A Bovespa (Bolsa de Valores de São Paulo) inicia o primeiro pregão da semana já em terreno negativo, com o temor dos investidores pelos efeitos da a tragédia no Japão, terceira maior economia mundial. A partir desta segunda-feira, a Bolsa brasileira passa a abrir uma hora mais cedo, com o início do horário de verão nos EUA.

Para analistas, o mercado deve dar mais peso, pelo menos no horizonte imediato, às consequências econômicas do terremoto no Japão à crise na Líbia. O país asiático é um dos maiores consumidores de commodities como petróleo e minério de ferro.

O Ibovespa, principal índice de ações da Bolsa paulista, recua 0,76%, aos 66.177 pontos. Na sexta-feira, a Bolsa fechou em alta de 0,98%.


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Na Ásia, a Bolsa japonesa despencou 6,2%, o maior declínio num só dia nos últimos dois anos. Na Europa, a Bolsa de Londres cai 0,30%; Em Frankfurt, o índice Dax cede 1,31%.

O dólar comercial é cotado por R$ 1,665, em leve queda de 0,06%. A taxa de risco-país marca 166 pontos, número 0,59% acima da pontuação anterior.

Entre as primeiras notícias do dia, o Banco Central registrou que a maioria dos economistas do setor financeiro voltou a elevar suas projeções para a inflação de 2011 -- a variação prevista para o IPCA passou de 5,78% para 5,82%. Para 2012, a projeção permaneceu em 4,80%.

No front externo, o governo grego divulgou que o PIB (Produto Interno Bruto) do país teve uma contração de 4,5% no ano passado, em uma recessão mais grave do que previsto inicialmente.

O mercado aguarda ainda os números mais atualizados da balança comercial.

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