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DIA A DIA

Bovespa segue mau humor global e fecha em queda de 1,82%
10/03/2011 - Epaminondas Neto - Folha Online

As Bolsas de Valores não resistiram à combinação de notícias econômicas desfavoráveis que se alastraram pela economia mundial nesta quinta-feira. No mercado brasileiro, a queda foi acentuada pelo desempenho bastante negativo das ações da mineradora Vale, que reuniram quase um quinto dos negócios de hoje.

Devido a sua liquidez, o papel é uma das "portas de saída" mais acessíveis para investidores assustados com o cenário para a Bolsa. Além desse fator, o mercado também reagiu à reportagem da Folha publicada ontem, com a informação de que o governo cobra da mineradora uma dívida de quase R$ 4 bilhões de royalties pela exploração de minério de ferro.

Sozinha, a ação preferencial da mineradora teve um giro de R$ 1,26 bilhão (dos R$ 7,5 bilhões contabilizados hoje), e desvalorizou 3,29%. A ação ordinária, que movimentou mais R$ 306 milhões, caiu 2,83%.


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Nesse contexto, o índice Ibovespa, que reflete os preços das ações mais negociadas, retrocedeu 1,82% no fechamento, aos 66.040 pontos.

A derrocada foi extensiva aos mercados externos. Nos EUA, o índice Dow Jones, da Bolsa de Nova York, teve queda de 1,87%. Na Europa, a Bolsa de Londres caiu 1,54%, enquanto a Bolsa de Frankfurt teve perdas de 0,96%.

O dólar comercial foi cotado por R$ 1,661, em um avanço de 0,24%. A taxa de risco-país marca 171 pontos, número 0,58% acima da pontuação anterior.

"O mercado está nervoso e essa volatilidade deve continuar nos próximos dias", avalia Raffi Dokuzian, superintendente da Banif Corretora. Ele também está temoroso com os desdobramentos da crise no Oriente Médio e norte da África, e seus impactos sobre o preço do petróleo. O analista chama a atenção para manifestações na Arábia Saudita, "um dos dois países, junto com o Irã, que não podem sofrer contaminação [das turbulências políticas dos outros países]", ressalta.

Hoje, o mercado de petróleo teve algum alívio nos preços. A cotação do barril caiu para US$ 115,43 em Londres, enquanto na praça de Nova York, o barril do tipo WTI foi negociado por US$ 102,70, quase US$ 2 abaixo do valor de ontem.

CHINA, EUA E COPOM

Logo pela manhã, investidores já reagiram mal à notícia de que China, segunda maior economia mundial, teve um deficit comercial de US$ 7,3 bilhões em fevereiro, o primeiro saldo negativo desde março de 2010 e o maior desde fevereiro de 2004. Somente as importações de minério de ferro contraíram 30%, o que teve impacto nas ações de mineradoras nas Bolsas.

As próximas horas não trouxeram notícias muito melhores. Nos EUA, o Departamento do Trabalho um aumento na demanda por auxílio-desemprego: até a semana passada, o número de solicitações somou 398 mil registros até a semana passada, acima da cifra de 378 mil projetada pelo mercado.

Na Europa, as Bolsas derreteram com a decisão da agência de classificação de risco Moody's em rebaixar a 'nota' da dívida soberana espanhola, com a justificativa de que o país terá dificuldades na reestruturação do sistema financeiro. A notícia reavivou os temores pela crise da dívida nos países europeus, principalmente porque surge poucos dias após novo rebaixamento da Grécia.

E no front doméstico, o Banco Central elevou as projeções para a inflação deste ano e de 2012, conforme consta na ata divulgada hoje, mas relativa à reunião da semana passada, quando o colegiado de diretores (o Copom) decidiu ajustar a taxa básica de juros de 11,25% para 11,75% ao ano.

O BC também indicou que a manutenção da taxa cambial em R$ 1,65 pode levar a uma reavaliação da política monetária, enfatizando a 'eventual introdução de ações macroprudenciais'.

As "medidas macroprudenciais" são vistas com várias reservas por analistas do setor financeiro, e inclusive, são apontadas como uma das justificativas para a saída de capital estrangeiro da Bolsa. Por outro lado, especialistas viram como um sinal positivo a perspectiva de que o BC tende a subir os juros com menos intensidade, o que é sempre favorável aos investimentos em renda variável.

  

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