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DIA A DIA

Bovespa acompanha exterior e retoma trajetória de queda
25/11/2011 - Olívia Bulla e Silvana Rocha - Agência Estado

O alívio de ontem foi passageiro e hoje a Bovespa deve retomar a trajetória negativa das cinco sessões anteriores, que foi interrompida em pleno dia de feriado nos EUA. Ainda que em horário reduzido, as bolsas em Nova York reabrem nesta sexta-feira, voltando a ser referência para os negócios locais, mas o volume financeiro deve permanecer fraco. Da mesma forma, também persistem as apreensões com a crise na Europa. Às 11h15, o Ibovespa caía 0,73%, aos 54.874,69 pontos.

Assim como a liquidez, a volatilidade dos mercados também tende a ser menor, aponta, em relatório, o analista da Um Investimentos Eduardo Oliveira. Para ele, os investidores seguem pressionados pelas expectativas de agravamento da crise na Europa, de desaceleração da economia chinesa e da crise de déficit nos EUA.

Enquanto na primeira maior economia do mundo o dia é de expectativa pela largada da temporada de pico do consumo, com o comércio promovendo a Black Friday; o gigante emergente dá sinais menos agradáveis de crescimento para o restante do mundo, tão dependente da sua marcha, e diz que a expansão do PIB em 2012 pode ser de 8,7%.


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Já na Europa, são os mesmos velhos problemas. Os yields dos bônus italianos de dois e de cinco anos atingiram os maiores níveis desde a introdução do euro, distanciando ainda mais do nível de 7%. Hoje, o Tesouro da Itália vendeu ? 8 bilhões em títulos de seis meses e ? 2 bilhões em papéis de 24 meses, vendendo todo o volume pretendido, mas pagando um elevado retorno ao investidor, mesmo com uma demanda forte.

Além disso, surgem novas letras para a sigla (em inglês) PIIGS. Desta vez, a Hungria foi rebaixada pela Moody''s para grau especulativo (junk), elevando as preocupações sobre o contágio da crise das dívidas soberanas. As moedas de países centrais e do Leste Europeu ficaram sob enorme pressão vendedora, após o rating dos bônus húngaros cederem a Ba1, de Baa3. A perspectiva da nota permaneceu negativa.

Feriado nos EUA não dissipa nervosismo e dólar crava R$ 1,888

O feriado de Ação de Graças nos EUA ontem reduziu a liquidez no mercado de câmbio doméstico e isso favoreceu a persistência de uma forte volatilidade do dólar na sessão, diante do cenário externo nebuloso. Além disso, o aumento expressivo no mercado de juros, à tarde, das apostas num corte de 0,75 ponto porcentual da taxa básica de juros, a Selic, para 10,75% ao ano, na reunião do Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central na próxima semana, abriu espaço para o fortalecimento do dólar. Por isso, a moeda americana oscilou entre alta e queda na primeira parte dos negócios, porém, engatou o sinal positivo à tarde, quando atingiu a máxima de R$ 1,9030 (+2,15%) na meia hora final de operações no balcão. No mercado futuro, o dólar dezembro de 2011, que vencerá na próxima quinta-feira, dia 1º de dezembro, um dia depois da decisão do Copom, terminou acima de R$ 1,90, cotado a R$ 1,9010, com alta de 1,60% e um giro financeiro de US$ 14,387 bilhões - 36% inferior ao da véspera.

Nos negócios à vista, o dólar fechou com ganho de 1,34%, a R$ 1,8880 no balcão - maior valor desde 4 de outubro (quando terminou em R$ 1,8890). Com o resultado, no mês, a valorização do dólar subiu para 11,45% e, no ano, para 13,46%.

A disparada do dólar no final da sessão teria sido consequência de uma ação articulada de um grande banco local, que aparentemente reforçou posições em dólar e juros e reduziu em Bolsa, exacerbando os movimentos dos ativos, disseram operadores de câmbio. Além da expectativa de uma redução mais forte da Selic este mês, a perspectiva de piora da crise europeia e mundial pesou nas decisões de negócios. E foi reforçada pelas declarações da chanceler alemã, Angela Merkel, após o término da reunião de líderes da França, Itália e Alemanha. Merkel afirmou não ver nenhuma razão para a criação dos eurobônus, para decepção dos investidores globais.

No mercado de juros, o sentimento de que o quadro externo ainda pode piorar levou os investidores a ampliarem as fichas num afrouxamento mais agressivo da Selic. A corrente dos que esperam redução mais agressiva da Selic, de 0,75 ponto porcentual, já supera 60%. Por isso, as taxas ampliaram a queda à tarde.

A ausência dos investidores norte-americanos deixou a Bovespa sem direção, entregue à própria sorte. E, após cinco pregões no vermelho, a Bolsa teve ligeira alta de 0,56%, aos 55.279,88 pontos. O giro de R$ 2,9 bilhões foi o menor desde 4 de julho.

  

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