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DIA A DIA

Ibovespa crava maior patamar em onze meses e sobe 3,03%
13/03/2012 - Aline Cury Zampieri e Eduardo Campos - Valor

economia dos Estados Unidos começa a dar cada vez mais sinais de recuperação, o que tem animado os investidores. Nesta terça-feira, foi a vez de o Federal Reserve (Fed, o banco central dos EUA) fazer sinalizações animadoras, num movimento que impulsionou os negócios com ações no Brasil. Alemanha e Itália também contribuíram para o dia positivo. O Ibovespa fechou no maior nível em onze meses.

Após marcar mínima de 66.385 pontos e máxima de 68.419 pontos, o Ibovespa fechou com alta de 3,03%, cotado em 68.394 pontos. O nível é o mais alto desde 8 de abril de 2011, quando o índice encerrou em 68.718 pontos. O giro financeiro atingiu R$ 8,135 bilhões. Nos Estados Unidos, o índice Dow Jones subiu 1,68%, enquanto o Nasdaq teve alta de 1,88% e o S&P 500 avançou 1,81%.

O Ibovespa operou até o meio-dia com alta em torno de 1%. Após o almoço, as bolsas dos Estados Unidos, que operavam de lado, engataram um sinal de alta mais firme e o Ibovespa ampliou seus ganhos.


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A alta das commodities também deu fôlego às ações mais negociadas, Vale e Petrobras, segundo Rodolfo Amstalden, analista e sócio da Empiricus Research. “Na segunda-feira, os números da China decepcionaram, o que prejudicou as cotações de Vale e Petrobras. Nesta terça-feira, os papéis se recuperam.” Vale PNA subiu 5,37%, para R$ 41,59, e Petrobras PN teve ganho de 4,26%, para R$ 24,43.

Ações "atrasadas" marcaram as maiores altas do Ibovespa. LLX Logística ON disparou 8% para R$ 4,05, seguida por Duratex ON (7,78%, para R$ 10,80) e Hypermarcas ON (6,47%, para R$ 12,49). Em doze meses, esses papéis caem 15,5%, 25,4% e 34,4%, respectivamente.

Estados Unidos

O mercado operou nesta terça-feira de olho na decisão do Federal Reserve (Fed, o banco central americano) sobre a taxa de juros dos Estados Unidos, que saiu às 15h15. O Fed manteve a taxa básica entre zero e 0,25% ao ano, na reunião do Comitê de Política Monetária (Fomc, na sigla em inglês).

A decisão veio em linha com a expectativa do mercado, assim como a manutenção dos atuais programas vigentes, como o reinvestimento de juros na recompra de papéis atrelados a hipotecas e a operação “twist”, de troca de títulos com vencimentos longos por curtos. Nenhum novo plano de estímulo à economia foi anunciado.

Apesar de a decisão ter ficado dentro do esperado, o mercado gostou do comunicado divulgado após a reunião. Nele, os membros do Fed afirmam que a economia americana está melhor, depois de dados apontarem crescimento da geração de empregos, queda da taxa de desemprego e aumento nos gastos das famílias e nos investimentos das empresas. Eles reforçaram a expectativa de um crescimento moderado dos EUA nos próximos trimestres.

A nota serviu para que as bolsas ampliassem os ganhos. “No comunicado, o Fed afirma que a economia está se expandindo, apesar de moderadamente, e reconhece que o mercado de trabalho está melhorando. Isso trouxe alento aos investidores”, disse o economista-chefe da Gradual Investimentos, André Perfeito. Para Amstalden, da Empiricus, as notícias sobre a recuperação dos Estados Unidos são as que mais puxam as bolsas nos últimos meses. “A economia norte-americana é dinâmica. Sua melhora é rápida”, comentou.

Ainda nos Estados Unidos, o Departamento do Comércio informou que as vendas no varejo subiram 1,1% em fevereiro na comparação com janeiro, em linha com as estimativas dos analistas. O resultado de janeiro é a maior alta em cinco meses.

Na Europa, mais duas notícias positivas. O índice do Instituto Zew mostrou que a confiança do investidor na Alemanha subiu pelo quarto mês consecutivo, chegando à máxima em 21 meses. O indicador subiu para 22,3 pontos em março, de 5,4 em fevereiro, ante expectativa de economistas de alta para 10 pontos. A pesquisa reflete a perspectiva econômica dos investidores para os próximos seis meses.

