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DIA A DIA

Produtor de olho nas bolsas
13/08/2008 - O Estado de S.Paulo

Boa notícia para os consumidores, não tão boa para os agricultores, a queda de preços dos alimentos, do petróleo e de outros produtos básicos alivia as pressões inflacionárias e reduz as preocupações do presidente da República e dos ministros da área financeira.

Com o esfriamento da economia americana, sinais de enfraquecimento na Europa e crédito mais caro nos principais mercados, a especulação cedeu e novas expectativas passaram a comandar os pregões das bolsas de mercadorias.

Nem a guerra no Cáucaso, com o risco de explosão dos oleodutos da Geórgia, freou a baixa das cotações no mercado de combustíveis.


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Ontem, o Departamento de Energia dos Estados Unidos cortou de US$ 127,39 para US$ 119,09 a projeção do preço médio, para este ano, do barril do petróleo West Texas International. Também caíram os preços dos metais, em Londres, e continuaram a baixar, em Chicago, as cotações do milho e do trigo.

No Brasil, já se discute se o Banco Central manterá os juros altos, ou em alta, diante da mudança de humor nas bolsas de mercadorias e dos sinais de recuo da inflação no mercado interno.

A pergunta é prematura e as autoridades monetárias não têm motivo para responder com urgência. Dúvida muito mais importante é a dos agricultores: como agir diante do novo quadro de preços?

Em breve os produtores brasileiros começarão a cuidar do plantio da próxima safra de verão, atentos às cotações internacionais. Quem já comprou fertilizantes e defensivos não tem mais como se livrar dos custos elevados. Valerá a pena, para agricultores, mais uma safra recorde no Brasil?

Dirigentes da Confederação Nacional da Agricultura e Pecuária (CNA) já mostraram sua preocupação com o aumento de custos acumulado nos últimos 12 meses. Os fertilizantes encareceram mais de 80% e os preços de outros insumos também subiram muito. O quadro se complicou, desde o mês passado, com a redução das cotações agrícolas nas bolsas internacionais. Nos 30 dias até ontem, o preço da soja caiu 25,06% em Chicago. O milho desvalorizou-se 27,11%. O trigo, 4,45%.

Mas as perspectivas para os produtores podem ser menos desestimulantes do que talvez pareçam à primeira vista. Na temporada 2008-2009, os preços poderão ficar bem abaixo dos picos alcançados nos últimos meses, mas não serão inferiores aos do ano passado, segundo as projeções de vários especialistas.

As cotações das commodities deverão recuperar-se até o fim do ano, segundo os analistas do banco de investimentos Goldman Sachs, e o movimento será liderado pelos preços da soja, do milho e do petróleo.

As estimativas divulgadas nesta semana pelo Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (Usda) também autorizam algum otimismo para os produtores brasileiros. As projeções para os preços do milho e do trigo, na temporada 2008-2009, são menores que as apresentadas há dois meses, mas não são inferiores aos preços médios de 2007-2008.

No caso do milho, os valores projetados ficam na faixa de US$ 4,90 a US$ 5,90 até junho do próximo ano. Na safra 2007-2008, o preço médio foi de US$ 4,25 por bushel. Para o trigo, as cotações projetadas oscilam entre US$ 6,50 e US$ 8,00 por bushel. O valor médio na temporada anterior ficou em US$ 6,48. No caso da soja, a diferença entre as duas safras deve ser ainda maior, porque a última estimativa de produção foi pior que a anterior. O Usda calcula cotações entre US$ 11,50 e US$ 13 por bushel, bem acima do preço médio de US$ 10,15 da safra 2007-2008.

Segundo alguns analistas, os preços dos alimentos permanecerão elevados durante alguns anos, porque a demanda, puxada principalmente pelos novos consumidores das economias emergentes, continuará a crescer. Só uma grande redução no ritmo de expansão desses países poderá deter o crescimento desse mercado.

Para o Brasil, a expansão da demanda internacional cria oportunidades particularmente importantes. Nenhuma outra economia tem condições tão boas para elevar a produção e abastecer os muitos milhões de consumidores incorporados anualmente nos mercados urbanos do mundo em desenvolvimento. Se o governo garantir ao setor agrícola o mínimo apoio necessário, a oportunidade não será perdida.

  

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