DIA A DIA

Bovespa fecha em baixa influenciada por dados dos EUA e da China
09/04/2012 - G1, com informações da Reuters

A Bolsa de Valores de São Paulo (Bovespa) encerrou o pregão desta segunda-feira (9) em baixa, influenciada por dados do mercado de trabalho dos Estados Unidos (divulgados na sexta-feira (6), quando os mercados não operaram por feriado) e da inflação acima do esperado na China, que elevaram as preocupações dos investidores com as economias dos dois países.

O Ibovespa, principal índice da bolsa paulista, caiu 1,21%, a 62.923 pontos.

Na sexta, o Departamento do Trabalho dos Estados Unidos divulgou que foram criados no país, em março, 120 mil novos postos de trabalho. Com isso, a taxa de desemprego recuou para 8,2% – a menor desde janeiro de 2009, quando ficara em 7,8%.


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Apesar da queda na taxa de desemprego, a criação de vagas ficou abaixo da registrada nos três meses anteriores, que tiveram uma média de 246 mil novos postos de trabalho mensais.

Na China, o índice de preços ao consumidor, principal termômetro da inflação no país, registrou um aumento de 3,6% em ritmo anual em março, depois do resultado de 3,2% em fevereiro, anunciou o Escritório Nacional de Estatísticas nesta segunda-feira.

Analistas projetavam um índice de 3,3% em março, em um contexto de desaceleração do crescimento.

O dólar acentuou as perdas ante o real, acompanhando o movimento externo com o mercado atento à possibilidade de o Banco Central voltar a atuar com leilões de compra de dólares no mercado à vista. A moeda americana fechou com queda de 0,31%, cotada a R$ 1,819.

A última vez em que o BC fez um leilão à vista foi na terça-feira (3) da semana passada.

No ano, o dólar acumula queda de 2,65% e desde o início do mês caiu 0,39%.

O diretor de câmbio da Pioneer Corretora, João Medeiros, destacou o volume baixo do mercado nesta segunda pós-feriado, e disse que com o mercado europeu fechado, operadores podem estar aproveitando para mudar suas posições. "É um dia atípico, o euro se valorizou, mas o mercado europeu está paralisado, talvez todo mundo esteja aproveitando a volta do feriado, não vejo outro motivo para esse movimento", afirmou.

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