capa | atento olhar | busca | de última! | dia-a-dia | entrevista | falooouu
guia oficial do puxa-saco | hoje na história | loterias | mamãe, óia eu aqui | mt cards
poemas & sonetos | releitura | sabor da terra | sbornianews | vi@ email
 
Cuiabá MT, 23/11/2024
comTEXTO | críticas construtivas | curto & grosso | o outro lado da notícia | tá ligado? | tema livre 30.931.036 pageviews  

Curto&Grosso O que ainda será manchete

DIA A DIA

Crise prolongada na construção civil trava expansão de investimentos no País
26/09/2018 - Daniela Amorim - O Estado de S.Paulo

A crise ainda persistente na construção está impedindo uma retomada mais consistente dos investimentos no País. Após praticamente 51 meses de perdas acumuladas, a construção civil ficou estagnada em julho em relação ao mesmo período do ano anterior. Os dados compõem o cálculo do Monitor do PIB, apurado pela Fundação Getulio Vargas (FGV).

Os investimentos da construção civil só registraram expansão em abril (2,7%), considerando-se um período de 4 anos e 4 meses. Já a compra de máquinas e equipamentos, que mostra recuperação desde o início de 2017, teve crescimento de 14,1% em julho de 2018 ante julho do ano passado, a 13.ª taxa positiva consecutiva.

Após praticamente 51 meses de perdas acumuladas, a construção civil ficou estagnada em julho em relação ao mesmo período do ano anterior.


PUBLICIDADE



O empresariado brasileiro vem retomando a modernização do parque produtivo, mas a recuperação da taxa de investimentos na economia não decola por conta da paralisação nas obras de infraestrutura e do receio das famílias em comprometer a renda com financiamento imobiliário diante do cenário ainda complicado do mercado de trabalho, avaliou Claudio Considera, coordenador do Monitor do PIB da FGV.

A Formação Bruta de Capital Fixo (indicador usado para medir investimentos na economia) subiu 4,5% em julho de 2018 ante julho de 2017. A taxa de investimento em relação ao PIB foi de 17,4% no mês de julho. Em 2013, quando atingiu o auge da série histórica, essa taxa estava próxima de 21%.

“Os empresários estão investindo em maquinário. Mas não está havendo investimento em construção”, diz Considera. “Não há obras de infraestrutura. Os governos não estão construindo. E as famílias estão preocupadas. A taxa de desemprego está elevadíssima, as pessoas ficam receosas de se comprometer com financiamento de longo prazo.”

O Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea) espera que os investimentos tenham desempenho positivo no terceiro trimestre, ajudados por uma base de comparação fraca, apesar do aumento das incertezas no cenário doméstico e mundial.

“Vemos uma recuperação cíclica, mas num ambiente menos favorável, tanto interno quanto externo. É normal que, em alguns casos, os empresários decidam postergar a decisão de investimentos. Mas não dá para dizer que já esteja acontecendo”, diz Leonardo Mello de Carvalho, técnico de Planejamento e Pesquisa da Diretoria de Estudos e Políticas Macroeconômicas do Ipea.

“Por mais que o ambiente tenha ficado um pouco menos benigno, os efeitos não devem ser vistos imediatamente.”

O Sindicato da Indústria da Construção Civil do Estado de São Paulo (SindusCon-SP) projetava um crescimento de 0,5% no PIB da construção em 2018, mas agora espera uma retração de 0,6% se o PIB brasileiro crescer 1,4%, e de 1% caso o PIB suba 1,1%.

“A construção civil reage a investimentos e sem isso, não há possibilidade de melhora no curto prazo. Frente às incertezas econômicas, revimos para baixo nossa projeção para o PIB da construção de 2018”, diz o vice-presidente de Economia do SindusCon-SP, Eduardo Zaidan.

A avaliação dos empresários da construção sobre a situação atual está em 72,4 pontos, nível que indica pessimismo (abaixo de 100 pontos), 25,4 pontos aquém do patamar pré-crise, do segundo trimestre de 2013, mostrou a sondagem da FGV.

“O fundo do poço ficou para trás, mas está melhorando bem devagarzinho”, diz Ana Maria Castelo, coordenadora de Projetos na Superintendência de Estatística Públicas do Ibre/FGV.

Entre os fatores que empurraram o setor de construção para a atual crise estão o fim de obras de infraestrutura para os grandes eventos esportivos realizados no País, o ajuste fiscal conduzido por governos federal e regionais, as investigações da Operação Lava Jato envolvendo grandes construtoras e as dificuldades enfrentadas pelo mercado imobiliário, diz Ana Maria Castelo.

“A crise econômica foi o golpe de misericórdia.”


  

Compartilhe: twitter delicious Windows Live MySpace facebook Google digg

  Textos anteriores
30/11/2023 - Cuiabá aproveita expulsão de Martinelli e vence o Fluminense na Arena Pantanal
24/09/2023 - São Paulo 1x1 Flamengo
22/09/2023 - NÃO QUER ENTREGAR SEU DINHEIRO AO SINDICATO? LULA E O STF FARÃO VC PAGAR À FORÇA
22/09/2023 - FOME ZERO-BALA!
21/09/2023 - SIM, PASSARINHOS! &NÃO PASSARÃO!!!
18/09/2023 - JUSTÍSSIMA HOMENAGEM
18/09/2023 - APARECEU O ANTIAGRO!!!
18/09/2023 - PEGADAS VERDES
18/09/2023 - JANJECA-OSTENTAÇÃO
17/09/2023 - AGINDO COMO A JUSTIÇA DE CUBA
17/09/2023 - EM COMPENSAÇÃO...
16/09/2023 - URNAS ELETRÔNICAS
16/09/2023 - DROGAS
16/09/2023 - ACABOU A FASE DO CAGANDO E ANDANDO Botafogo perde para o Galo, em Beagá, mas ainda segue líder
16/09/2023 - É DO BALACOBACO!!!
16/09/2023 -
16/09/2023 - Maconha Faz o L com foto de Lula é apreendida em SP
16/09/2023 - O INFELIZ XADREZ DE LULA
16/09/2023 - STF deveria proibir Lula sair do País
16/09/2023 - TAÍ O LADO BÃO!!!

Listar todos os textos
 
Editor: Marcos Antonio Moreira
Diretora Executiva: Kelen Marques