Na Itália, o Tesouro do país vendeu títulos com taxas mais baixas. Foram 12 bilhões de euros em títulos de 3 e 12 meses, sendo 3,5 bilhões de euros em títulos com vencimento em 15 de junho de 2012, com yield em 0,492%, ante 1,907% no leilão anterior. Para 12 meses, foram vendidos 8,5 bilhões de euros em títulos com vencimento em 14 de março de 2013. O yield médio pago foi de 1,405%, inferior ao juro de 2,230% do leilão anterior, segundo o Banco Fator.

Dólar fecha em baixa, mas respeita linha de R$ 1,80

O mercado de câmbio local foi marcado por dois momentos distintos nesta terça-feira. Pela manhã, um forte movimento de alta, com preços voltando à linha de R$ 1,830. Já no decorrer da tarde, os compradores perderam força, mas os vendedores não falaram muito alto.

Depois de subir a R$ 1,828 (+1,27%) e cair a R$ 1,793 (-0,66%), o dólar comercial terminou o dia com queda de 0,28%, a R$ 1,80 na venda. O giro estimado para o interbancário foi de US$ 1,8 bilhão.

Na Bolsa de Mercadorias & Futuros (BM&F), o dólar com vencimento em abril mostrava queda de 0,24%, a R$ 1,802, antes do ajuste final de posições. Na máxima, o contrato foi a R$ 1,863 (+1,63%). Cabe notar que essa queda acontece após o encerramento do mercado à vista. Até então, o dólar futuro operava com alta. Os negócios na BM&F vão até as18 horas.

Apesar de existir incentivo à venda firme de moeda, os agentes mantém a cautela em função das atuações do governo no câmbio. Ontem, a Fazenda pegou os agentes de surpresa revendo, novamente, o prazo mínimo para os empréstimos externos isentos de 6% de Imposto sobre Operações Financeiras (IOF) de três para cinco anos.

Hoje, o ministro da Fazenda, Guido Mantega, voltou ao tema ao dizer que se não fossem as medidas do governo na área cambial, a moeda estaria a R$ 1,40 ou até abaixo disso. Nessa linha de preço, disse o ministro, toda a indústria nacional estaria quebrada. “A eficácia das medidas é inequívoca”, disse.

Mantega também voltou a atacar as políticas expansionistas dos países desenvolvidos. “Somos partidários do câmbio flutuante, mas não podemos fazer papel de bobos e nos deixar levar pela manipulação cambial praticada nos países desenvolvidos”, disse.

Mantega fala das ações excepcionais do Federal Reserve (Fed, banco central americano), do Banco Central Europeu (BCE) e de outros bancos centrais, que ampliaram fortemente a impressão de moeda para evitar um colapso de seus sistemas financeiros e dar estímulo à atividade.

Na visão do governo, essa enxurrada de dólares e euros, ou “tsunami monetário”, vem buscar rendimento no Brasil, algo que deprecia o real e tira competitividade da indústria.

Mantega reconheceu, no entanto, que apenas as medidas cambiais não são necessárias para ajudar a indústria nacional. O ministro falou que outras medidas têm de ser tomadas para fortalecer a indústria.

No câmbio externo, o Dollar Index, que mede o desempenho da divisa americana ante uma cesta de moedas, acentuou alta após a decisão do Fed de manter as taxas de juros entre zero e 0,25% ao ano nos EUA, enquanto o euro acelerou baixa. O BC americano não acenou novas medidas de estímulo no curto prazo, embora mantenha a visão de que as taxas de juros seguirão baixas até o fim de 2014.

Sem novas medidas de estímulo nos EUA, a tendência é de certo fortalecimento do dólar, pois não há no horizonte a possibilidade de nova oferta de moeda. Ao mesmo tempo, a previsão é de que o Banco Central Europeu (BCE) possa fazer novas operações de liquidez, o que aumentaria a oferta do euro e, consequentemente, tiraria preço da divisa comum.

Há pouco, o Dollar Index ganhava 0,44%, 80,22 pontos, enquanto o euro caía 0,60%, a R$ 1,307.

  

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