DIA A DIA

Bovespa fecha em alta pelo terceiro pregão seguido nesta terça-feira
03/07/2012 - G1 com Reuters

O principal índice acionário da Bovespa fechou em alta pelo terceiro dia seguido nesta terça-feira (3), apoiado no avanço das ações da Vale e da Petrobras e com a expectativa de que o Banco Central Europeu anuncie novas medidas de estímulo econômico nesta semana.

O Ibovespa fechou com alta de 1,99%, a 55.780 pontos. Na semana, o ganho acumulado é de 2,6%. No ano, há perdas acumuladas em 1,72%.

Após fechar na segunda abaixo dos R$ 2, o dólar voltou a subir nesta terça e encerrou em alta, rompendo novamente a barreira dos R$ 2. Em dia de forte volatilidade, em que caiu pela manhã, a moeda americana fechou com valorização de 1,58%, a R$ 2,0189.


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A moeda norte-americana passou a subir e ampliou a alta depois que o diretor de Política Monetária do Banco Central, Aldo Mendes, afirmou que a autoridade monetária pode atuar também na compra de dólares.

Na semana, o dólar subiu 0,45% e, no ano, a alta acumulada é de 8,05%.

Volatilidade

Pela manhã, o dólar se desvalorizou em relação ao real, continuando o movimento de queda das últimas três sessões que veio por conta da melhora do sentimento nos mercados internacionais - depois que líderes da União Europeia (UE) tomaram decisões na cúpula da semana passada para combater a crise da dívida da região - e também por atuações do BC.

No exterior, o sentimento do investidor era impulsionado pela expectativa de anúncio de novas medidas de estímulo pelos bancos centrais - como o corte da principal taxa de juros do Banco Central europeu (BCE) para a mínima recorde de 0,75% na reunião de quinta-feira.

Dados dos Estados Unidos também alimentavam o apetite por risco. O Departamento do Comércio do país informou que os novos pedidos para bens manufaturados avançaram 0,7% durante o mês de maio. Economistas previam crescimento de 0,2%.

No Brasil, o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) informou que a produção industrial brasileira caiu 0,9% em maio frente a abril, marcando a terceira queda mensal seguida. Em relação a maio do ano passado, a indústria registrou um recuo ainda maior, de 4,3% - o nono resultado negativo consecutivo e o mais intenso desde setembro de 2009, quando fora registrado declínio de 7,6%.

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