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Bradesco entra na guerra das maquininhas
27/04/2018 - Aline Bronzati - O Estado de S.Paulo

O Bradesco fez um contra-ataque à PagSeguro, do Uol, e entrou definitivamente na “guerra das maquininhas”.

Por meio de sua controlada Cielo, da qual é sócia juntamente com o Banco do Brasil, investiu em seu próprio terminal de captura de transações com cartões (POS, na sigla em inglês), a “Bradesquinha”.

Na mira do banco, segundo o presidente do Bradesco, Octavio de Lazari, estão os pequenos varejistas que já são clientes, mas recorrem à concorrência na hora de escolher um parceiro para o recebimento de pagamentos.


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Ainda que com um certo atraso, o anúncio da entrada do Bradesco na venda de maquininhas, antecipado pela Coluna do Broadcast, ajudou, juntamente com um movimento de realização no mercado norte-americano, a derrubar as ações da rival PagSeguro na bolsa de Nova York (Nyse) pela primeira vez desde a sua abertura de capital, em janeiro último.

Enquanto isso, os papéis da Cielo se valorizaram em mais de 3% na semana, atenuando a queda no mês.

O Bradesco espera vender 100 mil máquinas de captura de transações neste ano.

Desde que iniciou a operação, 14 mil foram vendidas.

Do lado dos empréstimos, passado o primeiro trimestre do ano, o banco já considera ser difícil atingir o cenário mais otimista de suas projeções sem a retomada do setor corporativo.

“Se o crédito corporativo não andar, é muito difícil chegar no ponto alto porque no varejo a quantidade de operações é alta, mas os valores são muito menores”, avalia Lazari, que assumiu o comando do segundo maior banco privado do País há pouco mais de um mês.

Segue entrevista?

Por que o Bradesco decidiu entrar na guerra das maquininhas?

- Viajando o Brasil, começamos a ver que clientes do Bradesco optam por ter uma outra maquininha porque não oferecíamos a opção de compra. Locávamos máquinas, principalmente para grandes comerciantes, atacadistas, mas sempre foi um negócio de aluguel de máquinas.

O pequeno consumidor prefere comprar a máquina porque não dá para ficar todo mês pagando aluguel. Muitas empresas entraram nesse vácuo e acabaram se fortalecendo e conquistando uma participação de mercado importante com a venda de máquinas.

Por que não nós fazermos isso também? Assim, a Cielo pode, não canibalizando o negócio dela, que está mais direcionado aos grandes comerciantes, ter um foco maior no pequeno comerciante.

Não foi um passo meio tarde, enquanto os demais concorrentes avançavam?

- Antes tarde que nunca. Não sei se é tarde demais. Mas eu acho que não. Quem mais sofreu nessa crise foi o pequeno comerciante e, agora, que ele está começando a se recuperar, estamos pegando um momento de vantagem porque ele vai começar a aumentar seu faturamento.

Acho que à vezes a gente chega um pouco mais tarde em um mercado, mas chega melhor, mais bem posicionados, com um produto mais adequado às necessidades do cliente.

É possível recuperar o segundo lugar entre os bancos mais rentáveis do Brasil ainda esse ano, posto que foi conquistado pelo Santander no primeiro trimestre?

- Não estamos preocupados com isso, mas em fazer o nosso trabalho e oferecer um bom retorno para o acionista. Se o concorrente deu mais retorno, como aconteceu, isso é uma maratona a longo prazo. Estamos pensando no longuíssimo prazo para estruturamos bem o retorno do banco ao longo do tempo.

A carteira de crédito do banco encolheu no primeiro trimestre. Vai ser possível alcançar o ponto alto da projeção de crédito, conforme o banco já sinalizou?

- Vai depender de muitas variáveis. Eu acho difícil chegarmos no ponto alto do guidance porque depende muito do crescimento do crédito corporativo.

Se o crédito corporativo não andar, é muito difícil chegar no ponto alto, porque no varejo a quantidade de operações é alta, mas os valores são muito menores.

Só com o varejo, será difícil alcançar o ponto alto. Mas nós vamos trabalhar para que isso aconteça.

No segmento de grandes empresas, nós já estamos com uma estratégia definida por meio do banco de atacado para crescer o que for possível.

Essa estratégia foi definida na sua gestão? No que consiste?

- É uma estratégia de estar muito mais próximo ao cliente. Às vezes, bons clientes que têm bom risco de crédito, têm operações divididas em três, quatro bancos.

O que estamos procurando fazer é entender melhor as necessidades do cliente, buscando uma diferenciação através de taxas mais atrativas, prazos mais longos.

O risco eleições já pesa na oferta de crédito?

- Não estamos sentido isso. Muitos empresários estão esperando ver o que vai acontecer com as eleições para retomar os investimentos, o que é natural. Não tem mudado o apetite por conta disso.

É uma questão muito mais de esperar como o cenário vai ficar.

Mas já sentimos um aumento da procura por capital de giro porque os estoques foram se reduzindo ao longo dos últimos anos, visto que as empresas reduziram seus turnos.

Agora, precisam repor seus estoques. A procura de capital de giro para compra de matéria-prima e reposição de estoques já vem acontecendo.

O resultado do Bradesco foi bem recebido pelo mercado, com as ações do banco abrindo em alta. Mas, na sequência, caíram e operadores citavam o "risco Palocci" como o motivo. O setor financeiro pode ser atingido por novidades nas delações?

- Na verdade, eu não sei qual o fundamento do assunto que foi vinculado (nas delações). Eu não tenho nada para comentar porque não sabemos a fundamentação disso.

Temos de esperar e entender do que se trata. Nós não temos preocupação com esse assunto.

O banco teria concordado em conceder mais de R$ 2 bilhões em crédito novo para a Odebrecht juntamente com o Itaú Unibanco, mas quer prioridade nas garantias. Se o Banco do Brasil não abrir mão do direito de preferência, não tem negócio?

- As condições que foram passadas são essas. Estamos esperando o posicionamento da empresa. Se houver mudanças, o processo tem de ser retomado desde o começo.


  

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