acumulou uma alta de 6,4%, a maior variação desde 2004. Economistas projetavam uma inflação de 0,49% para o último mês de 2010.

Os agentes financeiros devem ficar atentos hoje ao relatório da consultoria privada ADP sobre o ritmo de geração de empregos no setor privado americano. Esse relatório é visto como uma estimativa prévia do fundamental 'payroll', o relatório do governo americano, que também inclui os empregos gerados pelo setor público, além da taxa de desemprego, com divulgação prevista para sexta-feira.

Investidores e analistas também aguardam a divulgação da pesquisa ISM, sobre o nível de atividade do setor de serviços nos EUA, bem como o fluxo cambial (Brasil).

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