Minado por antigos aliados, PSDB tenta manter poder no Mato Grosso 22/08/2018
- Estêvão Bertoni - Veja.com
Candidato à reeleição, tucano Pedro Taques recebeu críticas de 31 ex-aliados por carta e perdeu apoio de sete partidos que o ajudaram a se eleger em 2014.
Criticado publicamente em carta por 31 ex-aliados, entre os quais quatro ex-secretários de seu próprio governo e ex-coordenadores de campanha, o tucano Pedro Taques tenta se reeleger governador do Mato Grosso em meio a uma fuga de partidos de sua coligação.
O candidato perdeu o apoio de sete siglas que o ajudaram a ser eleito em 2014, como DEM, PP e PDT, ao qual era filiado.
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Na carta divulgada em abril, intitulada “Por que não apoiaremos a reeleição de Pedro Taques em 2018”, os ex-aliados acusam o governador de ter aumentado o caos na saúde, não cumprido promessas de campanha, criado uma enorme rotatividade de secretários, quebrado as finanças do estado e tido integrantes de sua administração envolvidos em corrupção.
Seus aliados debandaram para as campanhas dos dois candidatos que ameaçam sua reeleição.
O DEM lançou o nome de Mauro Mendes (DEM), empresário e ex-prefeito de Cuiabá, apoiado pelo PDT.
O outro concorrente é o senador Wellington Fagundes (PR), que tem em sua chapa os ex-aliados do tucano PV, PRB, PTB e PP.
Segundo pesquisa da Real Time Big Data divulgada em 12 de agosto, Mauro Mendes aparece em primeiro, com 26% das intenções de voto. Taques, em segundo, tem 20%. O senador Wellington Fagundes fica em terceiro, com 13%. Os outros candidatos não pontuaram.
Pesquisa Real Time Big Data, de 12 de agosto:
- Mauro Mendes (DEM) – 26%
- Pedro Taques (PSDB) – 20%
- Wellington Fagundes (PR) – 13%
- Arthur Nogueira (Rede) – 0%
- Moisés Franz (PSOL) – 0%