DIA A DIA

Bovespa encerra com desvalorização nesta quarta-feira
23/05/2012 - G1 com Reuters

O principal índice da bolsa paulista encerrou em queda de 0,76%, a 54.619 pontos, nesta quarta-feira (23). Na semana, a Bovespa tem valorização acumulada de 0,2%. No mês de maio há desvalorização acumulada de 11,7% e no ano, de 3,76%.

As perdas foram reduzidas no final da sessão, acompanhando o movimento das bolsas em Wall Street, mas não impediram a desvalorização pelo segundo pregão seguido, com os crescentes temores de que a Grécia possa deixar a zona do euro.

As perdas da Bovespa foram puxadas pelo acentuado clima de cautela nos mercados diante da expectativa sobre a reunião dos líderes da União Europeia em Bruxelas para discutir possíveis soluções para a crise no bloco.


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O dólar encerrou com desvalorização de 2% ante o real nesta quarta-feira (23), depois de oito dias seguidos sem cair e fechou cotado a R$ 2,04. Ainda assim, a cotação é a maior desde 18 de maio de 2009. Na semana, a divisa subiu 1%. No ano, a moeda tem valorização de 9,1% e no mês de maio a alta acumulada é de 6,9%.

O dia foi de instabilidade, com a abertura das negociações em alta e o alcance de uma valorização de mais de 1% pela manhã. A trajetória se inverteu após a publicação de uma instrução normativa no Diário Oficial da União desta quarta-feira sobre IOF em operações de derivativos, que levou a um descolamento da moeda norte-americana do exterior por alguns momentos.

A subida do dólar acompanhou a aversão ao risco observada nos mercados acionários internacionais. Além disso, a moeda continuou sendo pressionada pela tentativa dos investidores de puxar a moeda para patamares mais elevados para observar a atuação do Banco Central no mercado de câmbio.

Na terça-feira, o dólar fechou a R$ 2,0804, a cotação mais elevada desde 15 de maio de 2009, quando encerrou valendo R$ 2,11. Na segunda, o valor era o maior desde 18 de maio do mesmo ano.

IOF

A Receita Federal publicou nesta quarta-feira a Instrução Normativa (IN) 1.271 para regulamentar a forma de cobrança do Imposto sobre Operações Financeiras (IOF) nas operações de fusão de fundos de investimento. No mesmo texto, o órgão consolida mudanças feitas anteriormente e reafirma a redução a zero da alíquota do IOF em operações com contratos derivativos para cobertura de riscos, decorrentes de contratos de exportação. Para essas operações não há mudança.

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