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DIA A DIA

Promissor, mercado quer atrair estrangeiros
02/09/2008 - Camila Anauate - O Estado de S.Paulo

Feiras desta semana reforçam potencial. Mas falta profissionalização

Desbravar a Amazônia, mergulhar em Fernando de Noronha, descer as corredeiras do Jalapão, fazer cascading nas cachoeiras da Chapada Diamantina, caminhar pela Estrada Real, escorregar nas dunas dos Lençóis Maranhenses... Alguém ainda duvida do potencial brasileiro para o turismo de aventura?

O mercado, é verdade, ainda é um tanto inexperiente, mas tem tudo para embalar. Segundo o relatório Diagnóstico do Turismo de Aventura no Brasil, produzido pela Associação Brasileira das Empresas de Ecoturismo e Turismo de Aventura (Abeta) e divulgado na semana passada, o segmento deve faturar neste ano R$ 490 milhões.


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O estudo apontou que, em 2007, cerca de 4 milhões de turistas (brasileiros e estrangeiros) foram atendidos por operadoras de aventura em todo o País - o número dobrou em relação a 2006. O mercado já conta com 1,5 mil empresas, que empregam 8 mil funcionários. No mundo, o turismo de aventura vem crescendo 20% ao ano.

Todos esses dados positivos serão reforçados a partir de quinta-feira, quando duas importantes feiras do setor serão (estrategicamente) realizadas ao mesmo tempo no Centro de Exposições Imigrantes.

A décima edição da Adventure Sports Fair vai mostrar as novidades em produtos e serviços de aventura para o mercado nacional e espera produzir R$ 95 milhões em negócios. Já a Adventure Travel World Summit, maior fórum global do setor, ocorrerá pela primeira vez fora da América do Norte. O Brasil desbancou destinos como Peru, Chile e Índia e foi escolhido como sede neste ano.

¨Uma evento dessa magnitude coloca o País na rota internacional dos especialistas em turismo de aventura¨, comemora a presidente da Embratur, Jeanine Pires. Ela explica que a feira deve atrair 600 líderes de empresas mundiais, que participarão de conferências e debates sobre o segmento. A Embratur também convidou cem operadores de turismo e jornalistas estrangeiros para visitar a feira e, depois, conhecer os principais destinos brasileiros de aventura, como Amazônia, Lençóis Maranhenses e Jalapão.

¨Temos potencial e muita demanda¨, afirma Jeanine. Baseada no estudo Demanda Turística Internacional, feito pela Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas (Fipe) em 2006, ela afirma que 19,5 % dos estrangeiros que vieram ao Brasil naquele ano disseram ter escolhido o País por motivo de ¨natureza, ecoturismo ou aventura¨.

DIFERENCIAL

O Fórum Econômico Mundial classificou o Brasil como o terceiro país do mundo em recursos naturais para o turismo. ¨Podemos aproveitar a nossa biodiversidade, os rios, o vento e as montanhas para desenvolver inúmeras atividades de aventura¨, afirma Jeanine.

O gestor técnico da Abeta, Gustavo Timo, concorda. ¨A indústria turística brasileira é gigantesca e tem uma grande variedade de produtos¨, afirma. Então por que países bem menores, como Nova Zelândia, Costa Rica e África do Sul, têm mais destaque nesse mercado? Segundo Timo, são lugares que apostaram todas as fichas no turismo de aventura. ¨Eles escolheram esse segmento como a chave do turismo e desenvolveram uma indústria completamente especializada.¨

O que falta, então, para o Brasil chegar a esse patamar? ¨Falta mais relacionamento com os mercados emissores¨, diz o técnico. E é aí que as feiras de aventura têm papel fundamental. ¨Operadores brasileiros poderão trocar experiência com especialistas internacionais.¨

Para Timo, o País já avançou muito nos últimos quatro anos, desde que a Abeta foi fundada. ¨Faltava organização e visão mais estratégica¨, opina. A realização da Summit no Brasil, segundo ele, é a recompensa para um processo longo de profissionalização do setor, que ainda está em andamento.

O programa Aventura Segura, do Ministério do Turismo, é o melhor exemplo. Criado há cinco anos, vem desenvolvendo um conjunto de normas técnicas de segurança em 16 destinos, como Foz do Iguaçu (PR), Brotas (SP) e Chapada dos Veadeiros (GO). Também promove cursos para a qualificação de mão-de-obra e de empresários do setor - alguns viajam a países com boa reputação em turismo de aventura para conhecer os modelos adotados por lá.

¨A profissionalização muda a capacidade do País de fazer negócios¨, explica Timo. ¨O turismo de aventura exige que tanto os profissionais quanto os serviços tenham um certificado de qualidade.¨ Para ele, o Brasil está no caminho certo; faltam alguns detalhes. ¨Precisamos, agora, mostrar melhor nossos produtos¨, diz.

  

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