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DIA A DIA

Sistema adotado em MT ajuda a economizar adubo
04/06/2008 - O Estado de S.Paulo

Um dos principais atrativos das imagens de satélite e dos mapas de produção é a possibilidade de economizar em insumos, sobretudo em fertilizantes. ´´Diagnósticos precisos e direcionados em cada parcela da propriedade tornam mais eficaz a aplicação de adubos´´, diz o diretor-técnico de uma empresa de Rondonópolis (MT), Leandro Fabiani.

O agrônomo Marcio de Souza, da Fazenda Torre, em Pedra Preta (MT), está começando a investir na tecnologia em 30.200 hectares de algodão e 1.500 de soja. Além de tornar o manejo de pragas mais eficiente, controla-se melhor a adubação, que representa 40% do custo de produção. ´´Aplicamos 250 quilos de cloreto de potássio/hectare e fazemos mais duas aplicações de adubação nitrogenada de 160 quilos/hectare cada uma. A idéia é economizar nesses insumos´´, explica.

Segundo o agrônomo Breno Hinnah, da Fazenda Farroupilha, com 14 mil hectares de soja e 9 mil de algodão, também em Pedra Preta, os mapas já permitiram economia de até 100 quilos de adubo nitrogenado/hectare no algodão, ´´o que resultou em 20% de economia´´, diz. Segundo ele, o custo do serviço varia de R$ 10 a R$ 50/hectare.


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DIRETO NO PONTO

Outra vantagem, conforme Hinnah, é que, com os mapas, são identificados pontos com produtividade de fitomassa (massa vegetal) deficiente e, com isso, pode-se agir diretamente no problema. ´´Vamos até o local apontado e verificamos se há infestação de praga, ataque de doença, compactação de solo ou se é problema de fertilidade´´, explica.

Hinnah explica que os mapas são ´´interpretados´´ por funcionários da fazenda e pela empresa que presta o serviço.

Em relação ao controle de pragas e doenças, Souza, da Fazenda Torre, defende o uso racional de defensivos. Pelo monitoramento no local, um técnico cobre uma área de 600 hectares e preenche uma ficha de levantamento. ´´No algodão, a cada três dias, tem que ter um técnico dentro do talhão fazendo a vistoria, sobretudo por causa do bicudo´´, explica. Para começar, serão monitorados 3 mil hectares via satélite e a fazenda está negociando com uma empresa o preço do serviço, que deve sair por R$ 11/hectare.

´´Em áreas muito grandes, a inspeção visual é muito trabalhosa e até inviável´´, diz o professor Jaime Maia dos Santos, da Unesp de Jaboticabal (SP). Santos conta que grandes sojicultores de Mato Grosso, com área superior a mil hectares, utilizam o monitoramento por satélite para detectar, por exemplo, a presença de nematóides, ´´detectados por reboleiras (manchas amarelas) e ´´buracos´´ na lavoura, pois a planta atacada não cresce e deixa partes do solo descobertas´´, diz.

USO MAIS AMPLO

Segundo Fabiani, o monitoramento da lavoura por imagens de satélite não é uma tecnologia nova no campo, mas as ferramentas disponíveis hoje permitem uma utilização mais ampla pelo produtor, tornando o custo-benefício mais interessante. ´´O serviço custa a partir de R$ 5/hectare, dependendo do cultivo e de quantas imagens o produtor deseja.´´

Cana-de-açúcar, soja, milho e algodão são as principais culturas em que a tecnologia é empregada. Para Fabiani, ela pode ser viável para pequenos e médios produtores. ´´O custo por hectare não é significativo em relação ao custo de produção para aquelas culturas.´´

Além disso, o tamanho da propriedade não é pré-requisito porque o mapeamento é realizado por parcela (talhões) e não pela área total da propriedade. ´´Temos como cliente uma usina que contratou o serviço para parcelas da área total que variam de 5 a 26 hectares.´´

O diretor de uma empresa de Jaú (SP), Helcio Marcelo De Russi, diz que o valor do serviço pode custar a partir de R$ 0,45/hectare. ´´Uma opção para baratear o custo é que pequenos e médios produtores geograficamente próximos formem grupos ou procurem uma cooperativa que torne viável o uso da tecnologia.´´ Para o diretor-executivo de uma empresa de Santa Maria (RS), Diogo Ferreira, a ferramenta permite ´´sair da agricultura feita pela média e entrar no manejo por metro quadrado´´, diz. ´´Otimiza o uso de insumos e aumenta a produtividade.´´

  

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