DIA A DIA

Bovespa fecha em alta, em pregão instável nesta quarta-feira
13/06/2012 - G1 com Reuters

A Bolsa de Valores de São Paulo (Bovespa) fechou em alta nesta quarta-feira (13). O principal índice da Bolsa de Valores de São Paulo teve alta de 1,09%, a 55.650 pontos.

Depois da alta de quase 2% da véspera, a bolsa começou operando em queda nesta quarta, acompanhando o movimento das bolsas europeias, com as preocupações com o risco de contágio da crise bancária na Espanha e a expectativa com as eleições na Grécia reduzindo o apetite ao risco de investidores, e após o recuo nas vendas no varejo nos Estados Unidos. Porém, horas depois, o índice começou a subir.

Durante o pregão, antes das 14h, o Ibovespa acelerou os ganhos, segundo operadores, por conta da disputa de posições em dia de vencimento de contratos de opções sobre índice e Ibovespa futuro.


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Em um dia instável, em que ficou boa parte do dia em queda, o dólar encerrou as negociações com valorização em relação ao real e voltou ao maior patamar desde maio de 2009. A moeda americana fechou em alta de 0,32%, a R$ 2,072, o maior valor desde 18 de maio de 2009, quando custava R$ 2,076.

O dólar acumula alta de 2,35% na semana, de 2,69% no mês e de 10,88% no ano.

No exterior, a moeda continuou influenciada por incertezas em relação à zona do euro, principalmente quanto à Itália ser o próximo país a precisar de ajuda internacional depois do resgate à Espanha no fim de semana. Durante parte do dia, o movimento foi acompanhado no Brasil, com os investidores cautelosos diante da expectativa de novas intervenções do Banco
Central e também do governo brasileiro por meio de medidas, a fim de frear valorizações excessivas da moeda norte-americana.

Internamente, foram destaque os dados referentes à entrada e saída de dólares no país. Na parcial de junho, até dia 8, houve entrada de US$ 843 milhões no país. Em maio, foi registrada a maior saída de dólares do país em dois anos.

O secretário do Tesouro Nacional, Arno Augustin, afirmou nesta quarta que o governo está trabalhando para evitar volatilidade excessiva no mercado de câmbio. No caso do Tesouro, citou o secretário, o único instrumento disponível seria um ajuste no volume de compra de dólares para pagamento de dívida externa.

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