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DIA A DIA

Agência classificadora faz previsão pessimista para real
03/05/2008 - Agência Estado

S&P vê enfraquecimento da moeda brasileira até o fim do ano apesar do fluxo de capitais

A diretora para ratings soberanos da agência de classificação de risco Standard & Poor´s (S&P), Lisa Schineller, afirmou ontem acreditar que o real vai se enfraquecer este ano, apesar do fluxo de capitais externo que o grau de investimento deve trazer, por conta do déficit em conta corrente (saldo de todas as transações do País com o exterior) e da redução do superávit da balança comercial brasileira.

¨Nós teremos uma depreciação por causa da conta corrente, que deve cair para um saldo negativo, e a balança comercial caindo basicamente para a metade¨, disse. Lisa destacou que a S&P está em linha com as previsões de consenso do mercado, de que o Banco Central deve elevar a taxa básica de juros, a Selic, em cerca de 2 pontos percentuais este ano.


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¨A visão do mercado é de que haverá uma alta de 2 pontos percentuais. Algumas pessoas prevêem um aumento um pouco maior, outras apostam em um menor. Eu diria que colocaria a S&P no meio¨, declarou.

Atualmente, a Selic está em 11,75% ao ano. Na última reunião, ocorrida em abril, o Comitê de Política Monetária (Copom) elevou o juro básico do país em 0,50 ponto percentual. Desde maio de 2005, o Copom não elevava o juro no país.

Na quarta-feira (dia 30), a S&P elevou a nota de risco de crédito (rating) do Brasil para grau de investimento, causando euforia no mercado local. O País é o 14º a obter a nota de grau de investimento pela S&P.

Reformas

Lisa Schineller enfatizou ainda a necessidade do Brasil de perseguir reformas econômicas que contribuam para a redução da carga da dívida pública. Segundo ela, mesmo com a relação entre a dívida e Produto Interno Bruto (PIB) acima do nível de 40%, estimado como ideal para um país que já tenha um grau de investimento, ¨o Brasil pode ser grau de investimento¨ por causa ¨do maior grau de confiança na capacidade e disposição do governo de reduzir esta dívida¨.

Cálculos

De acordo com seus cálculos, esta relação no Brasil é da ordem de 47%. Entretanto, ela destacou que ¨os esforços para trazer a política fiscal para mais perto de outros países que têm grau de investimento são chave para o Brasil continuar a subir na escala das notas de crédito de risco (ratings)¨. A executiva defendeu políticas que reforcem um declínio na relação dívida/PIB, chamando atenção para o fato de que suas previsões são de que esta relação deve ter um ¨declínio muito lento¨.

¨A política fiscal brasileira é expansionista¨, classificou, enfatizando que a expansão na arrecadação e o ambiente econômico têm facilitado as altas taxas de gastos. A diretora da S&P citou que a recomposição dos gastos e a redução em algumas despesas podem levar a uma forte redução da dívida. ¨Políticas para estimular ainda mais o crescimento também podem contribuir para a redução da dívida como porcentual do PIB¨, reconheceu.

Taxa de crescimento

Para Lisa, a taxa de crescimento do Brasil está mais forte do que era até recentemente, mas o ritmo ainda é fraco quando comparado ao de outros países emergentes. ¨Nós acreditamos que claramente houve um aumento nos gastos, acompanhado de um aumento na arrecadação. Isso não é algo que simplesmente aconteceu nos últimos dois anos, isso tem sido uma tendência dos últimos dez anos¨, explicou.

A diretora da agência de ratings afirmou que prevê uma desaceleração no ritmo de crescimento da arrecadação e, se isto se confirmar, ¨o crescimento dos gastos também deve desacelerar¨. Ela ressaltou que este é um ¨componente chave que nós incluímos em nosso conceito de uma abordagem pragmática de política progressiva¨.

Sem novidades

Segundo Lisa, esta dinâmica fiscal brasileira ¨não é algo novo¨. ¨Isso vem ocorrendo desde o fim dos anos 1990, e não é algo que deve mudar rapidamente¨, avaliou, chamando atenção para a questão das reformas. ¨Seja uma reforma da Previdência Social, seja uma reforma mais profunda em direção a outros tipos de composição de gastos governamentais¨, citou.

Para ela, ¨isso seria muito importante para manter o Brasil na sua trajetória de alta na escala dos ratings¨, afirmou, em relação a mudanças nos gastos do governo. ¨Em termos ideais, nós gostaríamos de ver a carga da dívida cair mais rapidamente¨, declarou.

  

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