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DIA A DIA

Dívida não paga pode dobrar em menos de um ano
13/11/2012 - Yolanda Fordelone - O Estado de S.Paulo

O peso do juro no bolso do consumidor provoca perdas expressivas ao longo do tempo. Um estudo da Associação Nacional dos Executivos de Finanças (Anefac) concluiu que, na média, as dívidas chegam a dobrar em 13 meses.

Nos cartões de crédito, modalidade que cobra a taxa de juros mais alta do mercado, de quase 11% ao mês, o saldo devedor duplica em sete meses. Um exemplo: um valor de R$ 100 devido no cartão, se não for pago na data do vencimento, se transforma em R$ 305 em um ano; R$ 1.031 após dois anos e chega a R$ 3.489 em três anos.

"Vejo muitas pessoas falando mal dos cartões de crédito. Isso não é definitivo. O cartão, na verdade, é um excelente meio para se gastar, pois o consumidor pode controlar seus gastos e efetuar os pagamentos de uma só vez na data de vencimento", afirma o planejador financeiro do Instituto Brasileiro de Certificação de Profissionais Financeiros (IBCPF), Luiz Correia.


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Para Angela Menezes, professora de finanças do Insper, outro problema é a falta de iniciativa dos consumidores na hora de comparar as taxas de crédito. "Já vi pessoas aceitarem uma fatura de cartão com juro de 17% ao mês, o que dá 558% ao ano. É abusivo", diz.

Os números da Anefac mostram ainda que apenas a metade da queda da taxa Selic chegou ao bolso do consumidor, o que dificulta ainda mais a vida do endividado. Enquanto o juro básico anual passou de 12,5%, em julho de 2011, para 7,5%, em setembro de 2012 (redução de 40%), a taxa média anual nas operações de crédito foi de 121,2% para 96,9% no período (redução de 20%).

Inadimplência

Segundo o diretor da Anefac, Roberto Vertamatti, parte desse problema é explicado pela estrutura do juro bancário no Brasil. "O juro dos investimentos acompanham de perto a Selic. No crédito, há o componente da inadimplência, ainda alta, e a rentabilidade dos bancos, que forçam uma queda menor do juro nos empréstimos", explica. "A parte fiscal também pesa muito. No sistema financeiro brasileiro, podemos dizer que a carga tributária é o dobro da europeia ou americana."

Para a professora do Insper, o preço do crédito funciona como em qualquer mercado de oferta e demanda. "Vivemos no mundo dos juros compostos. O que devemos nos perguntar é por que há demanda, por que muitos ainda estão dispostos a pagar tanto?", questiona. Ela afirma que há uma grande massa da população disposta a consumir e relapsa do ponto de vista do próprio bolso, devido à precária educação financeira.

Recomendações

Analistas afirmam que o consumidor que não consegue cuidar do orçamento e, por isso, não é pontual no pagamento de suas dívidas, deve evitar o cartão de crédito. "Os juros são realmente muito altos e tornam a dívida impagável para quem posterga o pagamento", diz Correia.

Para quem já está inadimplente, a recomendação é trocar uma dívida mais cara por uma mais barata - fazendo, por exemplo, um empréstimo para pagar o cartão de crédito. "Se houve falta de controle porque a pessoa comprometeu uma parte muito grande do orçamento para o crédito, o ideal é tentar renegociar o pagamento ou pesquisar uma linha com juro mais barato. Significa usar a dívida mais barata para pagar a mais cara", diz Correia.

Além de tentar trocar a linha de crédito, a pessoa pode tentar trocar o próprio agente financeiro. Segundo Angela, do Insper, o juro é mais barato nos bancos, por exemplo, do que nas financeiras. " O importante é ser proativo e comparar as taxas", diz a especialista. Outra opção é alongar o pagamento. "O ideal é que as parcelas não pesem muito no orçamento e que a pessoa consiga pagar em um prazo maior com o juro igual ou até menor."

Há ainda programas específicos que auxiliam o consumidor a lidar com dívidas. "Em casos extremos vale a pena recorrer ao Programa de Apoio ao Superendividado, do Procon", sugere o planejador financeiro do IBCPF. O programa promove audiências de renegociação entre empresas e consumidores.

A sugestão básica dos especialistas para evitar perder o controle é, antes de consumir, adotar a postura de fazer uma reserva de emergência de pelo menos 10% dos rendimentos. Após isso, o dinheiro pode ser gasto sempre observando o orçamento. "Levando em consideração que o limite para o financiamento imobiliário é de 30% da renda, e mais 15% devem ser direcionados para outros tipos de dívida", calcula Angela Menezes.

  

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