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DIA A DIA

Lavoura mapeada via satélite
04/06/2008 - Fernanda Yoneya - O Estado de S.Paulo

Com fotos feitas do espaço, é possível ver com detalhes variações de produção e corrigir a tempo os problemas

Na busca constante por economia e ganhos de produtividade na lavoura, produtores têm à disposição uma ferramenta a mais para auxiliar no gerenciamento da lavoura: as imagens de satélite. É uma das tecnologias que compõem a agricultura de precisão e vem sendo cada vez mais empregada principalmente por proprietários de áreas muito extensas.

A tecnologia envolve a geração de mapas de produtividade a partir de imagens obtidas por satélites. Com esses dados, o produtor vê no mapa pontos onde há menor produtividade e investiga, no campo, o problema. ´´A imagem de satélite gera dados. Interpretada, vira informação que, sistematizada, vira mapas para orientar o produtor´´, diz o chefe de Pesquisa, Desenvolvimento e Inovação da Embrapa Monitoramento por Satélite, Alexandre Coutinho.


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Segundo o pesquisador, áreas muito extensas dificilmente têm o mesmo potencial. ´´A vantagem da tecnologia é que o produtor localiza pontos deficientes para uniformizar a produção´´, explica. ´´É uma maneira de mapear o solo e corrigir o problema no local certo.´´

O gerente agrícola Julio Vieira de Araújo, da Usina São José da Estiva, em Novo Horizonte (SP), diz que a tecnologia tem boa aplicação nos 22 mil hectares de cana. O mapa, dotado de coordenadas de latitude e longitude, aponta os diferentes níveis de produção. ´´Com esses dados, vamos ao campo verificar as razões.´´

TRÊS A QUATRO MAPAS

Na cana, Araújo diz que encomenda de três a quatro mapas por ano. ´´Ideal é consultá-los no início e no meio da safra. Se houver estiagem, é possível detectar pontos de secamento de cana e corrigir o problema a tempo.´´ O custo anual do serviço é de R$ 10 mil.

O técnico agrícola e administrador da Fazenda Tropical, em Pedra Preta (MT), João Paulo Ribeiro, diz que a propriedade já usa a tecnologia há dois anos. ´´Rastreamos o algodão e a soja e detectamos falhas de plantio e erosão´´, diz. A fazenda tem 3 mil hectares de algodão e 500 de soja. ´´Fazer só inspeção visual é trabalhoso´´, diz. A empresa contratada fornece mapas de produtividade para diagnosticar, por cores, onde há maior ou menor produtividade. Faz-se um levantamento na fase final de colheita do talhão, quando é possível detectar o acúmulo de massa verde.

Conforme explica Ribeiro, os pontos são identificados por GPS, o que permite a correção de falhas operacionais, doenças, pragas e problemas de fertilidade no solo. Os mapas mostram três níveis de cores. ´´Pode-se ter uma visão panorâmica da lavoura.´´

Nos mapas adquiridos pelo Grupo Bom Futuro, de Mato Grosso, que possui 290 mil hectares de lavouras, entre soja, algodão, milho, arroz e feijão, a cor verde indica alta produção; os pontos marcados em amarelo indicam produção média e as manchas vermelhas apontam baixa produtividade, explicam os agrônomos Guilherme Martinez Ruiz e Inácio Modesto Filho. Nas fazendas do grupo, a tecnologia é usada há cinco safras, no algodão e na soja, em 5% da área total. ´´Primeiro, vamos a campo confirmar o que o mapa informa. Depois, resolvemos o problema.´´ Para Modesto, o mapa identifica ´´pontos estrangulantes´´, onde é difícil acertar a adubação. O serviço sai por R$ 3/hectare.

Mapa de potencial produtivo

Culturas: A ferramenta é utilizada principalmente em lavouras de cana-de-açúcar, soja, milho e algodão

GPS: O mapa informa o tamanho da área de cada ´´classe´´ e quanto cada uma representa na área total monitorada. Um GPS localiza as áreas de interesse apontadas no mapa no campo

Custo: Quanto maior for a área, menor será o valor do serviço por hectare

Legenda: Cada empresa adota uma escala de cores diferente. No exemplo ao lado, a escala é dividida em sete ´´classes´´, e vai do verde-escuro (áreas com maior potencial produtivo) ao marrom (áreas com menor potencial produtivo)

  

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