capa | atento olhar | busca | de última! | dia-a-dia | entrevista | falooouu
guia oficial do puxa-saco | hoje na história | loterias | mamãe, óia eu aqui | mt cards
poemas & sonetos | releitura | sabor da terra | sbornianews | vi@ email
 
Cuiabá MT, 23/11/2024
comTEXTO | críticas construtivas | curto & grosso | o outro lado da notícia | tá ligado? | tema livre 30.924.049 pageviews  

MT Cards Que tal mostrar a cara de Mato Grosso?

DIA A DIA

Câmara impõe primeira derrota a Bolsonaro
20/02/2019 - O ESTADO DE S.PAULO

Um dia depois de contabilizar sua primeira derrota no Congresso, o presidente Jair Bolsonaro irá nesta quarta-feira, 20, à Câmara para apresentar o texto da reforma da Previdência.

Com o movimento, Bolsonaro chama para si a responsabilidade por articular sua base política, tenta dissipar dúvidas do mercado sobre sua convicção a respeito da necessidade da proposta e, por fim, virar a página da crise que culminou com a queda do ministro da Secretaria-Geral, Gustavo Bebianno.

Em 2005, quatro meses após ser eleito, o então presidente Luiz Inácio Lula da Silva levou ao Congresso sua proposta de mudanças na aposentadoria dos servidores públicos.


PUBLICIDADE


O movimento ajudou a demonstrar que o tema era prioridade do governo e resultou na aprovação de novas regras.

A reforma de Bolsonaro é mais ampla e atinge todas as categorias.

O texto chega ao Congresso no momento em que a base de apoio de Bolsonaro é incerta.

Ontem, o governo não conseguiu nem mesmo maioria simples (os votos de metade mais um dos presentes) para derrubar projeto que suspende o decreto que amplia para funcionários comissionados e de segundo escalão o poder para que seja imposto sigilo de documentos públicos.

Foi uma derrota acachapante. Por 367 votos a favor, 57 contrários e três abstenções, o projeto foi incluído na pauta do plenário como urgente.

O PSL, partido de Bolsonaro, ficou praticamente isolado na defesa do Planalto.

Contou apenas com três votos do MDB, um do Solidariedade, um do PP, um do PSD e um do Avante.

O DEM, que tem três ministérios, incluindo a Casa Civil, comandada por Onyx Lorenzoni, ajudou a impor a derrota ao governo.

O texto seguirá agora ao Senado.

O revés sofrido pelo Planalto foi um recado para Bolsonaro de que o Legislativo está insatisfeito com a falta de interlocução.

Um foco de descontentamento é o fim da política de toma lá, dá cá imposto por Bolsonaro.

Não foi a única derrota do dia para o Executivo.

Os esforços do líder do governo para evitar incluir na pauta a proposta de convocação do ministro da Defesa, Fernando Azevedo e Silva, também foram inúteis.

Os líderes querem explicações sobre por que um general brasileiro foi nomeado para coordenar o Comando Militar Sul nos Estados Unidos.

Para evitar mais prejuízos ao Planalto, o presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), recuou da decisão de colocar em votação no plenário o projeto que permite a Estados antecipar receitas ao “vender” dívidas que têm a receber.

A votação da chamada securitização serviria como termômetro para Maia medir o tamanho da base.

No Senado, outra derrota.

A Comissão de Transparência da Casa aprovou convite para o ex-ministro Bebianno falar sobre sua ruidosa saída do governo, ignorando tentativa de senadores do PSL de evitar a votação.

Após o episódio, Fernando Bezerra (MDB-PE) foi nomeado líder do governo no Senado.

O vice-presidente Hamilton Mourão procurou amenizar a derrota e disse que o governo tem, hoje, uma base de 250 deputados favoráveis à reforma da Previdência.

“A gente sabe que a oposição tem em torno de 150 votos. Então, sobram 363 para serem garimpados. Acredito que temos 250. Então, entre 60, 70 votos terão que ser buscados”, avaliou o vice.

Já Maia negou que tenha sido um recado a Bolsonaro.

“Início de governo acontece isso mesmo”, disse.

