Ibovespa abre no campo positivo e encosta nos 57 mil pontos 22/12/2011
- Valor Econômico
À espera de uma bateria de indicadores americanos, investidores iniciam os negócios desta quinta-feira cautelosos. A bolsa brasileira abriu o pregão em leve alta, na mesma trajetória dos mercados acionários internacionais.
Próximo das 11h10, o Ibovespa subia 0,42%, para 56.894 pontos. Na Bolsa de Mercadorias & Futuros (BM&F), o índice futuro com vencimento em fevereiro avançava 0,18%, aos 57.605 pontos.
Entre os ativos de maior peso, Petrobras PN subia 0,50%, a R$ 22,03; Vale PN mantinha cotação de R$ 38,17; OGX Petróleo ON avançava 0,75%, a R$ 13,43; Itaú Unibanco PN tinha valorização de 0,35%, a R$ 33,92; e BM&FBovespa ON se apreciava em 0,79%, a R$ 10,09.
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Em Wall Street, os futuros do Dow Jones e do S&P 500 atinha tinham alta de 0,47% e 0,53%, respectivamente, antes da abertura dos negócios.
Ontem, após o empréstimo de quase 500 bilhões de euros do Banco Central Europeu (BCE) aos bancos europeus, o Ibovespa teve baixa de 0,37%, aos 56.653 pontos.
A agenda do dia reserva a leitura final do Produto Interno Bruto (PIB) no terceiro trimestre do ano. Ainda hoje saem os índices de confiança do consumidor pela métrica da Universidade de Michigan e de indicadores antecedentes, além dos dados de atividade na região de Chicago e a variação semanal nos pedidos por seguro-desemprego.
Na Europa, o pregão é mais esvaziado. No Reino Unido, o Departamento Nacional de Estatísticas informou que o Produto Interno Bruto (PIB) do país cresceu 0,6% no terceiro trimestre deste ano em comparação com o segundo, de acordo com dados revisados.
Anteriormente, havia sido anunciada uma alta de 0,5%. Na comparação com o terceiro trimestre do ano passado, o avanço de 0,5% foi confirmado.
Dólar declina, enquanto investidor aguarda dados nos EUA
O dólar recua ante o real nesta quinta-feira, em linha com o mercado de câmbio externo. Os investidores promovem um ajuste técnico nos preços das moedas, depois do pregão de ontem, que foi marcado pela piora da percepção de risco do investidor.
Às 9h50, o dólar comercial declinava 0,32%, cotado a R$ 1,850 na compra e a R$ 1,852 na venda. No mercado futuro, o contrato de janeiro negociado na BM&FBovespa tinha queda de 0,58%, a R$ 1,853.
Ontem, a moeda americana fechou o dia com alta de 0,70%, a R$ 1,858 na venda.
No mercado externo, o Dollar Index, que mede o desempenho da divisa americana em relação a seis moedas, registrava queda de 0,16%, aos 79,89 pontos. O euro subia 0,18% ante o dólar, a US$ 1,307.
Nesta manhã, o Banco Central divulgou o Relatório de Inflação, que mostrou que a autoridade monetária estima um crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) de 3,5% em 2012, desempenho modesto em relação às pretensões do governo, que anteriormente estavam em 5%. A previsão de crescimento econômico para este ano, até então de 3,5%, foi revisada para apenas 3%.
Segundo o documento, a melhora do nível de atividade econômica deste para o próximo ano se dará num ambiente de inflação mais baixa. A variação do Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) é projetada em 4,7% para 2012, a mesma já prevista no relatório de setembro. Isso significa desaceleração de preços porque, em 2011, a inflação do índice, que já está praticamente dada, chegará a 6,5%, conforme as projeções do BC.
O dia reserva ainda a divulgação de inúmeros indicadores nos Estados Unidos. O destaque é a leitura final do Produto Interno Bruto (PIB) no terceiro trimestre do ano. Além do PIB, saem o índice de confiança do consumidor da Universidade de Michigan, o índice de indicadores antecedentes, a atividade na região de Chicago e a variação semanal nos pedidos por seguro-desemprego.