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DIA A DIA

Novo vice da CBF, Coronel Nunes descarta técnico estrangeiro
20/12/2015 - Leo Burlá - jornal Extra

Eleito na última quarta como o novo (e mais velho) vice da CBF, Antonio Carlos Nunes de Lima, o Coronel Nunes, chega ao posto sem planos de modernização.

Aos 79 anos, é o primeiro da linha sucessória na presidência e será o dirigente número 1 caso Marco Polo Del Nero saia do cargo.

Íntimo do poder, o coronel reformado da PM (daí o apelido) admite que sempre acompanha a decisão da maioria.


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“Brasileiro com muito amor”, descarta desde já um treinador estrangeiro na seleção.

Coronel Nunes defende uma gestão mais compartilhada, mas reina absoluto na presidência da Federação Paraense de Futebol desde 1998.

O senhor confia que o ex-presidente Ricardo Teixeira e Marco Polo Del Nero não terão o mesmo destino de José Maria Marin, hoje em prisão domiciliar em Nova York?

- Sou bacharel em direito. Neste caso, a questão jurídica só pode ser analisada se eu tiver conhecimento dos autos. Não sei se o ambiente na CBF está ruim ou pesado, só vou saber a partir do dia 4.

Apesar das evidências, o senhor acredita na inocência do presidente Marco Polo?

- Já disse que não tenho nada em relação ao processo. Ainda tem a CPI do Futebol, vamos aguardar o relatório...

É a favor da manutenção do artigo do estatuto que dá a presidência ao vice mais idoso caso o cargo fique vago?

- Não vou chegar e dizer o que mais precisa ser mudado, eu acompanho a decisão da maioria, a unanimidade é burra. Este modelo de vice mais idoso vem do Código Eleitoral Brasileiro, mas vamos discutir esse modelo que alguns clubes e federações querem. Eu acho é que da maneira como o Marco Polo (presidente licenciado) e o Marcus Vicente (presidente em exercício) pensam, com cada um dentro da sua área, administrando a CBF como uma empresa, é bom. Há clubes que têm quatro vices, algumas federações têm cinco, e cada um cuida da sua área.

Não existe necessidade de tirar o artigo que garante a presidência ao vice mais idoso?

- Não há necessidade, mas qual seria o caminho, então? É um assunto a ser estudado.

O cargo de vice-presidente na CBF tem um caráter quase decorativo. O senhor pretende fazer algo diferente, participar mais ativamente?

- Eu fui eleito para ocupar uma função de vice, mas já conversei com o Marco Polo e ficou decidido que vou estar na CBF no dia a dia. O presidente lá nunca tem um vice ao seu lado, já houve esse entendimento com o Marco Polo e com o Marcus Vicente. A CBF entrou em recesso na sexta-feira e volta com suas atividades no próximo dia 4. Estarei lá na sede desde o início do expediente, vou despachar no dia a dia. Mas não vou ultrapassar o presidente, apenas alguns encargos serão passados para o vice, não vamos mais sobrecarregar o presidente. Esse é o novo modelo que será implementado, uma gestão compartilhada. Vou ver se haverá a necessidade de me mudar para o Rio com o passar do tempo. Aí terei de fazer minha parcela de sacrifício pelo futebol.

Como sua chegada mudará algo na forma de administrar o futebol do país?

- Terei autorização para representar a CBF, participar de projetos, conhecê-los melhor. É uma mudança de modelo.

Imagina dirigir a CBF com uma cabeça pensante só?

- A CBF está no Brasil, na Conmebol, na Fifa. Esse mundo é uma coisa enorme.

E qual é o seu projeto prioritário e mais emergencial?

- Estou chegando agora, mas sei que o pessoal fala muito de uma abertura administrativa maior, de uma reforma estatutária. Os clubes querem um espaço maior na CBF, esse novo modelo de gestão poderá melhorar isso. Vamos abrir o diálogo com os filiados. Alguns clubes apresentaram propostas para uma reforma do estatuto. Ainda tem o Profut, que é uma mudança muito grande para todos. Quem não estiver com suas finanças em dia será punido. Isso aconteceu de forma muito rápida, vai ter um alcance muito grande e vai pegar todos os lados.

O que o senhor acha da hipótese de a CBF cuidar só da seleção e deixar o Campeonato Brasileiro a cargo dos clubes?

- Será este o modelo brasileiro ideal? Será que esse não é um modelo movido pela paixão? A ditadura militar acabou, há várias alternativas, estamos abertos para o diálogo. É um caminho que pode ser estudado. Não digo que não me agrada, gosto de administrar dividindo tarefas. Se todos quiserem, vou ser o primeiro a dizer que podemos fazer uma primeira tentativa. O futebol dá muito trabalho, o futebol é um negócio que precisa ser compartilhado.

É a favor da realização da Liga Sul-Minas Rio? Qual a sua posição sobre o assunto?

- Não conheço nada sobre esse tema, mas vou tomar conhecimento a partir de janeiro. Vamos ver o que isso poderá trazer de benefícios para o nosso futebol.

E qual a sua opinião sobre a seleção brasileira? O desempenho tem agradado após a eliminação na Copa?

- Acho que os acidentes de percurso já passaram. O futebol é alimentado por vitórias. Se o rendimento do time agrada, você coloca o que tem de melhor. Se a seleção ganha, fica tudo bem, o público é apaixonado, não aceita a derrota. Mas tem de ter paciência, estamos no caminho certo nas Eliminatórias.

Se o senhor assumir a presidência da CBF, contrataria um técnico estrangeiro para dirigir a seleção brasileira?

- Sou brasileiro com muito amor. Não adianta vir um cara lá de fora, somos nós que ensinamos o mundo a fazer futebol. O torcedor do mundo todo quer ver o nosso futebol, nós é que temos que ensinar a eles como se faz. Faça uma pesquisa e veja onde estão nossos jogadores. A história esta aí para registrar. Na época do Pelé, todos diziam que era ele e mais dez. Aí corriam atrás dele e sobravam Rivelino, Jairzinho...

Mas hoje só o Neymar é um brasileiro protagonista no futebol mundial, não?

- O futebol tem fases, mas a qualquer momento pode aparecer um valor para brilhar ao lado do Neymar. O futebol brasileiro produz talentos, é histórico. Entre ver um jogo do Campeonato Brasileiro e um do Espanhol, ainda prefiro um do nosso.


  

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