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DIA A DIA

JMJ terá 30 mil homens para garantir a segurança do Papa e dos fiéis
22/07/2013 - Tahiane Stochero - G1/Rio

Mais de 30 mil integrantes das Polícias Civil e Militar, da Força Nacional, da Polícia Federal e das Forças Armadas integram um dos maiores esquemas de vigilância da história do Brasil para garantir a segurança do Papa Francisco e de 1,5 milhão de peregrinos que irão participar da Jornada Mundial da Juventude, entre os dias 22 e 28 de julho, no Rio de Janeiro e em Aparecida (SP).

Após a Copa das Confederações, em que jogos foram realizados em 6 capitais, a visita do novo Papa ao país é considerada o teste final para a Copa do Mundo de 2014. Receber com segurança o público dará o aval para que o Brasil possa realizar sem desconfianças a Copa, daqui a um ano, e as Olimpíadas de 2016, abrigando equipes de todo o mundo, inclusive algumas que possam ser alvos de atentados terroristas, um das preocupações da Agência Brasileira de Inteligência (Abin).

A Abin monitora diversos tipos de risco, aos quais as polícias e os militares foram alertados: crimes comuns, como furtos e roubos, o crime organizado, protestos e manifestações, terrorismo - grupos extremistas radicais, ou pessoas que queiram promover ataques isolados motivados por alguma causa - e acidentes de trânsito estão entre as preocupações que colocarão em xeque a segurança da evento.


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Para a Jornada Mundial da Juventude, o Ministério da Defesa prevê a mobilização de ao menos 14,3 mil militares da Marinha, do Exército e da Aeronáutica. Só a PM do Rio vai colocar nas ruas 14 mil soldados – quase metade do efetivo total da corporação, que não chega a 40 mil homens.

Outros 1.300 foram cedidos pela Força Nacional de Segurança para trabalhar no evento. Já a Polícia Civil terá um reforço de 630 policiais, além da atuação normal das delegacias. Só no Santuário de Aparecida, onde o Pontífice passará metade de um dia, outros 5 mil soldados estarão a postos.

Os pontos de maior atenção são os locais que terão maior aglomeração de pessoas – a praia de Copacabana, onde o Pontífice fará uma acolhida aos fiéis e acompanhará a Via Sacra, nos dias 25 e 26, e em Guaratiba, na Zona Oeste do Rio, onde ele rezará uma missa no domingo (28). Isso porque os eventos são públicos e abertos, não havendo pontos de bloqueio ou revista dos participantes.

Enquanto que, na capital fluminense, a responsabilidade de garantir a proteção dos fiéis e do Papa será de autoridades policiais municipais, estaduais e federais, encabeçadas por um planejamento da Secretaria Extraordinária de Segurança para Grandes Eventos (Sesge), do Ministério da Justiça, em Guaratiba, no Rio, e em Aparecida, em SP, a operação estará sob responsabilidade de um general do Exército, que terá tropas militares e policiais sob seu comando.

Em Guaratiba, sob determinação da presidente Dilma Rousseff, as Forças Armadas terão poder de polícia e poderão revistar pessoas. Lá, a Polícia Civil vai montar um posto para registro de ocorrências, como furtos e perdas. E também haverá núcleos especializados para atender ao turista.

Devido ao risco de manifestações atrapalharem o evento religioso – há diversas marcadas para a semana – o general do Exército José Alberto da Costa Abreu proibiu a entrada de pessoas mascaradas ou com os rostos cobertos no Campo da Fé, em Guaratiba.

"Os mascarados serão impedidos de entrar. Não é um espaço, lá em Guaratiba, para que um elemento em atitude hostil, utilizando uma máscara, possa entrar. Não vamos permitir que isso aconteça", afirmou o general.

Em diversas manifestações ocorridas no Rio de Janeiro e em outras capitais brasileiras desde junho, pessoas cobrindo o rosto foram vistas nas ruas, parte delas responsáveis por atos de vandalismo em meio a protestos pacíficos. Em muitos casos, eles são influenciados pela "Black Bloc", estratégia de manifestação que se autodenomina anarquista e prega a desobediência civil nas redes sociais (saiba mais sobre a tática).

