Bovespa sobe 1,36% no dia e termina semana no azul 09/12/2011
- Valor
Ainda que com volume modesto, a Bolsa brasileira recuperou parte das perdas dos dois últimos pregões e conseguiu fechar a semana no "azul".
Dados preliminares mostram que, após oscilar entre 57.455 pontos e 58.540 pontos, o Ibovespa encerrou os negócios com valorização de 1,36%, aos 58.236 pontos. O giro financeiro atingiu R$ 4,67 bilhões.
Na semana, o índice subiu 0,6% e, no mês, acumula alta de 2,4%. Já no ano, a perda chega a 16%.
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Entre os ativos de maior peso, Petrobras PN subiu hoje 2,22%, a R$ 23,02; Vale PNA avançou 1,61%, a R$ 39,12; OGX Petróleo ON ganhou 1,31%, a R$ 14,60; Itaú Unibanco PN teve valorização de 1,09%, a R$ 34,20; e BM&FBovespa ON se apreciou em 1,91%, a R$ 10,10.
No mercado americano, as bolsas americanas caminham para a mesma direção. Minutos atrás, o índice Dow Jones subia 1,56%, enquanto o Nasdaq avançava 1,93% e o S&P 500 tinha alta 1,64%.
DÓLAR
O dólar fechou em baixa nesta sexta, devolvendo parte da alta do dia anterior, mas ainda acima de R$ 1,80, após líderes da União Europeia chegarem a um acordo para mudanças no tratado que criarão uma maior integração fiscal no bloco.
A moeda norte-americana fechou em queda de 0,63%, a R$ 1,8059 para venda. Na quinta-feira, o dólar teve alta de 1,50%, ao maior nível no mês. Na semana, o dólar registrou alta de 0,98%.
Todos os líderes da União Europeia --à exceção do Reino Unido-- concordaram nesta sexta-feira em buscar uma integração fiscal maior, com regras orçamentárias mais duras para a zona do euro.
Os investidores consideraram a notícia positiva contra a crise da dívida da zona do euro, com queda de 0,25% do dólar em relação a uma cesta com as principais divisas por volta das 17h e com alta de mais de 1% das bolsas nos Estados Unidos e no Brasil.
"Os riscos de uma implosão na zona do euro, o risco de termos maiores problemas nesse momento, parecem minimizados", disse o diretor da corretora Ativa, Álvaro Bandeira.
O mercado, agora, aguarda entre outras coisas a avaliação da agência de classificação de risco Standard & Poor's, que ameaçou no começo da semana reduzir a nota de 15 países da zona do euro, incluindo Alemanha e França, dependendo do resultado da cúpula.
A taxa Ptax, calculada pelo Banco Central e usada como referência para os ajustes de contratos futuros e outros derivativos de câmbio, fechou a R$ 1,8130 para venda, em alta de 1,05% ante quinta-feira.