DIA A DIA

Bovespa perde 0,5% no fechamento; sem NY, mercado esvazia
30/05/2011 - Epaminondas Neto - Folha Online

Com menos de R$ 2 bilhões em negócios registrados hoje, a Bovespa (Bolsa de Valores de São Paulo) teve um dia bastante morno, em que boa parte dos investidores optou por estender o final de semana. A ausência das Bolsas americanas, devido a um feriado local, e a agenda econômica pouco movimentada no front externo tirou referências para o mercado.

O índice Ibovespa, que reflete os preços das ações mais negociadas, perdeu 0,53% no fechamento, aos 63.953 pontos. O giro financeiro foi de R$ 1,68 bilhão (ante uma média de R$ 6 bilhões/dia). No front externo, as principais Bolsas europeias fecharam com quedas modestas.

As ações de teles foram bastante castigadas na jornada de hoje, a exemplo dos papéis da Tim, da Telesp e da Vivo, com perdas em torno de 3%.


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O dólar comercial foi negociado por R$ 1,593, em um recuo de 0,49%, após oscilar entre R$ 1,599 e R$ 1,592.

O boletim Focus, elaborado pelo Banco Central, revelou que boa parte dos economistas revisou para baixo suas projeções para a inflação deste ano --o IPCA projetado passou de 6,27% para 6,23%. Para 2012, a projeção de inflação ficou inalterada em 5,10%.

A inflação medida pelo IGP-M foi de 0,43% em maio, ante 0,45%, conforme acompanhamento da Fundação Getúlio Vargas. No acumulado dos últimos 12 meses, a variação é de 9,77%, sendo de 3,33% no acumulado deste ano.

"Considerando a descompressão dos preços internos ao longo de maio e a evolução benigna do cenário externo (com a redução, na margem, dos preços das commodities), avaliamos que se concretizam as condições para o BC manter o gradualismo adotado na última reunião do Copom", avalia Flávio Combat, economista da corretora Concórdia, em nota sobre as projeções do Focus.

O BC também informou que, apesar do juro médio dos empréstimos subir há cinco meses consecutivos, o volume de crédito concedido continua a se expandir: volume total cresceu 1,3% em abril em relação ao mês anterior e teve expansão de 21% em 12 meses, para R$ 1,78 trilhão (46,6% do PIB).

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