DIA A DIA

Sorteio pode criar os melhores (e piores) grupos da história
04/12/2013 - Giancarlo Lepiani - Veja.com

No momento em que o secretário-geral da Fifa, Jérôme Valcke, anunciou ontem as regras do sorteio dos grupos da Copa do Mundo, na Costa do Sauípe, a apreensão aumentou entre muitos dos técnicos e dirigentes que estão chegando à Bahia para acompanhar a cerimônia de perto.

Se a França ganhou motivos para ficar mais tranquila (o risco de cair na chave mais difícil da competição diminuiu), outras seleções importantes, como Itália, Inglaterra e Holanda, passaram a temer sua entrada num dos fatídicos "grupos da morte" do Mundial.

No procedimento decidido pela Fifa, é possível que italianos, ingleses, holandeses ou os próprios franceses caiam logo de cara num grupo encabeçado por Brasil, Argentina ou Uruguai.


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Na sequência, esse mesmo grupo poderia receber outra seleção europeia de primeiro escalão.

Brasil, Itália e Holanda; Argentina, Inglaterra e França; Uruguai, Itália e Inglaterra: são essas algumas das possibilidades mais sinistras do sorteio de sexta.

Essas formações certamente ganhariam um lugar na lista das chaves mais difíceis da história das Copas.

Os argentinos têm tido azar nos sorteios: em 2002 e 2006, caíram nos grupos mais duros do torneio. Na última edição, a chave do Brasil foi considerada a mais difícil.

Se as grandes potências do futebol sonham em escapar de um caminho pedregoso na primeira fase, outras seleções menos tradicionais torcem para entrar em outra lista, a das chaves mais modestas de todos os Mundiais.

E a divisão dos potes para o sorteio certamente abre caminho para isso: que tal um grupo formado por Colômbia, Argélia, Honduras e Bósnia-Herzegovina?

E Suíça, Gana, Irã e Grécia? Ou ainda Bélgica, Equador, Costa Rica e Croácia?

Até sexta, todas essas possibilidades passarão pelas cabeças dos convidados da festa -- e de centenas de milhões de torcedores espalhados pelo mundo.

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