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DIA A DIA

Operação da PF dificulta plano B do PT ao Planalto
27/02/2018 - Vera Rosa, Ricardo Galhardo e Heliana Frazão - O Estado de S.Paulo

A operação da Polícia Federal que atingiu ontem o ex-governador da Bahia Jaques Wagner impôs mais dificuldades para o PT ter candidato próprio ao Palácio do Planalto.

Cotado como possível opção petista na eleição presidencial caso Luiz Inácio Lula da Silva seja mesmo enquadrado na Lei da Ficha Limpa e fique impedido de disputar, Wagner foi indiciado.

Ele é apontado em inquérito como destinatário de R$ 82 milhões, em propinas e caixa 2, desviados da obra de reconstrução do estádio da Fonte Nova, em Salvador .


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A ação da PF, que chegou a pedir a prisão temporária do ex-governador – não acolhida pela Justiça – e fez busca e apreensão no apartamento dele, deu fôlego novo para o discurso de vitimização do PT.

A cúpula petista classificou a Operação Cartão Vermelho como mais um episódio de “perseguição política” ao partido.

Nome de maior destaque da legenda no Nordeste – principal reduto eleitoral do partido – Wagner, para alguns petistas, passou a ser considerado carta fora do baralho na disputa pela Presidência.

Diante de um revés atrás do outro, a cúpula do PT ainda não sabe o caminho a seguir. Com o aval de Lula, o ex-prefeito de São Paulo Fernando Haddad iniciou um movimento para construir a unidade da centro-esquerda na eleição.

Coordenador do programa de governo do petista, Haddad jantou recentemente com o pré-candidato do PDT, Ciro Gomes.

O discurso oficial é de que a aliança teria apenas o objetivo de montar projetos de desenvolvimento para o País, mas, na prática, o que uma ala do PT começa a discutir é a viabilidade de uma frente de centro-esquerda sem candidato próprio do partido.

Essa ideia, porém, nem de longe conta com a maioria do PT.

Haddad foi criticado por se reunir com Ciro, na casa do ex-deputado Gabriel Chalita (PDT).

Em conversas reservadas, dirigentes do PT dizem que o ex-prefeito age para ser vice do pedetista.

As articulações do ex-prefeito, no entanto, têm sido chanceladas pelo próprio Lula.

Em conversas reservadas, amigos do ex-presidente já avaliam que ele corre grande risco de ser preso.

Não querem, no entanto, que o candidato seja de outro partido.

Muito menos que seja Ciro, considerado um “falastrão”.

"ESTRANHAR"

Wagner também vinculou a operação da PF às eleições.

“É no mínimo de se estranhar. Quando a gente chega no ano eleitoral, efetivamente eu sou citado como plano B, acontece o mesmo que ocorreu com o Fernando Haddad, também tido como plano B e também foi aberto inquérito contra ele (Haddad foi indiciado por caixa 2 na campanha à Prefeitura de São Paulo em 2012)”, disse.

O ex-governador baiano já resistia à ideia de substituir Lula na chapa. O seu plano sempre foi o de concorrer ao Senado.

Nos bastidores, Wagner chegou a dizer que não poderia perder de jeito nenhum essa eleição.

Teme ficar sem cargo e sem foro privilegiado.

O comando do PT ainda diz que inscreverá a candidatura de Lula no dia 15 de agosto, mesmo se ele estiver preso.

Trata-se de uma estratégia para fazer a defesa política do ex-presidente e do partido.

A avaliação na sigla, no entanto, é de que se Lula for preso não terá chance de reverter o quadro para concorrer.

É por isso que o Plano B continua sendo tão importante.

Não há acordo, no entanto, sobre o que fazer e a desorientação é geral.

Haddad não tem apoio da cúpula para ser o “herdeiro” de Lula, mas o partido pode ser obrigado a bancar a candidatura dele ou a apoiar um nome de fora, mesmo a contragosto.

Estrategicamente não seria bom para o PT abrir mão de candidatura presidencial própria.

"Certamente, o modus operandi das eleições de 2014, os escândalos de corrupção e o processo de impeachment serão temas a serem retomados no debate eleitoral em 2018 pelos adversários do partido”, disse o cientista político e professor da FGV-SP, Marco Antonio Carvalho Teixeira.

Para o historiador Lincoln Secco, professor da Universidade de São Paulo (USP), a ação contra Wagner não enfraquece o PT no Nordeste já que o atual governador da Bahia, Rui Costa, sucessor de Wagner, é quem comanda a máquina estadual e Lula tem capital político próprio na região.

“Wagner era mesmo um nome pronto para substituir Lula”, avaliou o historiador.


  

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