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DIA A DIA

Para onde vai o centro?
14/05/2018 - Rudolfo Lago e Tábata Viapiana - ISTOÉ

A política é como um tabuleiro de xadrez, e, neste momento do cenário brasileiro, as peças estão espalhadas, aguardando o reinício do jogo.

Isso porque, ao anunciar, na terça-feira 8, que não vai concorrer à presidência da República, o ex-ministro do STF Joaquim Barbosa (PSB) bagunçou ainda mais o quadro que já estava para lá de embaralhado.

“Meu coração vinha me dizendo: não mexe com isso não”, disse ele, ao confirmar que havia desistido de ser candidato.


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Abandonando a mesa de jogo, o ex-ministro deixou em aberto o espaço para a conquista dos 10% das intenções de votos que ele chegou a atingir em abril e que o colocavam na terceira posição, atrás apenas de Marina Silva (Rede) com 15% e Jair Bolsonaro (PSL) com 17%.

A desistência de Joaquim pode beneficiar o chamado grupo do centro, que tem, até aqui, pelo menos oito pré-candidatos: o presidente Michel Temer, em busca da reeleição; o ex-ministro da Fazenda Henrique Meirelles (MDB); o presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM); o senador Álvaro Dias (PODE); o ex-governador de São Paulo, Geraldo Alckmin (PSDB), o ex-presidente do BNDES Paulo Rabello de Castro (PSC), o empresário Flávio Rocha, e o ex-ministro Afif Domingos (PSD).

O problema é que, por enquanto, nenhum deles demonstrou carisma para conquistar o legado de Joaquim, que é baseado na ética e no combate à corrupção.

E, pior, não têm tido consistência política para unir todos numa única candidatura. Juntos, poderiam chegar ao segundo turno.

Fragmentados como estão, não passarão de um retumbante fracasso.

A saída de Barbosa da disputa é vista com bons olhos pelo grupo.

A candidatura do ex-ministro era considerada empecilho para o crescimento das candidaturas do centro.

Acreditavam que, assim que Barbosa lançasse a candidatura, o potencial de crescimento seria enorme, tirando votos tanto da esquerda quanto da direita.

O líder do PSB na Câmara e principal articulador da candidatura do ex-ministro, Júlio Delgado, lamentou a decisão.

“Perdeu a chance de ser presidente”, afirmou a ISTOÉ.

Sem Barbosa no páreo, o jogo foi novamente zerado.

Tanto que vários candidatos de centro já estão de olho no espólio de Joaquim, como Álvaro Dias, Afif Domingos, e, principalmente, Geraldo Alckmin.

O tucano tem variado entre 6 e 9% nas pesquisas e quer despontar como um dos principais herdeiros dos votos do ex-ministro, ao lado de Ciro Gomes (PDT) e Marina Silva (Rede), candidatos da centro-esquerda.

Em uma época em que muitos eleitores querem fugir da polarização entre esquerda e direita, um candidato de centro surgiria como boa alternativa.

Acontece que o excesso de candidatos pulveriza os votos e enfraquece o grupo.

“Política é um jogo. Muitos candidatos do centro estão blefando, sabem que não têm condições e insistem para negociar a desistência lá na frente”, avaliou o diretor do Instituto Paraná Pesquisas, Murilo Hidalgo.

“O centro precisa encontrar com urgência um nome para colocar ordem na casa”, completou.

Ao centro ainda faltam uma cara e votos.

Cientes das dificuldades, alguns desses atores começaram a se movimentar nos bastidores.

Com poucas chances de se reeleger, Temer está empenhado na união.

Abriu um canal de diálogo com Alckmin.

A idéia é unir MDB e PSDB, lançando o tucano candidato à presidência e Henrique Meirelles como vice.

O ex-ministro da Fazenda, por ora, não está disposto a ser vice.

Alckmin, por seu lado, resiste em defender abertamente o legado de Temer, um presidente impopular.

“Alckmin quer o partido do Temer, tudo do Temer, mas só não quer o Temer”, disse um assessor próximo do presidente.

Há outros empecilhos para essa união.

Álvaro Dias, por exemplo, é o sonho de consumo de uma ala do PSDB para ser o vice de Alckmin.

Apesar de não passar de 6% nas pesquisas, Álvaro é forte na região Sul, onde chega a ter 18%.

O senador, porém, tem conversado com outro candidato de centro: Rodrigo Maia (DEM), que tem apenas 1%.

Maia e Álvaro também demonstraram preocupação com o excesso de candidaturas, mas ambos concordam que a cabeça da chapa não deveria ser Alckmin.

Todos têm consciência, no entanto, de que não podem chegar a outubro com diversas candidaturas disputando entre si.

A demora em traçar um caminho comum pode custar a vitória nas urnas.


  

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