Nome de Mano esfria e Inter prioriza conversas com Oswaldo de Oliveira 07/08/2015
- Diego Guichard e Tomás Hammes - GloboEsporte.com
Após o anúncio da demissão de Diego Aguirre, a direção do Inter trabalha em silêncio para definir o profissional que assumirá o vestiário colorado.
Antes tratado como primeira opção, o nome de Mano Menezes perdeu força para assumir o time.
Entre os nomes oferecidos, o clube conversou com representantes de Oswaldo de Oliveira, demitido pelo Palmeiras em junho.
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Ex-Ponte Preta, Guto Ferreira também foi levado aos dirigentes colorados e surge como opção.
A direção evita dar indícios sobre qual será o novo profissional escolhido, até para não tirar o foco do Gre-Nal.
Por isso, o substituto deverá ser anunciado apenas no decorrer da próxima semana.
Entretanto, já há o perfil almejado, o de um treinador “vencedor”.
Nessa linha, se encaixaria o nome de Oswaldo -- campeão do mundo pelo Corinthians em 2000.
Conforme apurado pelo GloboEsporte.com, o nome de Oswaldo de Oliveira foi sugerido a Vitorio Piffero logo após a eliminação do Inter na Libertadores -- com a derrota por 3 a 1 para o Tigres do México em 22 de julho.
O treinador tem um sonho de trabalhar no Rio Grande do Sul, estado pelo qual ainda não passou.
No currículo, Oswaldo também tem títulos como campeonato japonês, pelo Kashima Antlers (em 2007, 2008 e 2009), Brasileiro pelo Vasco (em 2000) e Corinthians (em 1999) e Carioca pelo Botafogo, em 2013.
Pelo Palmeiras, no entanto, Oswaldo de Oliveira não teve boa passagem.
Pressionado e questionado, acabou sendo demitido após a sexta rodada do Brasileirão.
A favor de Guto Ferreira pesaria o fato de ter conhecimento do clube gaúcho, onde trabalhou em categorias de base entre 1997 e 2002.
Por outro lado, não teve boa campanha na Ponte Preta, embora o clube paulista tenha tido boa arrancada no Brasileirão.
Mano Menezes teve seu nome analisado. Uma conversa já ocorreu com membros da direção.
O ex-técnico da Seleção esteve nos planos de Piffero ainda no ano passado. Porém, uma rusga impediu o acerto.
Mano não era o preferido do dirigente, que chegou a descartá-lo.
A preferência, à época, era Tite, com Abel Braga, então técnico, como o plano B.
Desta vez, novamente o cenário se repetiu. As declarações de Piffero com a preferência por Muricy não caíram bem e afastaram a possibilidade de Mano treinar o clube gaúcho.
Muricy também foi procurado pela direção. Amigo do mandatário, voltaria a trabalhar com Piffero, com quem esteve junto entre nas passagens pelo treinador pelo Beira-Rio, entre 2003 e 2005.
Sem trabalhar desde abril, quando deixou o São Paulo, tem a saúde como grande empecilho.
O técnico fez duas viagens internacionais para descansar.
Retornou há cerca de um mês e informou que, pelo menos em um primeiro momento, não está em seus planos voltar ao banco de reservas antes de janeiro.
Para o clássico Gre-Nal de domingo, às 18h30, na Arena do Grêmio, o comandante será Odair Hellmann, auxiliar do clube, interinamente.