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DIA A DIA

Contra o Boca, Corinthians tenta vingar brasileiros e fazer história
22/06/2012 - Thiago Quintella e Igor Castello Branco - GLOBOESPORTE.COM

São 101 anos de vida. E aproximadamente 30 milhões de filhos, netos e bisnetos. Todos, fiéis torcedores. Um verdadeiro bando de loucos. Loucos pelo Corinthians, que tem a chance de levantar um troféu inédito em sua história. Talvez, o mais desejado pelo clube. O sonho do primeiro título na Taça Libertadores da América está cada vez mais vivo e a dois passos de virar realidade. No entanto, a tarefa não é das mais fáceis. Depois de bater o Santos na semifinal, o Timão terá um desafio e tanto nos próximo dias: quebrar um tabu histórico contra o “temido” Boca Juniors, na grande decisão do torneio continental. Desde a derrota para o Santos de Pelé, na finalíssima de 1963, os auri-azuis jamais perderam um título para clubes brasileiros na competição. A hegemonia dura 35 anos (quatro finais de campeonatos).

Após nove eliminações, algumas delas traumáticas como as duas para o Palmeiras (em 1999 e 2000) e o vexame diante do Tolima (em 2011), o Corinthians chega pela primeira vez a uma final de Libertadores mais confiante do que nunca. Com um sistema defensivo poderoso – só sofreu três gols até o momento na competição -, o time paulista tem como ponto mais contestado seu ataque, com 19 gols marcados em 12 partidas, dos quais seis na goleada contra o Deportivo Táchira, pela fase de grupos. Embora seja dono de uma campanha impecável, as coisas não devem ser tão simples quanto parecem. Afinal, do outro lado estará o temido Boca Juniors, segundo maior detentor de títulos do torneio com seis canecos erguidos (1977,1978, 2000, 2001, 2003 e 2007). E se o Corinthians pretende fazer história, o Boca também quer. O clube xeneize pode se tornar, ao lado do Independiente, seu compatriota, o maior vencedor do torneio.

Provavelmente nenhum outro time sul-americano desperta tanto “pavor” em clubes tipiniquins quanto o Boca Juniors. E não é difícil entender o porquê. Em 52 anos de competição continental, o time “hermano” chegou à final em nove edições, das quais cinco contra equipes brasileiras. Foram quatro triunfos (bateu Cruzeiro, Palmeiras, Santos e Grêmio) e apenas um fracasso. Em 1963, o Santos contava com a base da seleção brasileira campeã mundial do ano anterior (Gilmar, Mauro, Zito, Coutinho, Pelé e Pepe) e superou o Boca por 3 a 2, no jogo de ida, e 2 a 1, no jogo de volta, em La Bombonera. Depois disso, só deu o Boca. Um dos maiores papa-títulos da América Latina.


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Agora, a história ganha um novo capítulo. E levando as estatísticas ainda mais além, elas mostram um aproveitamento notório da equipe xeneize sobre os times brasileiros na Libertadores de um modo geral. Em 37 confrontos, os argentinos ganharam 17 vezes, perderam 10 e empataram 10 (foram 59 gols marcados e 44 sofridos).

É inegável a importância que La Bombonera tem para a história do Boca Juniors. Foram inúmeras vitórias e títulos, todos conquistados com a vibração da massa, que canta e faz o estádio tremer durante os 90 minutos. Tamanha intensidade mexe com os adversários antes mesmo da entrada em campo. E quando se trata de decisão, esse temor é ainda maior.

- O torcedor do Boca passa os 90 minutos cantando e incentivando. É um grande espetáculo. Quando joguei lá, estávamos empatando ou mesmo perdendo algumas partidas que o time tirou forças não sei de onde para conseguir inverter o resultado. Quando a torcida deles apoia, o time adversário retranca. O estádio também ajuda muito. A acústica dele deixa um barulho muito alto – afirma o atacante Iarley, que jogou tanto por Boca Juniors quanto por Corinthians, em entrevista por telefone ao GLOBOESPORTE.COM.

Os números comprovam que o Boca, de fato, sabe usar o fator mando de campo em jogos da Libertadores. No total, até hoje, são 118 partidas em seus domínios. Ao todo, foram 83 vitórias, 26 empates e apenas nove derrotas. O incrível aproveitamento de 77,6% assusta qualquer rival. E quando se trata de final, a supremacia continua, apesar de uma brusca queda de rendimento. Em nove decisões, foram 19 jogos disputados, dos quais 10 em casa. No total, quatro vitórias, quatro empates e duas derrotas, o que significa um aproveitamento de 53,3%.

No entanto, quando os números se restringem ao último jogo, aquele que define quem vai dar a volta olímpica, eles mostram um aproveitamento ainda menor. Contudo, isso não significa que o time não foi campeão nesses casos. Em cinco oportunidades, o Boca Juniors venceu apenas uma partida jogando em casa. Em 1978, derrotou o Deportivo Cali-COL por 4 a 0 e garantiu o caneco. Foram outras duas conquistas: em 1977, após empatar em 0 a 0 com o Cruzeiro e vencer nos pênaltis e, em 2001, depois de perder para o Cruz Azul-MEX por 1 a 0 no tempo normal e se sagrar campeão mais uma vez nas penalidades. Os vice-campeonatos aconteceram em 1963, ao ser derrotado por 2 a1 para o Santos, e em 1979, após empate por 0 a 0 diante do Olimpia-PAR.

Os auri-azuis se saem melhor quando decidem a última partida fora de casa. Isso aconteceu quatro vezes. Em três, os xeneizes saíram campeões. Em 2000, a vítima foi o Palmeiras. Com um empate em 0 a 0 no tempo normal, o time argentino levantou a taça após vencer nos pênaltis. Os outros dois títulos também foram em cima de brasileiros, com vitórias sobre o Santos, em 2003, por 3 a 1, e Grêmio, em 2007, por 2 a 0. Apesar do vice em 2004, a invencibilidade foi mantida: o time empatou em 1 a 1 com o Once Caldas-COL, mas perdeu o caneco nas penalidades.

Portanto, o Corinthians terá um tabu a quebrar na decisão da Taça Libertadores. Nas três vezes que o Boca Juniors decidiu a final do torneio no Brasil, se sagrou campeão. Palmeiras, Santos e Grêmio foram as vítimas do time argentino. A seu favor, o Corinthians defende uma invencibilidade como mandante na Libertadores de seis anos, ou 11 jogos. O último algoz foi justamente um time argentino, o River Plate, nas oitavas de final de 2006. O atacante Iarley, campeão pelo Internacional naquele ano, dá a receita:

– Nos últimos anos, a torcida do Corinthians tem aprendido que não é para vaiar. Mas isso é um comportamento do torcedor brasileiro. Como são jogos onde não se pode errar, é preciso ter tranquilidade e pensar apenas em repetir o que foi feito ao longo do campeonato. Se chegou até a final é porque o que foi feito está dando certo – aconselha o jogador, atualmente no Goiás.

Corinthians e Boca Juniors se enfrentam nos próximos dias 27 de junho, em La Bombonera, e 4 de julho, no Pacaembu, pelos jogos de ida e volta da final da Taça Libertadores 2012.

  

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