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DIA A DIA

Prepare-se para muita volatilidade na Bolsa
01/04/2019 - O ESTADO DE S.PAULO

A queda de braço entre o presidente da República, Jair do Bolsonaro, e o líder da Câmara, Rodrigo Maia, transformou a Bolsa de Valores em uma montanha-russa.

Em menos de uma semana, o índice Ibovespa caiu 9 mil pontos – do patamar histórico dos 100 mil pontos para 91 mil.

Para o presidente da gestora BlackRock no Brasil, Carlos Massaru Takahashi, a oscilação assustou, mas não surpreendeu.


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“O investidor precisa entender que essa volatilidade faz parte do desafio da reforma da Previdência”, destaca.

Takahashi lidera desde março a operação brasileira da maior gestora de recursos do mundo, com US$ 5,6 trilhões de recursos administrados e presença considerada ainda tímida no País (que ainda é o quarto mercado da empresa na América Latina).

“Nossa missão é transformar o Brasil no principal mercado da região”, diz o executivo, que planeja uma revisão no portfólio da gestora.

Leia trechos da entrevista:

Após turbulências entre Jair Bolsonaro e o presidente da Câmara, Rodrigo Maia, a Bolsa caiu 9 mil pontos em poucos dias. O mercado se assustou com o governo?

— O mercado trabalha muito em cima das expectativas. O reconhecimento de que o governo estava trazendo uma equipe forte e sensível na área econômica levou a Bolsa para recordes.

Mas, à medida que avançam as discussões sobre a reforma da Previdência, isso traz volatilidade. Acho que, apesar disso, estamos agora falando de uma Bolsa que oscila na casa dos 90 mil pontos, um patamar historicamente bastante elevado.

O sr. esperava esse nível de oscilação?

— Não desse nível. Mas trabalhamos com um cenário de bastante volatilidade em 2019, em função de todos os fatores. O investidor precisa se preparar para muita volatilidade na Bolsa.

Ninguém era ingênuo em achar que a discussão da reforma não seria difícil.

Enquanto a discussão estava em um campo em que prevalecia o debate técnico e econômico, isso encontrava um nível de ressonância. Mas, na hora que migra para o campo político, como agora, a reforma traz volatilidade.

Quais setores mais sofrem neste momento?

— As ações que têm causado essa grande volatilidade são as relacionadas com o governo e com os bancos, que também foram bastante impactados.

Também o setor de commodities e as empresas do sistema elétrico. Há ações que se beneficiam de uma desvalorização do real frente ao dólar, como as das empresas de celulose.

Há 15 dias, alguns bancos e corretoras recomendavam aumentar a carteira de renda variável. Falava-se em 15% do portfólio em ações para um perfil de risco moderado.

Essas previsões precisam ser reconsideradas frente ao desafio da reforma?

— O investidor precisa tomar cuidado com a volatilidade, mas precisa começar a diversificar. O brasileiro ficou muito tempo acostumado com aquilo que é o alinhamento perfeito: produtos de liquidez, com baixo risco e melhor retorno, que são os títulos de renda fixa.

Mas com taxa de juros de 6,50% ao ano, esse mundo passa a não ser tão perfeito e confortável assim.

O sr. disse que a Bolsa mudou de patamar. Há espaço para crescimento neste ano?

— Claro que, se olhar em dólar, ainda tem espaço para crescimento. Mas, por outro lado, se olhar em termos de fundamentos, balanços das empresas, pode ser defensável a tese de que algumas empresas e alguns setores já estão bem precificados.

A BlackRock foi pioneira no Brasil com os ETFs, fundos que replicam índices da Bolsa. Mas esse mercado não ganhou a escala que se imaginava. O que aconteceu?

— Foi uma questão de momento do País. O Brasil, até pelas características macroeconômicas, sempre contou com uma previsibilidade menor na economia.

No final das contas, ativos domésticos como CDBs sempre foram predominantes.

Eu atribuo essa dificuldade muito a um mercado mais fechado, de alguma forma monopolizado pelas grandes instituições.

Muitos investidores reclamam do preço dos ETFs da gestora. Enquanto o Bova11, o mais popular da empresa, tem taxa de administração de 0,54% ao ano, o Dov11, do Itaú, que replica o mesmo índice, tem taxa de 0,3%. Não está no momento de rever os preços dos produtos?

— A revisão de portfólio é um exercício permanente. Esse produto está em revisão, mas não se resume ao preço. O preço faz parte, é uma variável, mas não é a única.

Pelo histórico de nosso produto, a gente tem um nível de liquidez e volume de negociação maior do que os outros produtos do mercado e achamos que esse é um atributo importante.

Isso envolve o lançamento de fundos multimercados, nicho que ainda são tímidos?

— Temos um portfólio acanhado no Brasil. Um foco, inegavelmente, é ampliar a gama de ETFs no Brasil. Ficamos com o olhar viciado no Bova11.

Mas há alternativas de diferentes estratégias de ETFs, inclusive ETFs Ativos.

Os nossos multimercados são com ativos no exterior. Se o veículo mais adequado para ampliar o acesso do investidor aos ativos internacionais for esse, vamos ampliar também a oferta de multimercados.

  

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