Em seguida, citou outras votações em que o Planalto saiu vitorioso.

NOMEAÇÕES

O secretário especial da Casa Civil para a Câmara, Carlos Manato, circulou nesta terça pelo plenário após a derrota.

Apesar da conta de Mourão, os governistas estão preocupados coma votação da reforma da Previdência.

A reportagem apurou que o governo também deverá começar a fazer novamente nomeações no segundo escalão, nos Estados, numa tentativa de atender os deputados e angariar votos.

O Planalto montará, ainda, uma ofensiva para que ministros de determinadas áreas, como saúde e educação, se reúnam com bancadas temáticas no Congresso, na tentativa de contornar as dificuldades na articulação política e diminuir resistências às mudanças na aposentadoria.

Após a visita à Câmara, nesta quarta, o presidente se reunirá a tarde com a bancada do PSL, no Palácio da Alvorada, e já enviou emissários ao Congresso para dizer que vai apresentar o texto com as mudanças a todas as bancadas.

BAIXA

Na véspera do envio da proposta da reforma da Previdência, o Planalto deverá ter mais uma baixa que pode atrapalhar a articulação política entre os deputados evangélicos: o subchefe de Ação Governamental da Casa Civil, Pablo Antonio Tatim.

Com trânsito na bancada evangélica, Tatim é desafeto do grupo de militares do governo e trabalhou na equipe da transição.

Apesar da resistência dos militares, ele ficou no cargo por causa da reforma da Previdência para não causar atrito com a bancada evangélica, que tem 150 deputados.

Ele é citado em relatório da Controladoria-Geral da União (CGU) como um dos responsáveis por irregularidades na contratação superfaturada de uma empresa de tecnologia pelo Ministério do Trabalho.

À reportagem, Tatim alegou que deixou o cargo por razões de saúde.

O líder do DEM na Câmara, Elmar Nascimento (BA), avaliou que a desarticulação da base aliada é um problema grave para a votação da reforma da Previdência.

“É uma reforma difícil e que exigirá muito esforço da base.”

FOGO AMIGO

O presidente nacional do PSL, deputado Luciano Bivar (PE), votou contra o governo ao apoiar o pedido de urgência para o projeto que derrubou o decreto sobre classificação de documentos secretos.

Procurada, a assessoria de Bivar disse que o parlamentar, em seu terceiro mandato, se confundiu ao votar.

  

Compartilhe: twitter delicious Windows Live MySpace facebook Google digg

  Textos anteriores
30/11/2023 - Cuiabá aproveita expulsão de Martinelli e vence o Fluminense na Arena Pantanal
24/09/2023 - São Paulo 1x1 Flamengo
22/09/2023 - NÃO QUER ENTREGAR SEU DINHEIRO AO SINDICATO? LULA E O STF FARÃO VC PAGAR À FORÇA
22/09/2023 - FOME ZERO-BALA!
21/09/2023 - SIM, PASSARINHOS! &NÃO PASSARÃO!!!
18/09/2023 - JUSTÍSSIMA HOMENAGEM
18/09/2023 - APARECEU O ANTIAGRO!!!
18/09/2023 - PEGADAS VERDES
18/09/2023 - JANJECA-OSTENTAÇÃO
17/09/2023 - AGINDO COMO A JUSTIÇA DE CUBA
17/09/2023 - EM COMPENSAÇÃO...
16/09/2023 - URNAS ELETRÔNICAS
16/09/2023 - DROGAS
16/09/2023 - ACABOU A FASE DO CAGANDO E ANDANDO Botafogo perde para o Galo, em Beagá, mas ainda segue líder
16/09/2023 - É DO BALACOBACO!!!
16/09/2023 -
16/09/2023 - Maconha Faz o L com foto de Lula é apreendida em SP
16/09/2023 - O INFELIZ XADREZ DE LULA
16/09/2023 - STF deveria proibir Lula sair do País
16/09/2023 - TAÍ O LADO BÃO!!!

Listar todos os textos
 
Editor: Marcos Antonio Moreira
Diretora Executiva: Kelen Marques