Ibovespa abre pregão no campo negativo e perde os 59 mil pontos 04/01/2012
- Beatriz Cutait e Karin Sato - Valor
Após o rali de ontem, quando o Ibovespa avançou 2,48%, para 59.264 pontos, o mercado de ações brasileiro iniciou os negócios desta quarta-feira no campo negativo.
Próximo das 11h15, o Ibovespa cedia 0,97%, para 58.688 pontos. Na Bolsa de Mercadorias & Futuros (BM&F), o índice futuro com vencimento em fevereiro de 2012 recuava 0,86%, aos 59.330 pontos.
Entre os ativos de maior peso, Petrobras PN caía 1,07%, a R$ 22,17; Vale PN perdia 1,03%, a R$ 40,05; OGX Petróleo ON cedia 1,07%, a R$ 13,79; Itaú Unibanco PN tinha desvalorização de 1,08%, a R$ 34,50; e BM&FBovespa ON se depreciava em 0,60%, a R$ 9,86.
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Em Wall Street, os futuros do Dow Jones e do S&P 500 recuavam 0,29% e 0,31%, respectivamente, antes da abertura dos negócios.
Entre os destaques desta sessão, o Índice dos Gerentes de Compras (PMI, na sigla em inglês) composto da zona do euro – uma medida da atividade tanto da indústria quanto do setor de serviços da região – subiu de 47,0, em novembro, para 48,3, ao fim de dezembro.
O resultado foi o melhor em três meses e superou a expectativa, mas, como continua abaixo de 50,0, ainda aponta para contração da atividade.
Além disso, o Índice de Preços ao Consumidor (IPC) da zona do euro subiu 2,8% em dezembro na comparação com igual mês de 2010, arrefecendo após a alta de 3,0% apontada anteriormente.
O resultado, divulgado pela Eurostat, é preliminar e ficou em linha com a expectativa de economistas.
Nos Estados Unidos, as atenções se voltam à divulgação de indicadores de encomendas à indústria e estoques semanais de petróleo.
O mercado financeiro ainda reage hoje aos leilões de títulos da dívida promovidos pela Alemanha e por Portugal, e seguem de olho na operação de amanhã, a ser promovida pela França, e que será um novo teste de confiança dos investidores. O temor de que a nota de classificação de risco do país seja rebaixada segue rondando as mesas de operação.
Dólar tem leve alta ante real, enquanto euro cai no mercado externo
O dólar opera com ligeira alta ante o real na manhã desta quarta-feira, o que pode ser creditado a um ajuste técnico, uma vez que ontem a moeda americana caiu quase 2%.
Às 9h50, o dólar comercial avançava 0,10%, cotado a R$ 1,832 na compra e a R$ 1,834 na venda. No mercado futuro, o contrato de fevereiro negociado na BM&FBovespa subia 0,08%, a R$ 1,844.
No mercado externo, o Dollar Index, que mede o desempenho da divisa americana em relação a seis moedas, registrava aumento de 0,38%, aos 79,99 pontos.
O euro recuava 0,57% na comparação com o dólar, a US$ 1,297. Os investidores analisam a notícia de que o Índice de Preços ao Consumidor (IPC) da zona do euro subiu 2,8% em dezembro na comparação com igual mês do ano anterior, arrefecendo frente à alta de 3,0% apontada nos três meses anteriores. O resultado, divulgado pela Eurostat, é preliminar e ficou em linha com a expectativa de economistas.
Já o Índice dos Gerentes de Compras (PMI, na sigla em inglês) composto da zona do euro – uma medida da atividade tanto da indústria quanto do setor de serviços da região – subiu de 47,0 em novembro para 48,3 ao fim de dezembro. O resultado é o melhor em três meses, superou as expectativas, mas continua abaixo da linha de 50,0 - o que indica contração.
A melhora em dezembro também não foi suficiente para evitar que o quarto trimestre apresentasse o pior desempenho desde o segundo trimestre de 2009. Na média, o PMI composto da zona do euro ficou em 47,2 no período.
Na agenda interna, o Banco Central do Brasil divulga o fluxo cambial referente a dezembro, com o fechamento do ano e a posição dos bancos. O BC também divulga o Índice de Commodities Brasil (IC-Br) do mês passado.