A Bolsa de Valores de São Paulo (Bovespa) abriu em alta de 0,16%, oscilou e às 10h07 cai 0,11%.

O dólar comercial é vendido a R$ 1,6110, em queda de 0,37%.

Apesar do aparente clima de “alívio” no exterior, o dólar promete continuar oscilando em relação ao real.


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A melhora do humor vista nas bolsas não está relacionada à recuperação da economia real, mas sim a ações das autoridades para diminuir a exposição ao risco. Ontem, no fim do dia, a Autoridade Europeia de Valores Mobiliários e Mercados (Esma) informou que os reguladores locais de Espanha, Itália, Bélgica e França proibiriam a venda de ações a descoberto a partir de hoje. “Elas o decidiram ou para restringir os benefícios que podem ser obtidos com a disseminação de boatos ou para nivelar as condições regulatórias, tendo em vista as relações entre alguns mercados da União Europeia”, diz o comunicado da Esma.

O resultado, por enquanto, é positivo para o custo dos bancos franceses. Os contratos de swap de proteção contra calote das instituições da França estão entre os de melhor desempenho no índice de companhias financeiras do mercado de credit default swap (CDS), revertendo a direção dos últimos dias de intensa oscilação.

No que tange à economia real, o cenário segue adverso. Segundo o governo francês, a economia do país ficou estagnada no segundo trimestre em relação aos primeiros três meses do ano, enquanto os economistas esperavam um avanço de 0,3%. O PIB da Grécia teve contração anual de 6,9% entre abril e junho, ante queda de 8,1% no primeiro trimestre. A produção industrial da zona do euro caiu 0,7% em junho, na comparação com maio, a maior queda desde dezembro do ano passado. As projeções eram de alta de 0,1%.

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