DIA A DIA

Plano de segurança da Copa: R$ 1,9 bi e 170.000 agentes
21/02/2014

A Fifa e o governo federal apresentaram ontem, durante o Congresso Técnico da entidade, em Florianópolis, o plano de segurança da Copa do Mundo para as 32 seleções participantes, que consiste no uso de 150.000 profissionais de segurança pública e das Forças Armadas, além de 20.000 agentes privados, que serão de responsabilidade da Fifa.

A maior preocupação é em relação à violência das possíveis manifestações que podem ocorrer durante a competição.

“O governo federal tem grande preocupação, não com a manifestação em si, mas em prevenir e coibir ações violentas nesses eventos”, revelou Andrei Rodrigues, secretário Extraordinário de Segurança para Grandes Eventos (Sesge) do Ministério da Justiça, responsável pelo planejamento.


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O investimento federal total em segurança será de quase 1,9 bilhão de reais. Deste valor, 1,17 bilhão de reais virá do Ministério de Justiça e 708 milhões de reais do Ministério da Defesa.

Na avaliação do governo, a segurança nas manifestações ocorridas na Copa das Confederações funcionou.

“Na Copa das Confederações teve dia em que havia mais de um milhão de pessoas nas ruas e nenhum jogo sofreu interferência e nenhuma delegação sofreu dano”, disse Rodrigues.

Ele explicou que o objetivo não é proibir os protestos, mas fazer a separação entre vândalos e manifestantes.

No plano de segurança, há ainda um responsável para cada delegação que virá ao Brasil. Segundo Hilário Medeiros, gerente de segurança do COL, esses profissionais farão a ligação entre as equipes e os organizadores do evento.

"São profissionais que tiveram 30 anos na atividade pública. O critério que o Comitê utilizou foi buscar profissionais do exército, polícia militar, delegados e agentes do Ministério da Justiça, que atendem o requisito de disciplina e hierarquia. Todos falam inglês e alguns ainda falam a língua do país que vão auxiliar."

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