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DIA A DIA

Dilma ataca bancos, mas é a favorita do setor nas eleições
11/09/2014 - Felipe Frazão - Veja.com

Na semana em que a pancadaria entre os candidatos à Presidência chegou ao auge até aqui, a presidente Dilma Rousseff (PT) e a ex-senadora Marina Silva (PSB) esquentaram a campanha com acusações sobre o papel dos bancos em suas candidaturas -- a petista insinuou que Marina é "sustentada por banqueiros" e ouviu em resposta que seu governo criou a "bolsa-banqueiro".

Levantamento do site de VEJA com base nas prestações parciais de contas das companhas revela que Dilma foi quem mais se beneficiou do setor bancário até o momento.

O montante recebido pela petista é praticamente a soma do que receberam Marina e Aécio Neves (PSDB).


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Duas instituições, contudo, não colocaram um centavo na campanha petista, segundo os documentos entregues pelo PT à Justiça Eleitoral: o Itaú, banco do qual Maria Alice Setubal, a Neca, uma das coordenadoras de campanha de Marina e principal alvo de Dilma, é herdeira, e o Santander, que divulgou a investidores um texto que apontava riscos de uma eventual vitória da presidente-candidata para a economia.

Dilma e o PT receberam de bancos doações que ultrapassam 15,8 milhões de reais -- mais do que o dobro da contribuição destinada ao PSB de Marina, que arrecadou 6 milhões de reais.

À margem da celeuma entre as adversárias, Aécio Neves e o PSDB angariaram o segundo maior montante: 10,1 milhões de reais.

As somas representam os valores declarados como receita por candidatos, direções nacionais dos partidos e respectivos comitês financeiros para presidente da República.

Doações que transitaram de um desses caixas para outro foram eliminadas, de forma a evitar dupla contagem.

Nas contas petistas, empresas do grupo BTG Pactual contribuíram com 8,2 milhões de reais. É mais da metade de tudo o que Dilma e o Direção Nacional do partido ganharam do setor bancário.

Outros 5,9 milhões saíram dos cofres de subsidiárias do Bradesco -- o equivalente a 37% do total.

Empresas da família Safra doaram 1,65 milhão de reais, e a holding que controla o Banco Fator, 50.000 reais.

As empresas do Bradesco doaram a maior fatia do caixa de Aécio Neves e da Direção Nacional do PSDB: 3,7 milhões de reais.

O BTG Pactual destinou 2,15 milhões de reais, e o Itaú, 2 milhões de reais.

Empresas do grupo Safra transferiram 1,15 milhão de reais aos tucanos, enquanto os bancos BMG e Boa Vista Interatlântico depositaram, respectivamente, 700.000 e 400.000 reais ao terceiro colocado nas pesquisas de intenção de voto e a seu partido.

O banco Itaú foi até agora o maior doador da campanha do PSB, com 2 milhões de reais -- o partido só prestou contas até aqui da verba arrecadada no período em que o cabeça de chapa era Eduardo Campos, morto em acidente aéreo em 13 de agosto. A quantia é a mesma doada a Aécio.

As empresas da família Safra depositaram 1,4 milhão de reais nos cofres pessebistas.

O banco espanhol Santander repassou 1,1 milhão de reais, quase a mesma quantia do Bradesco: 1 milhão de reais. A Agiplan financeira foi responsável por meio milhão de reais.

Em todos os levantamentos, a reportagem considerou apenas as doações em nome das empresas e suas subsidiárias ou controladoras.

Não estão na conta contribuições de pessoas físicas -- como as recebidas pelo PSB: de Neca Setubal (200.000 reais) e João Moreira Salles (10.000 reais), ambos das famílias controladoras do Itaú Unibanco, tampouco de executivos que trabalharam ou ainda trabalham diretamente com o setor financeiro, como Ricardo Augusto Gallo (20.000 reais), ex-BankBoston.

Rusgas

Até agora o Itaú não depositou nenhum centavo na campanha de Dilma, embora já tenha distribuído 4 milhões de reais entre seus principais adversários.

Dilma também não recebeu contribuições do Santander, que acabou por demitir a funcionária responsável pelo texto distribuído aos correntistas sobre a eventual reeleição de Dilma.

O PT adotou como estratégia de campanha fazer críticas diretas à relação de Marina com o Itaú.

O presidente executivo do banco, Roberto Setubal, já declarou publicamente que a eleição da ex-senadora seria uma "evolução natural".

Herdeira do banco, Neca também virou alvo da militância petista e de dirigentes do partido.

Ela é uma das coordenadoras da campanha e colaboradora de Marina para propostas sobre Educação.

Em reunião pública do PT na semana passada, o presidente nacional do partido, Rui Falcão, atacou a influência de Neca no programa de governo de Marina: "Não dou cheque em branco para o Itaú".

A campanha de Dilma passou a criticar o que classifica como riscos do projeto de Marina, que pretende dar mais autonomia ao Banco Central.

O discurso de "terror" pregado pelo PT afirma que a proposta vai provocar "desemprego" e é "hostil à classe trabalhadora".

Contra-ataque

Marina reagiu: na terça-feira, disse que o governo Dilma promoveu a "bolsa-banqueiro", por causa das altas taxas de juros da economia, que contribuem para elevar os lucros dos bancos.

Dilma, então, voltou à carga e acusou indiretamente a adversária de ser "sustentada" por banqueiros.

Ontem, Marina lembrou que Neca apoiou publicamente em 2012 a candidatura de Fernando Haddad à prefeitura de São Paulo -- e não foi "satanizada" pelo PT na ocasião.

Além da proximidade de Marina com Neca, os rendimentos da ex-senadora com palestras a empresas e bancos foram parar na mira da campanha de Dilma.

O comitê petista pediu ao Ministério Público uma investigação sobre a declaração de bens entregue pela ex-ministra à Justiça Eleitoral.

Marina lucrou ao menos 1,6 milhão de reais com palestras.

Todas as doações foram registradas no Tribunal Superior Eleitoral (TSE), conforme previsto em lei.

A real dimensão de quanto as instituições financeiras destinam para bancar campanhas eleitorais só poderá ser verificada no fim de novembro, quando termina o prazo para que partidos e candidatos prestem contas completas sobre os gastos nas eleições deste ano.


  

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