Mesmo com contrato até 2020 para receber a Fórmula 1, o GP do Brasil apareceu como "a confirmar" no calendário da próxima temporada. E no fim de semana em que a corrida acontece em São Paulo, o assunto volta com força.

O principal dirigente da categoria, Bernie Ecclestone, porém, afirmou à rádio Bandeirantes que o caso será resolvido nas próximas semanas.

O britânico foi o responsável pelas mudanças forçadas em Interlagos nos últimos anos, principalmente com relação ao paddock - a área localizada atrás dos boxes na qual as equipes montam seus escritórios.


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Ecclestone se reuniu com o presidente da República, Michel Temer, em Brasília na última quarta-feira, mas não revelou o conteúdo das conversas.

Em entrevista ao jornal O Estado de S.Paulo, o promotor do GP do Brasil, Tamas Rohonyi, garantiu que a etapa estará no calendário de 2017 e rebateu o status de "a confirmar".

"Eu diria que a importância disso é zero. O risco (de sair do calendário) é zero. Na verdade, é menos que zero", afirmou o dirigente. "Confesso que eu não entendi o porquê. Pode ter sido um erro administrativo".

No entanto, o que preocupa a organização do evento é a atual crise econômica do país.

Com a saída de dois patrocinadores - Petrobras e Shell -, Tamas Rohonyi prevê prejuízo de US$ 30 milhões na etapa deste ano.

"Neste ano certamente não vamos conseguir fechar as contas", falou ao Estadão.

O prejuízo é pago pela FOM, a empresa que gerencia a F-1, segundo o promotor.

"Em 2017, o ‘buraco' deve ser de US$ 3 ou US$ 5 milhões, o que obviamente não vai fazer muita diferença na vida da FOM. Agora, US$ 30 milhões dói, né?", disse.

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