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DIA A DIA

Venezuela elege parlamento neste domingo com chavismo em xeque
06/12/2015 - G1-SP

Uma Venezuela polarizada vai às urnas neste domingo (6) para eleger por um período de cinco anos os 167 legisladores da Assembleia Nacional, controlada pelo socialismo boliviariano iniciado pelo já falecido ex-presidente Hugo Chávez em 1999.

No total, 19,5 milhões de venezuelanos estão convocados às urnas.

Com uma revolta popular com a escassez que vai dos alimentos aos remédios, e com uma das piores inflações do mundo, pesquisas apontam que o governo socialista sob comando de Nicolás Maduro pode perder vantagem.


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A recessão avassaladora deve abalar o partido governista Socialista Unido de Venezuela (PSUV) e levar uma oposição empolgada à sua primeira maioria legislativa em 16 anos.

A Mesa da Unidade Democrática, da oposição, aparece como favorita nas pesquisas, com uma vantagem de entre 14 e 35 pontos, mas Maduro afirma ter o voto "fiel" de 40% dos eleitores.

Uma derrota do chavismo na eleição deste domingo daria à oposição uma grande plataforma para combater Maduro e seria mais um golpe na esquerda da América Latina, após a guinada à direita da Argentina representada pela vitória de Mauricio Macri no pleito presidencial do mês passado.

Se a coalizão opositora obtiver a maioria dos 167 assentos da Assembleia Nacional venezuelana, irá alimentar a esperança de reduzir a hegemonia dos socialistas e enfrentar o que considera a má administração, a corrupção e o autoritarismo dos 17 anos de chavismo.

Isso pode levar a um confronto, dados os poderes executivos do combativo Maduro e a inclinação pró-governo de instituições que vão do Supremo Tribunal ao Banco Central.

Lealdade a Chávez

Após uma véspera de eleição acalorada, marcada por insultos e pelo assassinato de um candidato oposicionista, Maduro encerrou sua campanha nesta quinta-feira com um comício de rua, enquanto a oposição realizava um show no rico leste de Caracas.

Maduro alertou os venezuelanos a não traírem Chávez votando no que tachou como uma panelinha elitista apoiada pelos Estados Unidos que aboliria os programas sociais.

"Peço ao povo a maior lealdade com o legado de Hugo Chávez", disse o presidente.

A eleição, percebida pela oposição como uma oportunidade para mudar o atual modelo político e econômico da Venezuela, foi descrita por Maduro como "uma decisão entre dois modelos: o da pátria rebelde, pura, bolivariana e chavista; e o modelo de anti-pátria entreguista, ianque e corrompida pela direita".

"Imaginem se eles dominassem a Assembleia Nacional. Eu não o permitiria, juro, não deixaria minhas mãos serem atadas por ninguém. Iria às ruas com o povo", bradou nesta semana.

O ex-motorista de ônibus e líder sindical eleito em 2013, após a morte de Chávez em decorrência de um câncer, tem marcado presença na televisão estatal todos os dias se mostrando em comícios por toda a Venezuela.

Otimismo

A oposição venezuelana encerrou sua campanha pedindo o voto pela "mudança", mas advertindo que não se deve cantar vitória antes dos resultados oficiais.

"Temos todas as razões do mundo para estar otimistas (...) mas não deve haver margem para o triunfalismo. Aqui, até que tenhamos os resultados, ninguém se move dos centros eleitorais" - disse Jesús Torrealba, secretário da coalizão Mesa da Unidade Democrática (MUD) em um comício no leste de Caracas.

Diante de cerca de 2 mil pessoas, Torrealba afirmou que as eleições legislativas serão uma luta do "David do povo" contra "o Golias da corrupção, do dinheiro e do abuso de poder".

Na quinta-feira, o ex-candidato opositor à presidência e líder da ala moderada da oposição Henrique Capriles estimou que as eleições legislativas serão uma "válvula de escape" para que na Venezuela não haja uma "explosão social".

"Estamos vendo nesta eleição uma oportunidade para que neste país não haja uma explosão social, para que os venezuelanos falem com seu voto, obriguem a Venezuela a mudar de rumo" para não se tornar um "estado falido", disse Capriles à agência France Presse.

O líder opositor destacou que a MUD não apoiará, por qualquer motivo, manifestações violentas como as que ocorreram entre fevereiro e maio de 2014, que exigiam a renúncia de Maduro e deixaram 43 mortos.

Os opositores já avisaram que, se conseguirem a maioria dos assentos na Assembleia, fiscalizarão os ministros e destituirão funcionários supostamente nomeados de maneira irregular.

Além disso, promoverão uma lei de anistia e reconciliação para libertar os que chamam de "presos políticos", entre eles López e o prefeito de Caracas, Antonio Ledezma.

Temor de fraude

A oposição também deixou clara a desconfiança em relação ao Conselho Nacional Eleitoral (CNE) e sobre uma possível fraude eleitoral, o que acredita que só pode ser combatida com "uma avalanche de votos".

O economista e candidato opositor José Guerra admitiu que o "sistema eleitoral" é confiável, mas não os "árbitros", em alusão ao Conselho.

Neste contexto, a Unasul, com o ex-presidente dominicano Leonel Fernández como mediador, propôs que o governo venzuelano e a oposição assinassem um documento em que se comprometiam a aceitar os resultados eleitorais, mas os anti-chavistas não concordaram.

A pedido da opsição, uma comitiva de ex-presidentes da América Latina.

O governo brasileiro anunciou na quinta-feira que acompanhará com atenção a etapa final da campanha e a apuração das eleições legislativas na Venezuela e que, para isso, designou o embaixador Mena Gonçalves na missão de acompanhamento enviada pela Unasul ao país.

Assassinato de oposicionista

O assassinato do oposicionista Luis Manuel Díaz, assim como outros incidentes de violência denunciados pela Mesa da Unidade Democrática (MUD), recuou a oposição a lugares fechados e protegidos na reta final da campanha.

Díaz era dirigente local da Ação Democrática (integrante da MUD) e morreu a tiros ao concluir um comício. O incidente foi um ponto de inflexão na campanha, pois a oposição responsabilizou o governo pelo crime.

Lilian Tintori, esposa do preso Leopoldo López e imagem mais midiática da oposição nesta campanha, estava presente no ato e denunciou que os criminosos tinham como objetivo matá-la.


  

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