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DIA A DIA

Bovespa abre em alta apesar de tensão no exterior
11/08/2011 - Olivia Bulla - Agência Estado

A Bolsa de Valores de São Paulo (Bovespa) abriu em alta, apesar de a aversão ao risco ter voltado a predominar nos negócios no exterior nesta manhã. Mesmo que os dois últimos dias de ganhos não tenham apagado sequer as perdas registradas na segunda-feira pela Bolsa, os investidores devem encontrar espaço para vender ações hoje, com os compradores ávidos por pechinchas. Porém, o pregão de ontem deixou a sensação de que poucos estão dispostos a se desfazerem dos papéis a qualquer preço, protegendo, de uma certa forma, os negócios locais de um novo tsunami. Às 10h07 o índice Bovespa (Ibovespa) 1,19%, aos 52.008 pontos.

A equipe de analistas do BB Investimentos ressalta, em relatório, que a persistente volatilidade neste mês de agosto provoca distorções exacerbadas nos ativos. "Os investidores não conseguem ter um período de calmaria. A cada dia surgem novas notícias ou ressurgem fatos antigos", avaliam.

Hoje, as principais bolsas europeias migraram do positivo para o negativo, pressionadas pelo renovado temor de que a França venha a ser a próxima grande economia global a ter seu rating (nota de risco) AAA rebaixado, assim como aconteceu com os Estados Unidos na semana passada. As ações dos bancos franceses seguem na berlinda e penalizam mais fortemente o mercado acionário parisiense, com queda de mais de 2%.


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Essa onda de venda de ações migrou para o outro lado do Atlântico e frustrou a tentativa de Wall Street de engatar uma recuperação hoje. Nem mesmo a queda nos pedidos semanais de auxílio-desemprego feitos nos EUA, em 7 mil para 395 mil, serviu para atenuar as perdas, já que a previsão era de que as solicitações ficassem em 400 mil. Às 9h56 (horário de Brasília), o futuro do S&P 400 caía 0,55%.

No Brasil, a safra de balanços segue a todo vapor, com destaque para os demonstrativos contábeis de AmBev, cuja lucro líquido atribuído à controladora - excluindo, portanto, participações dos minoritários - somou R$ 1,832 bilhão e ficou acima da média das estimativas dos analistas ouvidos pela Agência Estado; e de OGX - que saiu de lucro para prejuízo de R$ 108,7 milhões no segundo trimestre deste ano.

Para os analistas do BB Investimentos, a proximidade do vencimento de opções sobre ações, na segunda-feira, vem ajudando a puxar e segurar as ações das blue chips (de primeira linha) - Petrobras, Vale e OGX - contribuindo para o comportamento do Ibovespa. "A forte queda acumulada no ano segue atraindo compradores para pechinchas", completam.

Dólar comercial abre em alta de 0,80%, a R$ 1,63

O câmbio brasileiro começou hoje em alta, mas a expectativa de analistas é que o dia seja de mais volatilidade no mercado de moedas, acompanhando o que tem acontecido com bolsas e commodities.

O dólar comercial abriu com ganho de 0,80%, a R$ 1,63, depois de ter fechado em alta de 0,50%, a R$ 1,617, no mercado interbancário. Às 10h07, a moeda subia 0,93%, a R$ 1,632. Na Bolsa de Mercadorias & Futuros (BM&F), o dólar à vista valia R$ 1,631, com valorização de 1,02%. Ontem, a divisa encerrou em baixa de 0,64% a R$ 1,6146.

Hoje o euro chegou a subir em relação ao dólar e o mercado acionário europeu deu sinais de recuperação. No entanto, esse quadro já se inverteu completamente, o que deixa os investidores sem referências sobre o preço dos ativos.

O motivo para a virada teria sido o rumor, citado pela Reuters, de que um banco da Ásia cortou as linhas de crédito para grande parte dos bancos franceses e que outras cinco instituições asiáticas estariam revendo negócios e riscos de contraparte devido a preocupações sobre a exposição dos bancos da França à dívida de países periféricos da zona do euro.

"Se antes dizia-se que o mercado operava ''Day by Day'', agora ele está trabalhando minuto a minuto", resumiu um experiente profissional de um banco local. "É impossível fazer qualquer tipo de aposta. O mercado está muito sensível", completou.

Lá fora, as preocupações seguem as mesmas: recuperação global ameaçada e crise de dívida na zona do euro. De nada adiantou, por exemplo, que as três grandes agências de classificação de risco (Fitch, Moody''s e Standard & Poor''s) reafirmassem a nota de crédito tripla A, com perspectiva estável, para a França, que tem sido apontada como o próximo país a ter sua nota rebaixada.

Enquanto isso, as autoridades seguem tentando conter o pânico. O Banco Central Europeu comprou bônus italianos e espanhóis pelo quarto dia consecutivo nesta quinta-feira, disse
um operador do mercado. Com isso, o yield (taxa de retorno ao investidor) desses países segue em queda.

Ontem, a Chicago Mercantile Exchange (LME) elevou as exigências de margem - aumentando o custo de operação - em 19 mercados de câmbio, incluindo com o iene e com o franco suíço, moedas altamente demandadas recentemente por serem consideradas seguras em meio a turbulência dos mercados financeiros. A volatilidade recente fez a CME elevar também a exigência de margem para os futuros de Treasuries (títulos) dos EUA de longo prazo pela segunda vez em duas semanas e meia.

O franco, por sinal, segue impactado pelas recentes medidas do banco central da Suíça (SNB). Ontem, a instituição anunciou que aumentará rapidamente o volume dos depósitos mais prontamente disponíveis para os bancos, dos atuais 80 bilhões de francos suíços (US$ 111 bilhões) para 120 bilhões de francos suíços, e que realizará operações de swap cambial.

Enquanto isso, o iene continua sendo demandado como segurança e operadores acreditam em uma intervenção por parte do banco central japonês (BoJ) no curtíssimo prazo.

Na China, o yuan atingiu nova máxima histórica frente o dólar, depois de o banco central fixar a taxa de paridade do dólar contra o yuan em nível recorde de baixa. Segundo analistas, isso indica que Pequim poderá acelerar a valorização do câmbio para conter a inflação.

  

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