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DIA A DIA

Só faltam 40 votos para aprovar reforma da Previdência, diz Temer
06/02/2018 - Estadão Conteúdo

O presidente Michel Temer afirmou, em entrevista à RedeTV exibida na noite de ontem que faltam “só 40 votos” para o governo conseguir aprovar a reforma da Previdência na Câmara.

A entrevista foi gravada na sexta-feira, 2.

O presidente declarou ainda que, conforme o ministro da Secretaria de Governo, Carlos Marun, há 70 indecisos que podem decidir votar com o governo nas próximas duas semanas.


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Segundo Temer, o Congresso pode pegar “uma onda que traz os votos com facilidade”.

O governo quer votar o texto no plenário da Câmara no dia 20.

Temer declarou, na entrevista, que vai “até o fim” para aprovar a reforma da Previdência, mas que a proposta precisa ser votada em primeiro turno até o “final de fevereiro, início de março”.

“Estamos chegando à conclusão que não há como deixar este tema permanentemente o ano todo”, disse.

“Se não for votado, realmente fica difícil, aí temos que ir para outras pautas.”

Para o presidente, a sociedade está entendendo a necessidade de reformar o sistema previdenciário brasileiro e isso deve ecoar no voto dos parlamentares.

O presidente afirmou, ainda, que os parlamentares que votarem a favor da proposta vão ganhar eleitoralmente, mas reconheceu que o ano eleitoral dificulta a negociação do governo para conseguir os 308 votos necessários na Câmara.

“Os candidatos não querem desagradar os eleitores.”

Além disso, Temer disse que há uma “natural resistência” de corporações contra a reforma.


Temer afirmou também que, se a reforma for aprovada agora, o assunto não será tema das eleições presidenciais.

Do contrário, o presidente acredita que os candidatos serão questionados sobre seu posicionamento em relação à Previdência.

Mais uma vez, o emedebista destacou que, se a reforma não for feita agora, o sistema previdenciário pode “quebrar” em dois ou três anos.

Temer declarou que poderia “silenciar” e deixar o assunto para outro governo, mas que está pensando nos próximos presidentes ao propor a medida.

Temer prometeu que, se aprovada a reforma, mudanças para os militares serão feitas na sequência.


  

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