A previsão inicial era que 4 mil homens atuariam no cerco do terreno do Campus Fidei, onde será a vigília. Agora, serão ao menos 7 mil, que farão também a segurança dos fiéis durante a celebração, responsabilidade que ficaria a cargo de uma empresa privada.

No palco, o altar da celebração, estarão 400 militares usando terno e gravata e mais 80 agentes da Polícia Federal (outros 70 estarão disponíveis em caso de necessidade).

Já em relação ao risco de terrorismo e bombas, as Forças Armadas, a Polícia Federal e as Polícias Civil e Militar contarão com tropas especializadas em resgate de reféns, desarmamento e armas químicas, bacteriológicas e nucleares, que estarão a postos para qualquer eventualidade.

Papamóvel aberto preocupa

Outra preocupação é com o papamóvel escolhido pelo Papa, e que pegou todos de surpresa. A previsão é que o Pontífice passeasse pelo rua com um carro blindado, que era usado por Bento XVI. Mas o Papa Francisco escolheu um modelo mais simples, aberto, e sem blindagem, que foi trazido pela Aeronáutica do Vatico.

"Claro que o Papa não vir com veículo blindado é uma preocupação. Mas é uma escolha pessoal dele. Ele prefere utilizar um carro aberto, não gosta de se deslocar de helicóptero pela cidade. Se fosse tudo blindado seria mais cômodo para nós. Nossa missão é bem clara, garantir a realização do evento e a segurança do Papa", afirmou o general Abreu.

Já no planejamento da Secretaria Extraordinária de Grandes Eventos, Copacabana é considerada a área mais complexa, já que o bairro deve receber cerca de dois milhões de pessoas e por onde o Papa deverá fazer um trajeto de papamóvel.

A faixa que ficará isolada para o carro do pontífice, que antes era de 6 metros, saltou para 9. Em seguida haverá nas laterais um gradil, separando-o do público. Mais de dez mil agentes, entre policiais federais, rodoviários federais, civis, bombeiros, trânsito e defesa civil vão atuar no esquema.

Como o Papa é espontâneo, as autoridades acreditam que ele poderá parar ou descer do carro para cumprimentar fiéis. O Vaticano pediu atenção redobrada a estes momentos, já que poderá haver tumultos quando as pessoas tentarem tocar o Pontífice.

Se uma pessoa tenta tocá-lo, vários outros podem tentar e isso gerar um incidente de risco sobre ele. Mesmo sem ter a intenção de ataca-lo, mas como um geste de carinho, pode gerar uma situação problemática”, diz o coronel Paulo Cruz, da Sesge.

Agenda pode ser alterada

A agenda do Papa e o esquema de segurança já sofreram mudanças desde o início do planejamento e ainda deverão se adequar aos imprevistos, já que Francisco é bastante simples e quer contato com o povo.

A idéia inicial, conforme divulgada pelo chefe do Estado-Maior das Forças Armadas, general José Carlos de Nardi, era que a comitiva papal iria utilizar 4 unidades militares Super Puma e que faria apenas deslocamentos aéreos. Na sexta-feira (19), as primeiras mudanças na agenda oficial foram de que ele fará deslocamentos terrestres, e também desfilará de papamóvel, em um pequeno trecho, já no dia da chegada, esta segunda-feira (22).

O número de helicópteros à disposição do Pontífice desse passar para 6, incluindo agora uma aeronave UTI privada e um outro helicóptero de configuração VIP. Oficialmente, estão confirmados até o momento os 4 helicópteros militares: um modelo branco da Aeronáutica, que também possui a configuração VIP, e com capacidade de 6 passageiros, e outros três Super Puma, um da FAB, outro da Marinha e outro do Exército, com a camuflagem normal, e capacidade para até 12 passageiros. Nenhum deles será pintado, diz o Exército.

“A Jornada é um evento que vai mudar toda a cidade e terá repercussão mundial. Nossa preocupação é atender os dois lados: mostrar o lado popular do Papa e realizar a Jornada com segurança”, afirmou Paulo Cruz ao G1.


  

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