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DIA A DIA

Suspensão foi política, diz Abiec. Minas protesta
30/01/2008 - Sandra Hahn e Raquel Massote - Agência Estado

Segundo presidente da associação, paralisação deve provocar alterações de preços no mercado de carne

O presidente da Associação Brasileira das Indústrias Exportadoras de Carne (Abiec), Marcus Vinícius Pratini de Moraes, avaliou nesta quarta-feira, 30, que a decisão da União Européia de restringir a 300 o número de fazendas brasileiras aptas a fornecer carne bovina para exportar ao bloco foi política e provocará efeito sobre o mercado.

¨Essa não aceitação da lista enviada (pelo Brasil) e a insistência de que tem que ser 300, cuja justificativa eu não consigo entender, está provocando a paralisação de nossas exportações à Europa e, evidentemente, alterações de preços que convêm aos produtores europeus¨, comentou, ao chegar à Federação das Indústrias do Rio Grande do Sul (Fiergs), onde apresenta palestra sobre a agricultura brasileira.


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Ainda que a participação brasileira seja de apenas 5% no mercado europeu, a medida terá reflexo sobre o preço de cortes especiais e elevou a cotação do boi na Irlanda, apontou Pratini. Ele avaliou que 300 propriedades rurais seriam capazes de abastecer até três frigoríficos. ¨Temos que ver até que ponto eles podem flexibilizar essa decisão de 300 fazendas, que é um número totalmente inexeqüível¨, resumiu. Ao responder sobre a motivação dos europeus com a decisão, Pratini considerou que ¨eles queriam suspender a exportação brasileira¨ ao propor uma medida inviável.

Pratini avaliou que seria muito difícil ao governo brasileiro selecionar 300 fazendas para exportar ao bloco europeu, pois não haveria como justificar os critérios de exclusão. ¨A União Européia pode escolher (as fazendas) e implantar um mecanismo para que, à medida que forem resolvidas as auditorias das demais, vá se ampliando e restaure-se a normalidade¨, apontou, recomendando ao governo negociar com os europeus uma flexibilização dessa decisão.

¨A não ser que o objetivo da Europa seja realmente restringir substancialmente as nossas exportações no longo prazo¨, ponderou, avaliando essa hipótese como pouco provável.

¨A Europa é uma fortaleza comercial, que defende, como nós deveríamos fazer, seus interesses comerciais, industriais, agrícolas e de investimentos¨, avaliou, ao responder sobre o motivo da restrição, já que o Brasil representa apenas 5% do mercado local. ¨Nós estamos assistindo a uma ação, que se mostrou eficaz, da fortaleza européia¨, acrescentou.

A alternativa, nesse momento, seria aceitar a cota de 300 fazendas indicadas pela UE e negociar uma fórmula de ampliação do número o mais rápido possível, afirmou Pratini. Já que o número de propriedades não é suficiente para atender à necessidade de exportação, Pratini observou que, com a decisão, ¨eles (UE) deram uma resposta aos que provocaram isso na Irlanda e na Escócia¨, sobre a pressão dos dois países contra o produto brasileiro.

Mineiros dizem que UE cedeu à pressão da Irlanda

Crítica foi feita pelo secretário de Estado da Agricultura de Minas Gerais, Gilman Viana Rodrigues

Autoridades brasileiras já culpam a pressão da Irlanda pelo embargo à carne brasileira decido nesta quarta-feira, 30, pela União Européia (UE). Em comunicado, o secretário de Estado da Agricultura de Minas Gerais, Gilman Viana Rodrigues, considerou a medida da UE ¨uma decisão política¨. Para ele, não há argumentos técnicos para impedir a venda da carne brasileira ao bloco. ¨O setor técnico da União Européia sucumbiu à pressão dos produtores da Irlanda que reclamam da concorrência com a carne brasileira¨, afirmou no texto.

A decisão da UE foi tomada depois de uma disputa em relação ao número de fazendas que o Brasil teria direito de certificar. O problema começou no final do ano passado, quando a União Européia anunciou que estava impondo novos limites às exportações brasileiras por questões sanitárias. O governo brasileiro passou então a verificar cada uma das fazendas e, pelos critérios exigidos pelos europeus, certificou mais de 2,6 mil propriedades. Mas os europeus já haviam antecipado que, pelas novas normas, dariam o sinal verde a apenas 300 fazendas.

Em Bruxelas, os europeus não escondiam a irritação com a atitude brasileira. Primeiro, pelo número de fazendas, considerado exagerado. Outra confusão foi o fato de cada Estado ter feito uma lista separada. A própria missão diplomática do Brasil junto à UE confessou que não tinha como somar as listas. Com a atitude, o governo jogou de volta para os europeus o problema.

Uma nova visita de técnicos da UE ao Brasil está prevista para o dia 25 de fevereiro. Em Minas foi criada uma força-tarefa para auditar 1.710 propriedades em menos de 20 dias. A equipe contou com 160 técnicos do Instituto Mineiro de Agropecuária (IMA) e do Ministério da Agricultura, além dos responsáveis pelos frigoríficos exportadores instalados em Minas. A lista da secretaria de Agricultura de Minas conta com 1.237 propriedades aprovadas pelas auditorias.

Em 2007, as exportações de carne bovina do Estado para a União Européia atingiram 35 mil toneladas. Gilman Viana preside o Conselho Nacional de Secretários de Estado da Agricultura (Conseagri). Até o momento, de acordo com a assessoria da secretaria da Agricultura, ainda não foi agendada reunião do conselho para discutir o assunto.


  

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