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DIA A DIA

BC sobe juros básicos após três anos e taxa vai a 11,75%
16/04/2008 - Eduardo Cucolo - Folha Online

O BC (Banco Central) anunciou nesta quarta-feira (16) o primeiro aumento da taxa básica de juros desde maio de 2005. O Copom (Comitê de Política Monetária) decidiu elevar, por unanimidade, a Selic em meio ponto percentual, de 11,25% para 11,75% ao ano. É a maior taxa desde junho de 2007, quando a Selic era de 12%.

A decisão foi duramente criticada por representantes do comércio, da indústria e pelas centrais sindicais. Após a decisão, o mercado já espera outras altas nas próximas reuniões.

¨Avaliando a conjuntura macroeconômica e as perspectiva para a inflação, o Copom decidiu, por unanimidade, elevar a taxa Selic para 11,75% ao ano, sem viés. O comitê entende que a decisão de realizar, de imediato, parte relevante do movimento da taxa básica de juros irá contribuir para a diminuição tempestiva do risco que se configura para o cenário inflacionário e, como conseqüência, para reduzir a magnitude do ajuste total a ser implementado¨, afirma comunicado divulgado pelo Copom.


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Embora a alta dos juros já fosse esperada, a maioria dos economistas apostava em um aumento menor, de 0,25 ponto percentual. Uma parte do mercado avaliava, no entanto, que o BC deveria promover um aumento mais forte dos juros agora para evitar que a inflação ficasse fora de controle.

O aumento dos juros era esperado desde a divulgação da ata da última reunião do Copom, quando o BC mostrou estar preocupado com o crescimento da inflação nos últimos meses e informou que uma elevação da taxa fora discutida pelo grupo.

A decisão de hoje deve promover grande movimentação amanhã no mercado financeiro, já que a decisão foi divulgada depois do fechamento dos negócios na Bovespa (Bolsa de Valores de São Paulo).

Os fundos de renda fixa, por exemplo, devem registrar perdas nos próximos dias. O mesmo pode acontecer com a Bolsa, já que os juros maiores reduzem os ganhos das empresas. É possível também que haja mudanças nos juros bancários --que já registraram alta recentemente, antecipando a decisão do Copom-- e nas taxas praticadas no comércio.

Também se espera uma queda maior da cotação do dólar. A moeda norte-americana acelerou a tendência de baixa nas últimas semanas e fechou hoje no menor nível desde maio de 1999 ante o real. Isso acontece porque, com o aumento dos juros por aqui, fica mais atrativo para os investidores estrangeiros trazerem dinheiro para o Brasil.

Independentemente da decisão de hoje, o Brasil continuaria como o país com a maior taxa real de juros do planeta. Com elevação de 0,5 ponto percentual, segundo estudo da UpTrend Consultoria Econômica, o país passa a ter juro real de 7,1% ao ano. Em segundo lugar no ranking aparece a Turquia, com taxa real de 5,6%.

Meta de inflação

Apesar da preocupação do governo com o enfraquecimento do dólar, pesou na avaliação do BC os riscos inflacionários. O BC utiliza a taxa básica de juros como instrumento para manter a inflação dentro da meta, que é de 4,5% para este ano, com tolerância de dois pontos percentuais para baixo ou para cima. Com juros maiores, fica mais caro comprar; e com demanda menor, os preços também sobem menos.

A última divulgação do IPCA (Índice de Preços ao Consumidor Amplo), indicador do IBGE utilizado no sistema de metas de inflação, mostrava um aumento de preços de 4,73% no acumulado dos últimos 12 meses. Ou seja, acima do centro da meta para este ano.

O crescimento recente da inflação está sendo motivado pelo aumento na cotação das matérias-primas internacionais (as chamadas commodities) e pelo aquecimento da economia brasileira (mais gente comprando) -- o PIB deve crescer cerca de 5% neste ano, segundo previsões do governo.

Há dúvidas, no entanto, sobre o impacto do aumento dos juros sobre a economia do país. Para alguns analistas, os juros mais altos impedem a alta da inflação e garantem o crescimento sustentado do país. Para outros, a alta da Selic pode prejudicar o desempenho da economia, principalmente se a taxa continuar a subir, pois afeta os investimentos das indústrias para atender a alta da demanda.

O último relatório Focus, pesquisa do BC realizada com analistas financeiros, mostrou que o mercado aposta que a Selic irá terminar 2008 em 12,75% ao ano. Isso significa que ainda são esperados outros aumentos nos próximos meses.

  

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