O presidente interino do Corinthians, Roberto de Andrade, elogiou o desempenho de Adriano no treino da tarde de ontem, justamente na semana em que o clube anunciou que o atacante ficaria concentrado no hotel do CT Joaquim Grava até domingo.

O mandatário disse também que a diretoria e a comissão técnica não descartam utilizar o mesmo recurso com outros jogadores. A ideia do clube é que Adriano melhore a forma física e fique apto para jogar de forma mais rápida.

"Ele [Adriano] treinou bem. Todo mundo gostou. O resultado foi excelente. Todos viram melhora, progressão. Ficamos bastante satisfeitos com a metodologia aplicada com ele. Deu resultado. Isso pode ser aplicado em outros jogadores também", disse em entrevista coletiva no CT corintiano.


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"O fato de o Adriano ficar direto essa semana não foi uma exigência nossa. Foi de uma conversa e ele [Adriano] solicitou e disse que seria melhor ter uma alimentação sadia. Em casa, ele acaba comendo o que não deve. Aqui, com a nutricionista, fica melhor."

Adriano foi contratado em março do ano passado e, logo em seguida, sofreu uma lesão no tendão de Aquiles do pé esquerdo. Depois de sua recuperação, ele participou de apenas quatro jogos e anotou um gol. Neste ano, não disputou partidas oficiais.

Roberto de Andrade falou sobre a lista dos 25 inscritos na fase de grupos da Libertadores --o time alvinegro estreia dia 15 ante o Deportivo Táchira, na Venezuela.

"A lista não é definida com a diretoria. É a comissão técnica [quem decide]. A diretoria vai participar com a lista pronta. Não temos costume de participar da decisão do treinador. Ele [a lista] já deve estar quase definida", explicou.

RIVALIDADE

O presidente corintiano avaliou o clássico contra o São Paulo, no domingo, no Pacaembu, e discordou que a rivalidade tenha aumentado durante a gestão de Andres Sanchez (desde outubro de 2007), como um repórter questionou.

"Eu não falo rival. O São Paulo, como qualquer outro grande clube, é um adversário. O que foi criado na gestão do Andres não foi de ordem pessoal. Foi o Corinthians quem decidiu não jogar no Morumbi. Foi uma atitude administrativa. O resto [tudo que foi falado] faz parte da rivalidade histórica e é decidido dentro do campo."

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