capa | atento olhar | busca | de última! | dia-a-dia | entrevista | falooouu
guia oficial do puxa-saco | hoje na história | loterias | mamãe, óia eu aqui | mt cards
poemas & sonetos | releitura | sabor da terra | sbornianews | vi@ email
 
Cuiabá MT, 23/11/2024
comTEXTO | críticas construtivas | curto & grosso | o outro lado da notícia | tá ligado? | tema livre 30.925.684 pageviews  

Hoje na História Saiba tudo que aconteceu na data de hoje.

DIA A DIA

Preço do milho cai, Brasil exporta menos e fará estoques
14/08/2008 - Roberto Samora - Reuters

Os preços do milho no Brasil caíram cerca de 30 por cento em algumas praças nos últimos 30 dias, mas o produto brasileiro continua sem competitividade no mercado internacional, o que indica que o país não conseguirá repetir as exportações de mais de 10 milhões de toneladas realizadas em 2007, disseram corretores.

Com uma safra recorde e o mercado interno acima da paridade de exportação, em meio a um câmbio pouco favorável para vendas externas, é bastante provável que os estoques brasileiros se elevem nos próximos meses, acumulando aquele cereal que poderia ser exportado, acrescentaram as fontes, destacando que isso tem pressionado os preços.

A colheita da primeira safra 2007/08 já foi encerrada, e a da segunda, conhecida como safrinha, está sendo finalizada, o que resultará em uma produção total do país de 58,4 milhões de toneladas --ante 51,3 milhões em 06/07--, para um consumo anual estimado pelo governo em 44,5 milhões de toneladas.


PUBLICIDADE


¨Com certeza, vamos fechar o ano com grandes estoques. Não tem possibilidade de exportar no momento. O milho nos Estados Unidos e na Argentina está muito barato (em relação ao brasileiro). E o mercado interno (no Brasil) paga um preço melhor do que o mercado externo¨, disse um corretor do Paraná, Estado que costuma liderar os embarques do cereal brasileiro.

Segundo o corretor, que pediu para não ser identificado, o mercado interno no Paraná está cerca de 3 reais por saca de 60 kg acima da paridade de exportação, em meio a uma forte demanda da indústria brasileira de carnes neste ano.

¨Não deve mudar a tendência¨, disse ele, lembrando que os pequenos volumes embarcados recentemente foram negociados em uma outra conjuntura.

¨Contratos novos, faz tempo que eu não escuto falar¨, destacou a fonte, lembrando que o milho de Mato Grosso que seria destinado à exportação está indo para as indústrias de aves e suínos do Sul, onde ¨liquida melhor do que para exportação¨.

Entre janeiro e julho, a Secretaria de Comércio Exterior do Brasil registra exportações de 3,3 milhões de toneladas, cerca de 1 milhão a menos em relação ao volume exportado no mesmo período do ano passado. E, nas contas do corretor, 1,7 milhão do total exportado neste ano é milho da safra passada.

¨Pela condição de preços mundiais e com o câmbio de 1,60 reais, o Brasil não é competitivo para botar milho na exportação contra a paridade do mercado doméstico¨, confirmou um trader de uma multinacional, que também pediu anonimato.

Ele ponderou ainda que a oferta maior resultante da queda na exportação não deve ter grande impacto no mercado, uma vez que o país poderá armazenar tranquilamente o produto até, pelo menos, o início da colheita da próxima safra, em 2009.

¨Se passar com 10 milhões de toneladas de estoque de passagem, não acontece nada. Temos capacidade para guardar.¨

INCAPACIDADE LOGÍSTICA

Mesmo que as condições de mercado se alterem totalmente, permitindo exportações, o Brasil não terá capacidade logística de exportar o mesmo volume registrado no ano passado, observou um outro corretor.

¨Uma pessoa me fez uma conta que mostra que teríamos de embarcar até o final do ano um navio de 50 mil toneladas por dia, sem interrupção, para conseguir atingir as 11 milhões de toneladas da Conab. Isso é impossível¨, disse Rodrigo Zobaran, da corretora Pasturas, em São José do Rio Preto (SP).

Consultada, a Companhia Nacional de Abastecimento (Conab) ainda manteve a sua estimativa de exportação.

¨Precisamos criar fluxo exportador, num ritmo que, mesmo que não atinja as 10 ou 11 milhões de toneladas que a Conab prevê, se atingir 9 milhões, já fortaleceria os preços, e pelo menos entraria em equilíbrio com o custo de produção¨, disse.

Ele lembrou que seria importante os preços se recuperarem no segundo semestre para diminuir o risco de o produtor plantar menos milho na próxima safra.

Zobaran ressaltou que as cotações caíram mais de 30 por cento em Mato Grosso nos últimos 30 dias. Segundo o corretor, na praça de Campinas (SP), referência do mercado, o milho já caiu em 30 dias 24 por cento, para 23,50 reais a saca de 60 kg.

  

Compartilhe: twitter delicious Windows Live MySpace facebook Google digg

  Textos anteriores
30/11/2023 - Cuiabá aproveita expulsão de Martinelli e vence o Fluminense na Arena Pantanal
24/09/2023 - São Paulo 1x1 Flamengo
22/09/2023 - NÃO QUER ENTREGAR SEU DINHEIRO AO SINDICATO? LULA E O STF FARÃO VC PAGAR À FORÇA
22/09/2023 - FOME ZERO-BALA!
21/09/2023 - SIM, PASSARINHOS! &NÃO PASSARÃO!!!
18/09/2023 - JUSTÍSSIMA HOMENAGEM
18/09/2023 - APARECEU O ANTIAGRO!!!
18/09/2023 - PEGADAS VERDES
18/09/2023 - JANJECA-OSTENTAÇÃO
17/09/2023 - AGINDO COMO A JUSTIÇA DE CUBA
17/09/2023 - EM COMPENSAÇÃO...
16/09/2023 - URNAS ELETRÔNICAS
16/09/2023 - DROGAS
16/09/2023 - ACABOU A FASE DO CAGANDO E ANDANDO Botafogo perde para o Galo, em Beagá, mas ainda segue líder
16/09/2023 - É DO BALACOBACO!!!
16/09/2023 -
16/09/2023 - Maconha Faz o L com foto de Lula é apreendida em SP
16/09/2023 - O INFELIZ XADREZ DE LULA
16/09/2023 - STF deveria proibir Lula sair do País
16/09/2023 - TAÍ O LADO BÃO!!!

Listar todos os textos
 
Editor: Marcos Antonio Moreira
Diretora Executiva: Kelen Marques