DIA A DIA

Bovespa começa o pregão em alta nesta quarta
11/07/2012 - G1 com agências internacionais

A Bolsa de Valores de São Paulo (Bovespa) opera em alta nesta quarta-feira (11).

Às 10h16, o Ibovespa, principal índice da bolsa paulista, subia 0,35%, aos 53.893 pontos.

Na véspera, a Bovespa encerrou o pregão em baixa, pressionada pelo recuo das ações preferenciais da Vale e Petrobras, sob impacto de dados fracos da China. O Ibovespa, principal índice da bolsa paulista, terminou em queda de 3,05%, a 53.705 pontos.


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As ações da Vale caíram mais de 2%, enquanto as da Petrobras recuaram 4,22%.

O dólar registrava queda ante o real nos primeiros negócios desta quarta-feira, com os investidores voltando a apostar em ativos de risco mais alto antes da divulgação da ata da reunião de política monetária do Federal Reserve (Banco Central dos Estados Unidos) de junho.

A ata da reunião de junho Comitê Federal de Mercado Aberto (Fomc) do Fed será divulgada nesta quarta-feira às 15h (de Brasília).

Perto das 11h, a moeda norte-americana recuava 0,36%, para R$ 2,0299 na venda.

O dólar fechou em alta frente ao real na terça-feira (10), com investidores decepcionados em relação aos resultados de uma reunião de ministros das Finanças europeus. A moeda terminou o dia vendida a R$ 2,037, em alta de 0,44%.

O Fed deve confirmar que estendeu a 'Operação Twist' e manteve a taxa básica de juros entre zero e 0,25% ao ano no mês passado devido à recente série de indicadores macroeconômicos aquém do esperado.

Mais do que isso, o mercado espera que o BC americano dê sinalizações mais claras de que pode anunciar uma nova rodada de compra de ativos, caso os dados continuem mostrando uma desaceleração mais forte no crescimento, especialmente no mercado de trabalho.

O noticiário europeu também ocupa as atenções de investidores. O premiê da Espanha, Mariano Rajoy, anunciou 65 bilhões de euros em novas medidas de austeridade, em um esforço para cumprir as novas metas de déficit acertadas com parceiros da zona do euro.

Contudo, analistas alertam que novos cortes no Orçamento provavelmente vão aprofundar a recessão espanhola. As medidas foram anunciadas um dia depois da conclusão de um encontro entre ministros das Finanças da zona do euro para discutir meios de combater a crise na região.

No Brasil

Da agenda de indicadores no Brasil, a pauta reserva os dados do fluxo cambial da primeira semana de julho, às 12h30. Na semana passada, o saldo ficou negativo em US$ 905 milhões, puxado pela conta financeira (-US$ 798 milhões).

O radar também se volta para a decisão de política monetária do Banco Central, esperada para após o fechamento dos mercados. A expectativa é que o Comitê de Política Monetária (Copom) corte a Selic em mais 0,50 ponto percentual, para 8,00% ao ano, colocando a taxa básica de juros numa nova mínima histórica.

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