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DIA A DIA

Na cama com Fachin
23/05/2015 - Raquel Cozer - Folha de S.Paulo

O passado como poeta do novo ministro Luiz Edson Fachin veio à tona praticamente junto com a indicação de seu nome ao Supremo Tribunal Federal pela presidente Dilma, em abril.

Enquanto cursava direito na Universidade Federal do Paraná, no final dos anos 1970, ele frequentava os mesmos círculos literários de Paulo Leminski e Alice Ruiz, e chegou a publicar um livro, "Abaixo-Assinado", com o amigo João Bosquo.

O lado menos conhecido dessa verve foi resgatado nesta semana pelo jornalista João da Penha, 68, que na época foi um dos editores do suplemento literário do jornal carioca "Tribuna da Imprensa".


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Ao ler o noticiário sobre o novo ministro, Penha se lembrou de um jovem poeta do Sul que chegou a publicar versos eróticos no caderno.

"Tenho a impressão de que, se ele não tivesse escrito poesia, a literatura brasileira não iria se ressentir", brinca o jornalista, que enviou um dos poemas, chamado "Um Artigo de Couro", de agosto de 1977, à coluna.

Leia abaixo e veja na galeria fac-símiles de poemas localizados via Hemeroteca Digital da Biblioteca Nacional.

"Um Artigo de Couro", de Luiz Edson Fachin

a plana cama
do cara da marmita
agita
coma a cama
como arroz e repolho frito.

o encontro trama
um afeto
mas ele pensa
repensa (às 5 da manhã
na banca
o cartaz nu
da nua mulher)
repensa com gana
(às 18,30 hs
na americana
os seios a ceia
as mulheres a grana)
em baixo de sua luva
o suor com ares de orgasmo
apenas Joana
a plana cama
dura
cura
o dia de tanto faz
o dia normal
anormal igual
desigual o dia dia
sem mudança
mesmo dança
não cansa
tudo tanto faz

a plana cama
aos poucos desfaz
as rugas, filhos e flores.

Rio, 13-14 de agosto de 1977


  

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