DIA A DIA

Bovespa sobe por expectativa de nova atuação de BCs
03/07/2012 - G1 com Reuters

A Bovespa operava em alta nesta terça-feira (3), deixando de lado a queda maior que esperada da produção industrial brasileira em maio e acompanhando o sinal das bolsas europeias, com investidores mostrando mais otimismo de que bancos centrais adotem novas medidas de estímulo à recuperação econômica.

Às 10h25, o Ibovespa subia 0,53%, a 54.984 pontos, buscando o terceiro pregão consecutivo de alta.

A liquidez deve ser baixa na bolsa brasileira, segundo operadores, devido ao feriado nos Estados Unidos. As bolsas em Wall Street fecharão a partir das 14 horas desta terça-feira e reabrirão normalmente na quinta-feira.


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Após fortes perdas na quarta e quinta da semana passada, a empresa petrolífera de Eike Batista voltou a apresentar ganhos e subiu cerca de 15% nesta segunda-feira (2) e a Bovespa encerrou em alta. A bolsa terminou com valorização de 0,62%, a 54.692 pontos.

Os papéis da OGX, empresa de Eike, subiram 14,18% nesta segunda para R$ 6,28. Na sexta já haviam tido alta de 9,1%, para R$ 5,51. Na quarta e quinta, as ações tiveram fortes quedas. Na quinta caíram quase 20% e na quarta, desvalorizaram mais de 25%.

A bolsa enfrentou volatilidade nesta segunda. Preocupações com o ritmo de recuperação da economia norte-americana e sinais de fraqueza na atividade global renovavam o clima de cautela entre investidores, após uma série de indicadores divulgados nesta segunda-feira. Por outro lado, após passar boa parte do dia em terreno negativo, a bolsa se valorizou com a alta das ações da OGX e da Petrobras.

O giro financeiro da sessão ficou em R$ 5,11 bilhões.

O dólar opera em queda frente ao real nesta terça-feira (3), após encerrar a segunda-feira (2) abaixo de R$ 2 pela primeira vez em pouco mais de um mês, com os mercados acionários internacionais mais otimistas diante de expectativas de estímulos de bancos centrais.

Perto das 11h15, a moeda norte-americana recuava 0,21%, para R$ 1,9833 - a divisa não atingia esse patamar no fechamento desde o final de maio.

Nesta manhã, o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) informou que a produção industrial brasileira caiu 0,9% em maio frente a abril, marcando a terceira queda mensal seguida. Em relação a maio do ano passado, a indústria registrou um recuo ainda maior, de 4,3% - o nono resultado negativo consecutivo e o mais intenso desde setembro de 2009, quando fora registrado declínio de 7,6%.

Na véspera, o dólar fechou com queda de 1,11%, cotado a R$ 1,9874. Trata-se da menor cotação no fechamento desde o dia 29 de maio deste ano, quando encerrou a R$ 1,9864 na venda.

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