Marinha e Exército realizam exercícios de guerra no Pantanal 01/03/2008
- João Arruda - Jornal Cacerense com foto de Ana Lúcia Fornanciari - AE
Cerca de 900 homens, trasportados por embarcações de guerra do Comando da ¨Frotilha do Matto Grosso¨, com sede em Ladário (MS), estão baseados em Cáceres, desde a última sexta-feira, para uma operação conjunta, a partir de segunda-feira, com o Pelopes (Pelotão Especial) e duas companhias de fuzileiros.
Os exercícios de guerra serão realizados no trecho compreendido entre a localidade de Barranco Vermelho até o Ninhal do Presidente, na calha do rio Paraguai, com simulações de combate -- incluindo cdisparos de canhões e metralhadoras, segundo o ¨Jornal Cacerense¨.
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O trecho do Teatro de Operações será interditado para navegação.
Desde a ultima sexta, a cidade de Cáceres recebeu os navios que, além da tripulação de cerca de 300 homens distribuidos em cada embarcação, trouxe a bordo o Grupamento de Fuzileiros Navais, que simulará a tomada de uma ¨cabeça praia¨ e outros exercícios conjuntos com militares do 2º Batalhão de Fronteira.
Além desse efetivo, a Marinha deslocou dois helicópteros para área. Parte do contingente do Exército seguirá em carros de combate pela estrada de Morrinhos até a localidade de Barranco Vermelho, uma antiga charqueada hoje desativada.
Ambientalistas contestam essa mlovimentação de tropas no Pantanal, principalmente proximo a locais de reprodução de aves de animais. Já os comandantes militares defendem a ação como forma de adestramento da tropa para uma eventual ameaça estrangeira.
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Comentário de joao arruda (joaoarrudah@hotmail.com) Em 02/03/2008, 14h16
canhões
O Villa não mostrou mas tem fotos de Ana Lucia de canhões 76 ml, 40 ml metralhadoras .40 etc, aliás quando esteve por aqui em sua produção este bugre deu minicusla cooperação ou to enganado...
Comentário de Valéria del Cueto (dc.cia@terra.com.br) Em 02/03/2008, 13h17
EU TAMBÉM QUERO!
Estou me oferecendo como volutária do Exército Brasileiro para este treinamento contra a "ameaça estrangeira no Pantanal". Como frequentadora da área considero seríssima a posibilidade de uma invasão de tropas paraguaias ou quem sabe bolivianas na nossa fronteira.(!)
Enquanto elas não chegam terei o maior prazer em navegar nas águas calmas, belas e serenas do rio Paraguai. Aproveitarei para observar a migração de aves e animais que passam pela região, entre um estrondo de canhão e outro.
Recomendo uma parada especial em Porto Índio, onde há uma agradável base militar a beira da Baia da Gaíva. Se der, antes da "invasão", sugiro um pit stop em Puerto Gonsalo, a perigosissíma base militar boliviana. Quando passei por lá, em 1999, fui muito bem recebida pelo tenente que comandava o destacamento, mas esta receptividade calorosa pode ter mudado nos últimos 10 anos, será?