capa | atento olhar | busca | de última! | dia-a-dia | entrevista | falooouu
guia oficial do puxa-saco | hoje na história | loterias | mamãe, óia eu aqui | mt cards
poemas & sonetos | releitura | sabor da terra | sbornianews | vi@ email
 
Cuiabá MT, 23/11/2024
comTEXTO | críticas construtivas | curto & grosso | o outro lado da notícia | tá ligado? | tema livre 30.924.409 pageviews  

Críticas Construtivas Se todo governante quer, por quê não?!!!

DIA A DIA

Queda de preços dos alimentos tem limite, diz analista
06/09/2008 - Mauro Zafalon - Folha de S.Paulo

A queda nos preços dos alimentos, apontada atualmente pelos índices de inflação, tem limites. Mesmo com esses recuos, o consumidor vai continuar sentindo no bolso a forte pressão dos preços dos alimentos, que continuam em patamares elevados.

Além disso, alguns produtos básicos, como arroz e feijão, após recuo no início deste semestre, retomaram o caminho de alta nas últimas semanas no campo, tendência que os índices de inflação devem mostrar em breve.

O cenário econômico que se desenhou nesta semana também pode ser um freio à queda interna de alguns alimentos, que têm como base de negociação o dólar, agora mais valorizado diante do real. São os casos do óleo de soja e do trigo.


PUBLICIDADE


A indefinição quanto à produção e aos estoques mundiais de grãos, devido ao andamento da safra nos EUA, também traz incertezas sobre os preços.

¨A fase de queda de preços dos alimentos já está perdendo fôlego e não há uma tendência dessa continuidade¨, na avaliação de Paulo Picchetti, coordenador do Índice de Preços ao Consumidor Semanal da cidade de São Paulo, da Fundação Getulio Vargas.

Os alimentos tiveram mudança de preço relativo, e ficaram mais caros, mas o lado positivo foi o aumento da oferta, diz Picchetti.

Cada produto deve ter uma reação diferente. Estudo feito pelo economista mostra que a alta dos alimentos ocorrida a partir de 2007 foi, na verdade, uma recomposição dos baixos preços ocorridos em 2005 e em 2006, quando os consumidores foram beneficiados.

Os aumentos dos preços no atacado nesse período foram bem mais fortes do que os do varejo, mas a chegada da pressão no bolso dos consumidores ocorreu de forma muito mais acentuada em alguns produtos do que em outros.

O estudo de Picchetti tomou como base produtos que representam 30% do peso dos alimentos no IPC.
Essa volta do aumento dos preços do arroz no campo, que será refletida pelo atacado, pode demorar até seis meses para chegar à mesa do consumidor. E apenas 58% dos reajustes do atacado serão repassados para o varejo.

Pressão maior

Já os aumentos nos preços do feijão no atacado vão demorar apenas um mês para chegar aos consumidores, mas nesse caso a pressão é bem maior: 89% da alta do atacado vai para a mesa do consumidor.

O maior repasse ocorre no setor de carne bovina. Um mês após a alta dos preços no atacado, o consumidor recebe 91% desse aumento. Já o trigo tem um dos menores repasses. Apenas 18% do aumento do cereal é repassado para o pãozinho.

O analista Carlos Cogo diz que ¨o arroz terá uma gradual e lenta recuperação¨ e os preços, que haviam caído após o pico de maio, podem voltar aos patamares daquele mês. Não há risco de desabastecimento e o país termina o ano com estoques suficientes para 30 dias, mas há demanda, segundo ele.

Um dos sinais dessa demanda é que todo o arroz colocado em leilão pelo governo tem sido arrematado.
Outro produto que chegará mais caro à mesa dos consumidores nas próximas semanas é o feijão, segundo o analista Vlamir Brandalizze.

¨A grande safra, que começa a ser plantada, depende de chuvas, mas há seca em algumas regiões.¨ Com isso, os preços no campo já atingem R$ 190 por saca para o feijão carioquinha.

Brandalizze não vê muita folga também nos preços da soja e, conseqüentemente, nos do óleo de soja. O Brasil está na entressafra e o dólar ficou mais valorizado.

Sobre o milho, o analista não acredita em novas quedas. O produto chegou nos mesmos patamares dos de exportação. Derivados de soja e de milho são importantes fatores de custos na produção de carnes, que também pararam de cair nas últimas semanas.

  

Compartilhe: twitter delicious Windows Live MySpace facebook Google digg

  Textos anteriores
30/11/2023 - Cuiabá aproveita expulsão de Martinelli e vence o Fluminense na Arena Pantanal
24/09/2023 - São Paulo 1x1 Flamengo
22/09/2023 - NÃO QUER ENTREGAR SEU DINHEIRO AO SINDICATO? LULA E O STF FARÃO VC PAGAR À FORÇA
22/09/2023 - FOME ZERO-BALA!
21/09/2023 - SIM, PASSARINHOS! &NÃO PASSARÃO!!!
18/09/2023 - JUSTÍSSIMA HOMENAGEM
18/09/2023 - APARECEU O ANTIAGRO!!!
18/09/2023 - PEGADAS VERDES
18/09/2023 - JANJECA-OSTENTAÇÃO
17/09/2023 - AGINDO COMO A JUSTIÇA DE CUBA
17/09/2023 - EM COMPENSAÇÃO...
16/09/2023 - URNAS ELETRÔNICAS
16/09/2023 - DROGAS
16/09/2023 - ACABOU A FASE DO CAGANDO E ANDANDO Botafogo perde para o Galo, em Beagá, mas ainda segue líder
16/09/2023 - É DO BALACOBACO!!!
16/09/2023 -
16/09/2023 - Maconha Faz o L com foto de Lula é apreendida em SP
16/09/2023 - O INFELIZ XADREZ DE LULA
16/09/2023 - STF deveria proibir Lula sair do País
16/09/2023 - TAÍ O LADO BÃO!!!

Listar todos os textos
 
Editor: Marcos Antonio Moreira
Diretora Executiva: Kelen Marques