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DIA A DIA

Chuva nos EUA gera mais pressão nos preços de grãos
17/06/2008 - Mauro Zafalon - Folha de S.Paulo

O que já está ruim pode ficar pior. O abastecimento mundial de grãos, que já não é tão bom, pode se complicar ainda mais. Boa parte da principal região produtora dos Estados Unidos está debaixo d´água, apontando para uma possível quebra de safra e para redução ainda maior dos estoques mundiais.

Iowa, principal Estado produtor de grãos dos EUA, vive a maior enchente da história e teve interrompida a rodovia I-80, principal ligação com o resto do país. Também há enchentes nos Estados de Illinois, Indiana e Wisconsin.

Mas os problemas não são apenas dos norte-americanos. Os produtores brasileiros, principalmente os de milho, têm dormido preocupados com o que pode ocorrer na madrugada. Os institutos de meteorologia apontam para forte risco de geadas, o que afetaria a produção nacional.


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Bom para os produtores que não forem afetados por enchentes ou geadas, já que os preços estão em alta, mas ruim para os que deixam de produzir e para o bolso do consumidor, que está vendo o fantasma da inflação voltar com mais força.

¨A situação nos EUA é complicada¨, disse ontem à Folha Daniele Siqueira, da Agência Rural, em Iowa.

Os norte-americanos já tinham perdido o tempo ideal de plantio de milho, que se encerrou em meados de maio, e agora estão perdendo o de soja, terminado neste final de semana. E o plantio fora do período normal significa perda de produtividade, afirma.

O plantio de soja, que já deveria ter terminado, chega a apenas 84% na média americana. Em Iowa, o percentual é de 88%, mas apenas dois pontos percentuais acima dos 86% da semana imediatamente anterior. Isso mostra que as máquinas não conseguem ir a campo para dar continuidade ao trabalho, segundo Siqueira.

Os dados de ontem do Usda (Departamento de Agricultura dos Estados Unidos) indicam que 9% da área de milho está inundada, enquanto a de soja é de 8%. Os norte-americanos já tiveram de replantar 8% das áreas de milho e de soja.

Ainda pior

O Usda já tinha diminuído a estimativa de produtividade de milho no dia 10, devido ao excesso de chuvas na região. Na avaliação do órgão governamental, a produção da safra 2008/9 recuaria de 161 sacas por hectare para 155,7 sacas. A continuidade dos efeitos climáticos sobre o plantio e a germinação do produto deve forçar o Usda a rever para baixo a produtividade.

Com essa produtividade estimada em junho, que ainda é boa, os Estados Unidos devem produzir menos de 300 milhões de toneladas de milho e ficar com estoques finais suficientes para apenas 20 dias de consumo, diz Siqueira.

Se a avaliação dela estiver correta, esses estoques serão os mais baixos desde a safra 1995/6. ¨Isso, claro, se o consumo cair, como prevê o USDA, que estima queda expressiva tanto na exportação como no uso de milho para ração.¨

Produtividade da soja

No caso da soja, mesmo que os norte-americanos consigam o plantio de 100% da área prevista para a oleaginosa, a produtividade deve cair. Estimada atualmente em 47,2 sacas por hectare pelo Usda, essa produtividade geraria uma safra de 84,5 milhões de toneladas.

Os analistas mais pessimistas, no entanto, dizem que a produtividade não passará de 44 sacas por hectare, o que derrubaria a safra para 79 milhões de toneladas.

Esses previsíveis problemas na produção mexem com os preços, que são recordes. Em Chicago, o primeiro contrato do milho foi negociado a US$ 7,33 por bushel, ontem, com alta de 22% no mês.

O mercado interno também reflete esse cenário adverso. O contrato de setembro de milho negociado na BM&F atingiu R$ 29,40 por saca, 18% a mais neste mês. No mercado físico paranaense, a saca voltou a superar os R$ 20.

A alta de preço do milho nos Estados Unidos coloca em xeque as usinas de álcool. ¨Com o milho acima de US$ 7 por bushel, essas empresas estão trabalhando no vermelho¨, afirma Siqueira.

Geadas

O frio intenso no Paraná preocupa os produtores. Em algumas regiões, como no oeste, já houve ocorrências nesta semana, mas sem grandes estragos e localizadas apenas nas baixadas, de acordo com informações do Iapar (Instituto Agronômico do Paraná).

Os estragos dessas geadas no oeste do Estado só devem ser conhecidos em quatro ou cinco dias, segundo o analista de uma cooperativa da região afetada.

  

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