Uma pane no sistema de comunicação do Cindacta-4, de Manaus, provocou problemas em pousos e decolagens de vôos internacionais neste sábado. O problema impediu a entrada e saída de vôos internacionais do país que tinham de passar pela região Norte do país.

A pane afetou vários vôos que chegavam ou saíam do país. Dois vôos da American Airlines que saíram de Cumbica (Guarulhos) com destino a Miami (EUA) nesta madrugada tiveram de fazer um pouso técnico (não programado) no aeroporto Internacional Eduardo Gomes, em Manaus.

Segundo a Infraero (estatal que administra os aeroportos no país), após a reabilitação do sistema, os vôos seguiram, respectivamente, às 5h40, e 5h52.


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O 7º Comando Aéreo Regional da Aeronáutica confirmou que os problemas afetaram as regiões da Amazônia, Acre, Roraima e Rondônia.

A Aeronáutica, no entanto, não forneceu detalhes do problema. A Aeronáutica e o Cindacta não foram encontrados para comentar o assunto.

Efeito cascata

Apesar da pane já ter sido resolvida, ela provocou um efeito cascata em outros aeroportos do país. No aeroporto de Congonhas, zona sul de São Paulo, os cancelamentos atingiam 25% dos vôos programados entre 0h e 10h deste sábado. No mesmo período foram registrados oito atrasos (12% do total).

Já o aeroporto Salgado Filho, em Porto Alegre (RS), foi fechado por conta de uma neblina, que interrompeu as partidas e descidas das 6h39 às 7h41.

As operações de decolagem foram retomadas a partir das 7h41 e o mau tempo interrompeu novamente as operações a partir das 8h40. Até as 10h o aeroporto permanecia fechado.

Acidente

Na última terça-feira um acidente com o Airbus-A320 da TAM que fazia o vôo 3054 matou cerca de 200 pessoa. A aeronave havia decolado de Porto Alegre com 187 ocupantes e, sem controle, atravessou a pista de pouso, a avenida Washington Luís e bateu no prédio da TAM Express. Equipes de resgate permanecem no local em busca das vítimas. Foi o maior acidente da aviação brasileira.

A partir de hoje, o Corpo de Bombeiros passa a contar com a ajuda de quatro cães farejadores na busca das vítimas.

Segundo o capitão Mauro Lopes, os cães serão utilizados no prédio da esquerda do complexo, onde estão concentrados os trabalhos de busca. A utilização dos animais, segundo o capitão, é necessária pois os homens não conseguem acessar partes das lajes. ¨No entanto, elas só irão entrar caso a estrutura propicie isso¨, afirmou Lopes.