capa | atento olhar | busca | de última! | dia-a-dia | entrevista | falooouu
guia oficial do puxa-saco | hoje na história | loterias | mamãe, óia eu aqui | mt cards
poemas & sonetos | releitura | sabor da terra | sbornianews | vi@ email
 
Cuiabá MT, 24/11/2024
comTEXTO | críticas construtivas | curto & grosso | o outro lado da notícia | tá ligado? | tema livre 30.945.378 pageviews  

Guia Oficial do Puxa-Saco Pra quem adora release...

DIA A DIA

Condenado por tráfico, brasileiro é executado na Indonésia
17/01/2015

O brasileiro Marco Archer Cardoso Moreira, de 53 anos, foi fuzilado neste sábado na Indonésia, depois de passar mais de uma década no corredor da morte.

Condenado em 2004 por tráfico de drogas, o brasileiro teve negados os dois pedidos de clemência a que tinha direito.

É a primeira vez que um brasileiro condenado à pena capital é executado no exterior.


PUBLICIDADE


Segundo a embaixada do Brasil na Indonésia, a execução foi levada a cabo por volta das 15h30 (0h30 de domingo no país asiático).

O atestado de óbito só será enviado aos diplomatas brasileiros no decorrer do domingo. O Itamaraty aguarda a documentação oficial sobre a execução para se pronunciar.

A presidente Dilma Rousseff telefonou na sexta-feira para o presidente Joko Widodopara fazer um apelo pessoal em favor de Moreira, mas ouviu um ‘não’ como resposta.

O governo brasileiro também pediu que o papa Francisco intercedesse e, em uma derradeira tentativa de dissuadir o governo indonésio, o procurador-geral da República, Rodrigo Janot, enviou ao chefe do Ministério Público local uma solicitação de adiamento da execução.

Várias organizações internacionais de defesa dos direitos humanos também se manifestaram contra a decisão da Indonésia.

No início da semana, o brasileiro falou a respeito de sua situação com o cineasta Marco Prado, que está fazendo um documentário sobre a história do amigo, mas ainda não sabe se vai concluir o material.

Prado publicou o depoimento na internet: “Estou ciente de que cometi um erro gravíssimo, mas mereço mais uma chance, porque todo mundo erra”, disse Moreira.

“Meu sonho é sair daqui, voltar para o Brasil e expor meu problema para os jovens que estão pensando em se envolver com drogas (...) Quero voltar para o meu país, pedir perdão a toda a minha nação e ensinar para os jovens que a droga só leva a dois caminhos: ou à prisão ou à morte”, acrescentou o brasileiro.

O carioca foi preso em 2003, ao tentar entrar no país com 13,4 quilos de cocaína. A sentença de morte foi anunciada no ano seguinte. Sem filhos e com os pais mortos, somente uma tia do brasileiro acompanhou de perto o caso.

Joko Widodo assumiu a presidência em outubro de 2014 e implantou uma política de tolerância zero para traficantes. Ele tem apoio da população, amplamente favorável à pena de morte.

“As execuções dos condenados vai mandar uma mensagem a todos os envolvidos com drogas de que a Indonésia é séria em combater esse crime. Eu espero que as pessoas entendam que estamos tentando salvar a Indonésia dos perigos das drogas”, disse o procurador-geral Muhammad Prasetyo, segundo o jornal Jakarta Post.

Além do brasileiro, um holandês, um nigeriano, um malauiano, uma vietnamita e uma indonésia deveriam enfrentar o pelotão de fuzilamento neste fim de semana.

Grupos de defesa dos direitos humanos criticaram a política de pena de morte adotada pela Indonésia.

Para Poengky Indarti, coordenadora da organização Imparsial, com sede em Jacarta, as execuções “mostram que a Indonésia não tem respeito pela vida humana". "As execuções vão contra os direitos humanos e a Constituição indonésia que determina que todo mundo tem direito à vida”.

A organização KontraS, também sediada em Jacarta, contestou o argumento do governo para aplicação da pena capital.

“Não acreditamos que as execuções possam efetivamente cortar a rede de crimes ligados às drogas. O governo indonésio deveria saber como quebrar a rede de organizações que traficam entorpecentes. O governo também deveria proteger o direito à vida estabelecido em princípios nacionais e internacionais de direitos humanos".

A ONG considera as execuções programadas para este fim de semana um passo atrás no caminho que a Indonésia vinha trilhando.

O país, que é membro do Conselho de Direitos Humanos da ONU, impôs uma moratória à aplicação da pena de morte e não matou nenhum condenado entre os anos de 2008 e 2013, quando retomou as execuções.


  

Compartilhe: twitter delicious Windows Live MySpace facebook Google digg

  Textos anteriores
30/11/2023 - Cuiabá aproveita expulsão de Martinelli e vence o Fluminense na Arena Pantanal
24/09/2023 - São Paulo 1x1 Flamengo
22/09/2023 - NÃO QUER ENTREGAR SEU DINHEIRO AO SINDICATO? LULA E O STF FARÃO VC PAGAR À FORÇA
22/09/2023 - FOME ZERO-BALA!
21/09/2023 - SIM, PASSARINHOS! &NÃO PASSARÃO!!!
18/09/2023 - JUSTÍSSIMA HOMENAGEM
18/09/2023 - APARECEU O ANTIAGRO!!!
18/09/2023 - PEGADAS VERDES
18/09/2023 - JANJECA-OSTENTAÇÃO
17/09/2023 - AGINDO COMO A JUSTIÇA DE CUBA
17/09/2023 - EM COMPENSAÇÃO...
16/09/2023 - URNAS ELETRÔNICAS
16/09/2023 - DROGAS
16/09/2023 - ACABOU A FASE DO CAGANDO E ANDANDO Botafogo perde para o Galo, em Beagá, mas ainda segue líder
16/09/2023 - É DO BALACOBACO!!!
16/09/2023 -
16/09/2023 - Maconha Faz o L com foto de Lula é apreendida em SP
16/09/2023 - O INFELIZ XADREZ DE LULA
16/09/2023 - STF deveria proibir Lula sair do País
16/09/2023 - TAÍ O LADO BÃO!!!

Listar todos os textos
 
Editor: Marcos Antonio Moreira
Diretora Executiva: Kelen Marques